Nº 1555
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Nº 1555-1 - (39-13)
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Nº 1555-1 – (39-13)
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JERÓNIMO EMILIANO, Santo
Confessor (1481-1537)
Jerónimo Emiliano, Santo
No século XVI, quando era tão grande o perigo de os cristãos se paganizarem devido ao falso Renascimento, Deus interveio diretamente e multiplicou os santos e profetas, que falaram sobretudo com a linguagem do amor e da caridade. São Camilo e São Caetano levantaram hospitais; São José de Calasanz abre escolas para pobres; Santo Inácio abre colégios, universidades e uma casa de refúgio; São Jerónimo Emiliano multiplica toda a espécie de beneficência, especialmente os asilos para órfãos.
A vida deste pai dos órfãos é metade sombra e metade luz. Vive cerca de 30 anos nas sombras da paixão. Nasce no palácio dos Emiliani de Veneza, no ano de 1481, e passa a juventude entre a ambição e o prazer do aristocrata do Renascimento, amigo de festas, jogador e duelista. Serve Veneza como governador e como militar. Aos 15 anos é soldado e aos 25 senador.
A desgraça abre-lhe, como a tantos outros, os olhos da alma e, na noite do abandono e da humilhação, levanta-os para o céu. Na guerra de Veneza com Luís XII, Jerónimo intervém muito ativamente. Tinha 28 anos, Sitiado na praça de Castelnuovo, resiste como herói. O governador abandona a praça aproveitando a noite e Emiliano coloca-se à frente da guarnição, até que a fortaleza se transforma num montão de ruínas. O resultado foi ser preso e metido num calabouço. Neste as trevas dão-lhe luz e começa a meditar pela primeira vez no assunto transcendente da alma.
Uma tarde aparece ele inesperadamente em Trevino com as cadeias e as chaves da prisão afim de colocá-las no altar da Mãe de Deus. Diz-se que Virgem Maria lhe apareceu na masmorra, quebrou as cadeias e lhe abriu a porta.
Regressa a Veneza, mas não já como aristocrata e senador; é mendigo voluntário, é apóstolo, é pai de todos os necessitados. Recebe o sacerdócio em 1518 e dedica-se por completo a todas as obras de caridade. A peste e a fome de 1528 oferecem-lhe campo fecundo de misérias e males para remediar. Funda hospitais, hospícios e casas de refúgio. Corre e multiplica-se com o alforge ao ombro, mendiga o pão, senta-se para comê-lo ao lado duma fonte e convida todos os mendigos. Sempre alegre, bem disposto, parece o retrato da caridade.
Quando exalta as alegrias da pobreza, o seu rosto ilumina-se e as palavras parecem chamas. Vai de igreja em igreja e de hospital em hospital; visita as casas e os antros dos pobres, para deixar a esmola, a resignação e o conforto da fé. Volta sempre ao seu lugar, acompanhado por todos os pequeninos que não têm pai nem mãe. Cada dia parece que há mais órfãos e Jerónimo converte-se em, pai e mestre de todos. Em Somasca estabelece a casa central da Ordem dos Clérigos Regulares, por isso chamados de Somasca.
Jerónimo falece em 8 de Fevereiro de 1537, e conta-se que São Carlos Borromeu, fazendo bastantes anos depois a visita pastoral em Somasca, deu conta da presença do corpo do Santo pelo odor que exalçava o seu túmulo. Pediu um turíbulo, aproximou-se do sepulcro e incensou-o. Eram os princípios da veneração pública, que viria a decretar Clemente XIII em 1767.
JACOBA ou JAQUELINA, Beata
Viúva (123)
Jacoba de Settesoli constituiu, com Santa Clara, o par de senhoras mais estimadas por São Francisco. Este conheceu Jacoba provavelmente em 1212. Tinha ela então cerca de vinte e dois anos, e pertencia à primeira nobreza romana. Tendo enviuvado de Graciano Frangipani, teria sem dúvida abraçado a vida religiosa se a educação dos dois filhos e a necessidade de lhes assegurar o património não a tivessem impedido. Limitou-se assim a entrar para ordem terceira. Era mulher forte e que bem mereceu, pela sua energia viril, o nome de «Frei Jacoba» com que São Francisco a fez passar à posteridade.
Durante as visitas à Cidade Eterna, o Poverello era muitas vezes seu hóspede e comia em casa dela um doce excelente chamado «mortairol» feito de açúcar, amêndoas e outros ingredientes pisados num almofariz. Em reconhecimento das suas atenções afetuosas, o santo presenteou-a com um cordeiro que, no dizer de São Boaventura, «parecia ter sido educado por ele para a vida espiritual». seguia a dona até à igreja, ficava parado enquanto ela rezava e voltava na sua companhia para casa. Se, de manhã, Jacoba tardava em acordar, o cordeiro vinha dar-lhe turras com a cabeça e balava aos seus ouvidos, para a obrigar a ir às suas devoções.
Alguns dias antes de deixar o mundo, o Poverello mandou dizer a Jacoba o seguinte: «Põe-te imediatamente a caminho, se me queres tornar a ver. traz contigo o que for necessário para o meu enterro e algumas daquelas boas coisas que me davas a comer quando eu estava doente em Roma». Jacoba partiu logo, levando consigo o que era necessário para sepultar o Poverello: um véu para lhe cobrir o rosto, a almofada onda a cabeça repousaria no caixão, e o lençol de crina que deveria envolver o corpo, e toda a cera necessária para a velada e o funeral. Também lhe levou os doces de amêndoa que ele desejava, mas que mal conseguiu provar.
Além de muitos outros desgostos, Jacoba teve o de sobreviver a todos os que amava: aos dois filhos e a todos os netos. Passou os últimos anos em Assis, a fim de estar perto dos que tinham conhecido São Francisco. Foi sepultada perto dele, na grande basílica da Úmbria e sobre o seu túmulo puseram a seguinte inscrição: HIC REQUIESCIT JACOBA SANCTA NOBILISQUE ROMANA (aqui descansa Jacoba santa e nobre romana).
JOSEFINA MARGARIDA FORTUNATA BAKHITA, Santa
Religiosa (1947)
Josefina Bakhita, Santa
Dificilmente se encontrará na hagiografia da Igreja caso semelhante ao de Josefina Bakhita, que veio ao mundo em terras do Sudão (África) por volta de 1870, de pais pagãos. Desconhece-se o seu nome de origem, pois o trauma causado pelos espantosos sofrimentos da infância e adolescência levaram-a a esquecer o próprio nome. Foram os seus raptores que – por ironia da história – a apelidaram de Bakhita, que quer dizer afortunada.
Apesar de ser de família rica, logo de pequena começou a sofrer ao presenciar o rapto de uma irmã mais velha. Dois anos depois, quando contava cerca de nove primaveras, também ela teve a mesma desgraça. Submetida a terríveis sevicias, caminhou com muitos outros prisioneiros durante dias seguidos. Numa noite conseguiu fugir com uma companheira, mas terminou por cair nas unhas de outros negreiros, que a venderam a um oficial turco. Este entregou-a ao tirânico poder da esposa, mulher sem sentimentos, que mais parecia uma fera selvagem. É impossível descrever quanto a inocente criança sofreu nas mãos daquela sádica criatura. Basta dizer que a sujeitou ao tormento espantoso da tatuagem, abrindo-lhe feridas no corpo e cobrindo-as com sal.
Deus, porém, protegeu aquela vítima inocente, dispondo as coisas de tal forma que em 1884 fosse comprada pelo cônsul italiano em Cartum. Ele depois levou-a para o seu país e deu-a de presente a um amigo, que tinha em casa um administrador muito piedoso e empenhado na difusão da fé católica, Este tratou logo de ensinar os rudimentos da doutrina cristã à empregada negra, que não tinha religião nenhuma, mas possuía uma alma bem disposta. Com efeito, quando ainda era escrava, ao contemplar o céu estrelado, exclamava: «Que patrão tão poderoso, que acende tantas luzes!».
Em Veneza foi admitida ao Pio Instituto dos Catecúmenos, dirigido pelas Irmãs Canossianas. Em 1889 ela pediu para ficar com as religiosas e que a não forçassem a voltar para casa da familia que a havia recebido e agora exigia o seu regresso para a levar consigo para África. Felizmente, as Irmãs conseguiram por meio de um cardeal que o Governo italiano declarasse a escrava africana livre, com direito a escolher o seu futuro.
Estando bem instruída nas verdades da fé, no dia 9 de Janeiro de 1890 foi batizada com o nome de Josefina Margarida Fortunata Bakhita. Nesse mesmo dia recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão. Podemos imaginar os sentimentos de júbilo que inundaram, a alma pura daquela jovem sudanesa, que de escrava passou a ser filha de Deus. Estes sentimentos vão renovar-se sete anos mais tarde, a 8 de Dezembro de 1896, quando – depois de haver ingressado no noviciado das Irmãs Canossianas – pronunciou os votos de pobreza, castidade e obediência. Agora era não só filha de Deus, mas também esposa do Cordeiro Imaculado.
Em toda a sua vida, Josefina Bakhita foi profundamente humilde, virtude que a acompanhou até à morte. A par da humildade, sobressaiu na obediência e no amor a Deus e ao próximo, desempenhando com alegria todos os ofícios que as Superioras lhe confiaram: cozinheira, porteira, sacristã e enfermeira. O que mais lhe custou foi ter de percorrer as diversas cassas do Instituto numa promoção em favor das missões. Sujeitou-se, no entanto, sem palavra de queixa.
Em 1945 celebrou com alegria os 50 anos de vida consagrada. Os tormentos que padecera na sua infância deixaram-na marcada para o resto da vida. Com o andar dos anos foram-se acentuando os seus efeitos negativos. Começou por sofrer de artrite e sentir dificuldades na respiração e no caminhar. No Inverno de 1947 foi atacada por uma pneumonia dupla. Sentindo que a morte se aproximava, pediu o sacramento da santa Unção que recebeu com sinais de grande fervor. No dia 8 de Fevereiro desse ano, partiu para os braços do Pai.
Deus, que glorifica os humildes, glorificou a antiga escrava sudanesa com as honras da beatificação – a que assistiram, centenas de milhares de pessoas, provenientes de 60 países dos vários continentes – no dia 17 de Maio de 1992. Foi canonizada a 12 de Outubro de 2000. AAS 71 (1979) 460-4; I. ZANOLINI, Bakhita, Roma, 1961.
Eugenia, Santa
Fundadora
Fundadora
Febrero 8
Era una oración de confianza. Esta disposición iba creciendo en ella cada vez más y con mayor intensidad. Centró su mundo interior en la Eucaristía, la única que da alas para volar por el firmamento de la santidad. Se entregó a vivir la caridad tan a tope, que incluso llegaba hasta preocuparse por las almas del purgatorio. Lo veía todo bajo el prisma de la comunión de los santos. Y pensando en todo esto, fundó una asociación de 6.000 mujeres que buscaran y miraran esta comunión. Para darse cuenta de que no eran sueños suyos, se fue a Ars, en donde estaba el cura Juan Bautista Vianney. Le hizo la consulta sobre su proyecto divino. Y el santo Cura de Ars, mundialmente conocido, le respondió que como era cosa de Dios, siguiera adelante. Otra de las misiones de estas Hermanas es la educación de los niños, sobre todo en el tema de la catequesis y las misiones. Nació en Lille en 1825 y murió en 1856. ¡Felicidades a quienes lleven este nombre!
93851 > Beati Alfonso de Riera, Francesco de Aretto, Dionisio Rugger e Francesco Donsu Mercedari 8 febbraio
40020 > San Giacuto Monaco 8 febbraio MR
26050 > San Girolamo Emiliani (Miani) Fondatore 8 febbraio - Memoria Facoltativa MR
40025 > Santa Giuseppina Bakhita Vergine 8 febbraio - Memoria Facoltativa MR
40050 > Beata Giuseppina Gabriella Bonino 8 febbraio MR
40100 > Sant' Invenzio (Evenzio) Vescovo di Pavia 8 febbraio MR
91090 > San Laureato Martire 8 febbraio
40010 > Santi Martiri Costantinopolitani 8 febbraio MR
40040 > San Nicezio (o Niceto) di Besancon Vescovo 8 febbraio MR
40030 > Sant' Onorato di Milano Vescovo 8 febbraio MR
40060 > San Paolo di Verdun Vescovo 8 febbraio MR
40080 > Beato Pietro Igneo Monaco 8 febbraio MR
92863 > Santa Quinta (Cointa) d’Alessandria Martire 8 febbraio MR
40000 > Santo Stefano di Grandmont o di Muret Eremita 8 febbraio MR
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho. Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas,
(sendo a Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memorian. Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000 Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com =================================== 0000000000000000000000000000000000000000000000 $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ «««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
Meus endereços:
Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
António Fonseca
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