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Nº 1586
11 de MARÇO de 2013
Bom
ANO D E 2 0 1 3
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Nº 1586-1 - (70-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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Nº 1586-1 – (70-13)
EULÓGIO, Santo
Eulógio, um dos mais célebres eruditos e um dos mais ilustres mártires de Jesus Cristo, nasceu na cidade de Córdova, no tempo em que os árabes eram senhores dela. Abraçou o sacerdócio, consagrando-se com maior desvelo aos estudo da Sagrada Escritura e à santificação própria e alheia.
Depois de visitar um mosteiro vizinho aos Pirenéus, dirigiu-se a Pamplona. Causou admiração, em numerosos eclesiásticos, com o seu vasto saber e altas virtudes. Descobriu vários livros até então desconhecidos, como “A Cidade de Deus” de Santo Agostinho, “A Eneida” de Virgílio, as “Sátiras” de Juvenal e os “Poemas Sagrados” de Prudêncio. Ao mesmo tempo teve conhecimento de muitos varões ilustres, cuja memória ficaria quase esquecida se o nosso Santo não a houvesse ressuscitado.
Voltou a Córdova com mais esforçado ardor apostólico: visitava as Igrejas e os mosteiros, quando Abderramão em 850, suscitou cruel perseguição contra os cristãos; e seu filho Maomé prosseguiu na mesma atitude. Entretanto, Eulógio, posto à frente da Igreja de Córdova, empregou todo o zelo em animar os que iam dando, com o sangue, testemunho da fé que professavam. E celebrou-lhes a heroicidade em livros que redigiu, com o título de Memorial dos Santos e Apologética.
Mantendo-se porém os cristãos em grande constância, foi aconselhada ao filho de Abderramão outra atitude; chamou este o indigno prelado Recaredo, que deu largas à sua ira contra os cristãos: prendeu o bispo Eulógio e os sacerdotes que pôde encontrar, encarniçando-se contra todos, mas principalmente contra Eulógio, chefe reconhecido dos fiéis. Este redigiu na prisão o Documento do martírio, dirigido às virgens Flora e Maria que estavam também presas pela fé.
Se era grande o zelo de Eulógio pela defesa da crença, antes de ser preso por Recaredo, não foi menor depois de recuperar a liberdade. Absteve-se de celebrar a Missa e de qualquer outra função do seu ministério, para não comunicar, no sagrado, com o indigno pastor; e foi esta louvável resolução, juntamente com a hospitalidade oferecida a Santa Lucrécia, que lhe mereceu a coroa do martírio.
Conduzido primeiro à presença do juiz, que de modo algum pôde abalar-lhe a constância, foi depois apresentado ao conselho do rei, para que este supremo tribunal julgasse a causa dum homem do seu carácter. Um dos conselheiros. movido de compaixão e do afecto que tinha a Eulógio, quis persuadi-lo a ceder no ardor com que manifestava a fé, a renunciar – embora só de boca, perante o tribunal – a Jesus Cristo, pois deste modo conseguiria a a liberdade e poderia continuar a exercer o sagrado ministério.
Ouviu Eulógio com o máximo horror tal proposta, e com santa intrepidez confessou e defendeu a fé, sendo por isso imediatamente condenado à morte. Quando o conduziam ao suplicio, um dos criados do rei descarregou-lhe uma bofetada terrível ; porém o santo. longe de se queixar da injúria, ofereceu-lhe humildemente a outra face, segundo o Evangelho, a qual o infeliz teve a ousadia de ferir também.
Chegado ao lugar onde ia ser decapitado, ajoelhou com o semblante radioso de alegria, deu graças a Deus pela grande mercê e, fazendo o sinal da cruz, ofereceu docemente o pescoço ao verdugo, que dum só golpe lhe arrancou a vida mortal, indo a alma pura receber a coroa da vida imortal no dia 11 de Março de 859. O corpo foi sepultado na igreja de São Zoilo, donde foi trasladado, com o de Santa Lucrécia, para Oviedo, no ano de 883.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
VICENTE Abade, RAMIRO, CLÁUDIO, LUPÉRCIO e VITÓRICO, além de mais 12 companheiros, Santos
Bispo (555)
Os suevos, estabelecidos no antigo reino da Galiza, adeptos da heresia ariana, procederam contra os católicos com mais rigor talvez do que os pagãos.
Reuniram um conciliábulo em Leão no tempo em que se encontrava ali São Vicente – abade do mosteiro dos Santos Cláudio, Lupércio e Vitórico, um dos mais vigorosos defensores da Divindade de Jesus Cristo, que era o ponto principal da renhida controvérsia. Citado por estes a comparecer no conciliábulo, com intenção de o obrigarem a subscrever a impiedade da seita, o insigne prelado apresentou-se e, cheio de valor, não só condenou a execrável blasfémia com energia inexcedível, mas declarou aos hereges que nem creria nem confessaria jamais outra fé senão a definida no 1º concílio de Niceia, por cuja defesa estava pronto a dar a vida. Os hereges, levados de extraordinário furor, despiram-no imediatamente e, colocando-o no meio do conciliábulo, retalharam-lhe o corpo com açoites; porém, horrorizados à vista do sangue a correr pelo chão, resolveram encerrá-lo numa hedionda enxovia e fazer-lhe sofrer os maiores tormentos.
Mandaram os arianos que o santo comparecesse pela segunda vez no conciliábulo e ficaram atónitos ao observar a maravilha da sua cura prodigiosa. persistindo, porém, no intento, logo lhe intimaram, com terríveis ameaças, que subscrevesse a heresia, mas debalde. Persuadidos de que a fortaleza de Vicente era invencível, condenaram-no à morte, com a circunstância de ser escutado à porta do seu mosteiro, para aterrar os monges. Levaram-no os verdugos ao lugar marcado, e descarregando-lhe um golpe mortal sobre a cabeça, separaram-lha do corpo, no ano de 555. Os monges, valendo-se do silêncio da noite, deram-lhe sepultura, próximo do lugar onde descansam os ilustres mártires Cláudio, Lupércio e Vitórico, patronos do mosteiro.
Algum tempo depois, São Vicente aparecendo, preveniu os monges que a perseguição recomeçaria, portanto que os dispostos a tudo suportar a esperassem no mosteiro, mas que os menos corajosos procurassem onde se refugiar.
Bem cedo se verificou o aviso de São Vicente, pois os hereges resolveram acabar com os monges de São Cláudio. O que tinha ficado a fazer as vezes de superior depois da morte do santo, era Ramiro, varão perfeito em todo o género de virtudes. Depois de exortar os monges à defesa da fé, mandou para as montanhas da Galiza aqueles que se não achavam com valor para entrar no combate e, descendo à igreja com doze ilustres religiosos, postos todos em oração, ficaram à espera de ser vítimas dum instante para o outro do furor ariano. Não tardaram a aparecer os hereges, que se apresentaram armados, batendo ás portas com grande ruído. Foi o santo prior abrir as portas e, ao vê-los, começou a entoar com os outros monges o Símbolo de Niceia, repetindo acentuadamente as palavras condenatórias do arianismo.
Os hereges acometeram-nos com fúria diabólica e despedaçaram-nos à força de cutiladas. Ficaram espalhados pelo chão os santos cadáveres, que os católicos puderam recolher, sepultando-os todos juntos no mesmo mosteiro, excepto o de São Ramiro, que depositaram num sepulcro de pedra tosca.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
TRÓFIMO e TALES, Santos
Mártires (308)
Trófimo e Tales, naturais de Estratónica, eram irmãos. Na perseguição de Diocleciano, foram presos como cristãos em Laodiceia por ordem do prefeito Asclepiano. O suplicio da lapidação nenhum efeito teve neles, pois pareciam defendidos contra as pedras por um escudo de ferro. Surpreendido com tal prodígio, o prefeito soltou-os por algum tempo. Mas, denunciados de novo como cristãos, professaram com toda a publicidade acreditar em Nosso Senhor Jesus Cristo. Foram condenados a ser expostos nus sobre o cavalete de execução, e a serem desfeitos em pedaços. mas continuando eles, no meio dos tormentos, a rezar e a repreender os pagãos, o prefeito ordenou serem crucificados. Os fiéis recolheram o sangue que se desprendia das feridas; depois de os mártires expirarem invocando o Senhor, os corpos foras piedosamente recolhidos, sepultados na igreja de Laodiceia e, mais tarde, transferidos para Estratónica.
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
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