Do site
Blog do Beckman.™
Carta de um ex-homossexual aos jovens
Posted: 11 Mar 2013 10:30 AM PDT
Michael Glatze, americano, 35 anos, ex-diretor de uma importante revista LGBT dos E.U.A. e ex-homossexual, para a juventude:
A homossexualidade me veio fácil, pois eu já era fraco.
Minha mãe morreu quando eu tinha 19 anos. Meu pai morreu quando eu tinha 13. Bem novo, eu já estava confuso sobre quem eu era e como eu me sentia acerca dos outros.
Minha confusão sobre “desejo” e o fato de que eu percebia que me sentia “atraído” aos rapazes fez com que eu me colocasse na categoria “gay” com a idade de 14. Com 20 anos, saí do armário diante de todos ao redor de mim.
Com 22, me tornei editor da primeira revista dirigida ao público gay jovem. Seu conteúdo fotográfico era quase pornográfico, mas eu imaginava que eu poderia usá-la como plataforma para coisas maiores e melhores.
Em seguida, nasceu a revista Young Gay America (América Gay Jovem). Seu objetivo era preencher a lacuna que a outra revista (para a qual eu havia trabalhado) havia criado — isto é, qualquer coisa não tão pornográfica, dirigida à população de americanos gays jovens. A revista Young Gay America decolou.
Os gays reagiram com alegria à revista Young Gay America, que recebeu prêmios, reconhecimento, respeitabilidade e grandes honras, inclusive o Prêmio Nacional Papel Modelo da grande organização gay Equality Forum (Fórum da Igualdade) — que foi dado ao Primeiro Ministro do Canadá Jean Chrétien um ano depois — e muitas oportunidades para aparecer nos meios de comunicação, do canal da TV pública até a capa da revista Time.
Produzi, com a assistência da TV pública e do Fórum Igualdade, o primeiro filme documentário a lidar com a questão do suicídio entre adolescentes gays, “Jim In Bold”, que viajou o mundo e foi premiado em muitos festivais.
Young Gay America criou uma exposição de fotos e estórias de jovens gays da América do Norte, que foi levada em viagem pela Europa, Canadá e partes dos Estados Unidos.
Young Gay America lançou a Revista YGA em 2004, para fingir ser um complemento puro para as revistas de bancas dirigidas aos jovens gays. Eu digo “fingir” porque a verdade era, YGA era tão prejudicial como todas as outras revistas do tipo no mercado, mas era mais “respeitada”, porque não era explicitamente pornográfica.
Levou quase 16 anos para eu descobrir que o homossexualismo em si não é exatamente uma “virtude”. Era difícil eu explicar meus sentimentos acerca da questão, considerando que minha vida estava muito envolvida no homossexualismo.
O homossexualismo, apresentado às mentes jovens, é por sua própria natureza pornográfico. Destrói mentes facilmente influenciáveis e confunde sua sexualidade em desenvolvimento, porém só vim a reconhecer isso quando eu tinha 30 anos.
A Revista YGA esgotou a venda da sua primeira edição em várias cidades da América do Norte. Havia apoio extremo, de todos os lado, para a Revista YGA; escolas, grupos de pais, bibliotecas, associações governamentais, todo o mundo parecia querer a revista. Atingiu em cheio a tendência de “aceitar e promover” o homossexualismo, e eu era considerado líder. Fui convidado para dar palestra no prestigioso Fórum JFK Jr. na Faculdade Kennedy de Governo da Universidade de Harvard em 2005.
Foi depois de ver minhas palavras numa fita de vídeo dessa atuação que comecei a ter dúvidas sérias quanto ao que eu estava fazendo com minha vida e influência.
Não conhecendo ninguém de quem eu poderia me aproximar com meus questionamentos e dúvidas, voltei-me para Deus. Desenvolvi um relacionamento crescente com Deus, graças a uma crise debilitante de dores intestinais provocadas pelas condutas em que eu estava envolvido.
Logo, comecei a entender coisas que eu jamais tinha sabido que poderiam ser reais, tais como o fato de que eu estava liderando um movimento de pecado e perversão, e minha descoberta não foi baseada em dogmas religiosos.
Cheguei a essa conclusão por mim mesmo.
Ficou claro para mim, enquanto eu pensava sobre isso — e realmente orava sobre isso — que o homossexualismo nos impede de achar nossa verdadeira personalidade. Quando estamos na cegueira do homossexualismo, não conseguimos ver a verdade.
Cremos, sob a influência do homossexualismo, que a cobiça sexual não só é admissível, mas também que é uma virtude. Contudo, não existe nem um só desejo homossexual que seja desligado dessa cobiça sexual.
A fim de negar esse fato, eu havia lutado para apagar tal verdade custasse o que custasse. Eu me atirava às tentações da cobiça sexual e outras condutas usando as muitas desculpas populares que alegam que não somos responsáveis pelo que fazemos, mas somos vítimas de situações, ou nascemos assim, etc. Eu tinha plena convicção — graças ao clima social e aos líderes mundiais — de que eu estava fazendo a coisa certa.
Movido a buscar a verdade, pelo fato de que nada me fazia sentir bem, busquei dentro de mim mesmo.
O que eu descobri — o que aprendi — sobre o homossexualismo é estupendo. Minha “descoberta” inicial dos desejos homossexuais ocorreu no colégio, quando reparei que eu olhava para os outros rapazes. Minha cura ocorreu quando ficou decididamente claro que eu deveria — a fim de não arriscar prejudicar mais pessoas — prestar atenção a mim mesmo.
Toda vez que sentia a tentação de cobiçar outros homens, eu pegava a tentação e lidava com ela. Eu a chamava pelo seu nome, e então simplesmente a deixava sumir por si mesma. Existe uma diferença imensa e vital entre admiração artificial — de nós mesmos ou de outros — e admiração total. Ao nos amar completamente, não mais precisamos de nada do mundo “de fora” com seus desejos e cobiças sexuais, reconhecimento dos outros ou satisfação física. Nossos impulsos se tornam intrínsecos à nossa própria essência, sem os impedimentos provocados por nossas distrações obsessivas.
O homossexualismo permite que evitemos nos aprofundar em nós mesmos. Ficamos na superficialidade e atrações inspiradas por cobiças sexuais — pelo menos, enquanto a lei “aceita” o homossexualismo. Como consequência, um número grande de homossexuais não consegue achar sua personalidade mais real, sua personalidade em Cristo que é presente de Deus.
O homossexualismo, para mim, começou aos 13 anos e terminou logo que eu me isolei das influências externas e me concentrei intensamente na verdade interna — quando eu descobri, com a idade de 30, as profundezas da personalidade que Deus me deu.
Muitos que se encontram aprisionados ao homossexualismo ou a outras condutas lascivas vêem Deus como inimigo, pois Ele os faz lembrar quem e o que eles foram realmente criados para ser. Gente apanhada no ato de seu pecado preferiria permanecer numa “ignorância feliz” e silenciar a verdade e os que a falam, por meio de antagonismo, condenação e aplicando-lhes termos como “racista”, “insensível”, “perverso” e “discriminador”.
Não é fácil se curar das feridas que a homossexualidade provoca — obviamente, há pouco apoio para quem busca ajuda. O pouco de apoio que existe é debochado, ridicularizado e silenciado pela retórica ou criminalizado pela deturpação das leis. A fim de achar apoio, tive de investigar meu próprio estado de vergonha e as vozes “condenadoras” de todos os que eu havia conhecido. Parte da agenda homossexual é fazer com que as pessoas achem que nem vale a pena pensar em conversão — e muito menos pensar que a conversão funciona.
Em minha experiência, “sair do armário” da influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora, bela e estupenda que já experimentei na minha vida inteira.
A cobiça sexual nos tira de nosso corpo, “ligando” nossa mente à forma física de outra pessoa. É por isso que jamais dá para se satisfazer o sexo homossexual — e todas as outras relações sexuais com base na cobiça sexual: É uma rotina de obsessão, não tendo nada de natural e normal. Normal é normal — e se chama normal por uma boa razão.
Anormal significa “aquilo que nos machuca, machuca o que é normal”. A homossexualidade nos tira de nosso estado normal, de nosso estado de união perfeita em todas as coisas, e nos divide, fazendo com que fiquemos eternamente obcecados por um objeto físico externo que jamais conseguimos possuir. Os indivíduos homossexuais — como todas as pessoas — anseiam o verdadeiro amor imaginário, que realmente não existe. O problema com o homossexualismo é que o verdadeiro amor só chega quando não há nada nos impedindo de deixá-lo brilhar do nosso interior. Não conseguimos ser nós mesmos quando nossas mentes estão presas num ciclo de mentalidade grupal de cobiça sexual sancionada, protegida e celebrada.
Deus me visitou quando eu estava confuso e perdido, sozinho, com medo e angustiado. Ele me disse — por meio da oração — que eu não tinha absolutamente nada a temer, e que eu estava “em casa”; tudo o que eu precisava era fazer uma limpeza geral em minha mente.
Creio que todas as pessoas, intrinsecamente, conhecem a verdade. Creio que é por isso que o Cristianismo deixa as pessoas tão assustadas — por fazê-las lembrar de sua consciência, que todos possuímos.
A consciência nos ajuda a fazer uma diferença entre certo e errado e é uma orientadora por meio da qual podemos crescer e nos tornar seres humanos mais fortes e livres. Ser curado do pecado e da ignorância é sempre possível, mas a primeira coisa que alguém deve fazer é sair das mentalidades que dividem e conquistam nossa essência humana.
Dá para se achar a verdade sexual, contanto que estejamos dispostos e motivados a aceitar que a sociedade em que vivemos permite condutas que prejudicam a vida. Não se deve deixar que o sentimento de culpa seja desculpa para evitar as perguntas difíceis.
O homossexualismo roubou quase 16 anos da minha vida e os comprometeu com uma mentira ou outra, perpetuada por meio dos meios de comunicação nacionais dirigidos às crianças. Nos países europeus, o homossexualismo é considerado tão normal que as crianças do primeiro grau estão recebendo livros sobre crianças “gays” como leitura obrigatória nas escolas públicas.
A Polônia, um país que conhece muito bem a experiência da destruição de seu próprio povo por forças externas, está corajosamente tentando impedir a União Européia de doutrinar suas crianças com a propaganda homossexual. Em resposta, a União Europeia chamou o primeiro ministro da Polônia de “repugnante”.
Por muito tempo, eu era repugnante. Eu ainda lido com toda a culpa que sinto por esse estilo de vida.
Como um dos líderes do movimento homossexual nos Estados Unidos, tive a oportunidade de me dirigir ao público muitas vezes. Se eu pudesse desfazer algumas das coisas que eu disse, eu desfaria.
Agora sei que a homossexualidade tem tudo a ver com a cobiça sexual e a pornografia. É um pacote completo. Por isso, jamais deixarei que alguém tente me convencer do contrário, não importa que suas estórias sejam doces ou tristes. Tenho experiência própria. Conheço a verdade.
Deus nos deu a verdade por um motivo. A verdade existe para que possamos ser nós mesmos. Existe para que possamos ter parte na nossa própria personalidade individual no mundo, para aperfeiçoar o mundo. Isso não é trama irreal ou ideal estranho — isso é a Verdade.
A nossa cura dos pecados do mundo não acontecerá num instante. Mas acontecerá — se não deixarmos que o orgulho a bloqueie. E, caso você não saiba, no final quem vence é Deus.
---
Michael Glatze é um jornalista estadunidense, co-fundador da revista Young Gay America e antigo defensor dos direitos LGBT. Glatze recebeu cobertura da mídia após anunciar publicamente que deixou de se identificar como homossexual e passar a condenar a homossexualidade.
Michael Glatze nasceu em Olympia, capital do estado de Washington, nos Estados Unidos. Sua mãe era uma mulher cristã e seu pai, agnóstico.
Aos treze anos, Michael perdeu seu pai, vítima de uma doença cardíaca, e sua mãe faleceu quando ele tinha dezanove anos de idade. Glatze afirmou que ele experimentou um ambiente hostil ao cristianismo na faculdade. Aos vinte anos, quando ele se "se apresentou como gay" foi que ele foi reconhecido como parte da comunidade. Glatze obteve seu diploma de bacharel em Dartmouth College, onde se especializou em literatura inglesa e escrita criativa.
Enquanto trabalhava para a revista gay XY de São Francisco, Glatze conheceu Benjie Nycum, com quem teve um relacionamento por dez anos. Mais tarde, eles fundaram a sua própria publicação, a Young Gay America, direcionada para homossexuais masculinos jovens.
Descontente com a sua situação, Glatze procurou alguma resposta no taoísmo, no budismo, em leituras hinduísmo e do cristianismo. Segundo ele declarou, sua transformação se deu através de Jesus Cristo e começou em 2003 ao se voltar para a Bíblia. Em meados de 2005, Michael Glatze ele declarou ter desistido do estilo de vida homossexual, o qual ele classifica hoje como "errado e imoral". Em 2007, ele foi batizado na A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Porém, no mesmo ano, ele teria saído do mormonismo afirmando estar passando por um processo. Michael Glatze recebeu apoio de Matt Barber da organização Concerned Women for America. Ele próprio prefere não ser identificado como um ex-gay, mas como alguém que encontrou sua sexualidade em Deus.
______________________________________________
Post 15-3-13
ANTÓNIO FONSECA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.