antoniofonseca1940@hotmail.com
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= E U S O U =
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Nº 1487-1 – (337-12)
BIBIANA, Santa
Mártir (363)
Mártir
Subindo a César em 355 e a Augusto em 360, sendo senhor único do Império a partir de 361, Juliano Apóstata morreu no dia 26 de Junho de 363, em combate com os Persas. Tinha renegado o baptismo e, durante o seu reinado efémero, procurou aniquilar o cristianismo, substituindo-o por uma espécie de paganismo rejuvenescido, no qual parece que nem ele próprio acreditava. Deu liberdade de ação a todas as seitas cristãs, na esperança de que elas se destruíssem umas às outras; publicou leis escolares tendentes a provocar a apostasia das crianças cristãs, reservou os empregos civis e militares aos pagãos e votou ao ostracismo todos os que professavam a religião de Cristo.
Bibiana (Viviana), Santa
Sem ir até ao ponto de publicar éditos sangrentos contra eles, tornou-os por tal forma odiosos que alguns forma, aqui e além, torturados e mortos impunemente. É neste sentido que se pode dizer que Santa Bibiana foi vítima de Juliano Apóstata. Em 362, seu pai, Flaviano, antigo prefeito de Roma, foi marcado na testa com o ferrete de escravo e mandado para as Águas Taurinas, na Toscana, onde morreu das privações que sofreu. Dafrosa, sua mãe, foi decapitada. Quanto a ela, consta que foi entregue a uma alcoviteira, a quem incumbiram de a corromper. Como esta nada conseguisse, o pretor Aproniano mandou amarrar Bibiana a uma coluna e encarregou os carrascos de a azorragarem até morrer. Isto no ano de 363. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
JOÃO RUYSBROECK, Beato
Sacerdote (1293-1381)
Juan Ruysbroeck (Rusbroquio), Beato
Da vida bem simples de João Ruysbroeck pouco há para dizer; da sua obra, pelo contrário, poder-se-ia discutir longamente. João van Ruysbroeck conservou o nome da aldeia que o viu nascer em 1293. Está a uns 9 Kms ao sul de Bruxelas. O pai de João deve ter morrido cedo. Aos onze anos foi o rapaz colocado sob a direção do Mestre João Hinckaert, cónego de Santa Gúdula em Bruxelas. Sua piedosa mãe veio habitar na beguinaria vizinha, para estar muitas vezes com o filho querido, que lhe respondeu sempre com a mais terna afeição. Na escola do cabido, João foi aluno medíocre, não se interessando pelas belas letras. Mas depois tomou gosto pela teologia e desde que pôde entregou-se a ela exclusivamente. Fez parte do clero de Santa Gúdula, antes mesmo da ordenação sacerdotal, que recebeu em 1318. A mãe, falecida pouco antes, apareceu-lhe depois da primeira Missa «agradecendo-lhe com rosto tranquilíssimo, deu-lhe toda a certeza de que, por virtude da hóstia oferecida a Deus, ele a tinha totalmente libertado da pena a que estivera sujeita até então no purgatório… Nos seus desejos de vida virtuosa e contemplativa, João Ruysbroeck foi ajudado por outros dois capelães de santa Gúdula; mas em sentido oposto, encontrou também partidários do iluminismo, e em particular da seita dos Irmãos do livre espírito, contra quem escreveu os seus primeiros livros: O reino dos amantes de Deus e As Núpcias espirituais. Havia nessa altura, na floresta de Soignes, duas léguas de Bruxelas, uma casa habitada por um piedoso ermitão, Lamberto, que, a pedido dum dos companheiros de João, concordou em se afastar para deixar o posto aos três novos hóspedes. Trata-se de Groenendael, o «vale verde», que é hoje um dos belos passeios nos arredores de Bruxelas. Os restos do priorado são agora ocupados por um restaurante. A comunidadezinha ficou constituída em 1343. Em 1350, com a autorização do bispo de que dependia toda a região, os eremitas de Groenendael tomaram o hábito dos cónegos regulares de Santo Agostinho, João Ruysbroeck, eleito prior, ficou a sê-lo até à morte. A vida em Groenendael parece-nos duma simplicidade encantadora. O número de religiosos de coro não passou nunca de vinte. João entregava-se um pouco ao trabalho manual. O seu biógrafo conta que «ele costumava aplicar-se às tarefas mais vis, transportando estrume ou outras cargas grosseiras com toda a humildade… Assim acontecia às vezes que, pelo seu empenho em ajudar os servos, era para eles, sobretudo para os jardineiros – na sua simplicidade geba – mais estorvo que ajuda. Na verdade, não sabendo distinguir entre ervas más e boas, arrancava as boas ao mesmo tempo que desenraizava as más. E, coisa admirável, embora se aplicasse ao trabalho manual, só raramente era por ele perturbado nos seus exercícios piedosos». Cio uma mão trabalhava enquanto com a outra desfiava o terço. Se era desajeitado , amava a natureza e «tinha como hábito, quando sentia a inundação dos raios da luz divina, ir sozinho para o segredo dum bosque. E lá, enquanto o Espírito Santo ditava, ele escrevia tudo o que lhe vinha à mente». Mas, quando se viu estorvado pela velhice, «juntou a si, como ajudante, um dos irmãos do mosteiro, que em tabuazinhas enceradas copiava os segredos que lhe eram revelados…». As obras de João Ruysbroeck todas se destinam a expor a verdadeira doutrina espiritual, e gosta de empregar comparações e descreve de maneira saborosa o comportamento dos seus conterrâneos. O reino dos amantes de Deus e As Núpcias espirituais, anteriores à passagem para Groenendael, opunham-se aos Irmãos do livre espírito. Descreve os três estádios da vida sobrenatural: vida ativa, vida interior e vida contemplativa. O livro da mais alta verdade retoma e explica, a pedido dos leitores, algumas passagens do primeiro volume. O espelho da salvação eterna é ensino espiritual; o primeiro enumera os cortes, cada vez mais decisivos, a que tem de sujeitar-se a alma para chegar à co-habitação secreta com as três pessoas da Santíssima Trindade, e o segundo mostra a escada misteriosa pela qual nos elevamos na prática do amor até à posse íntima de Deus. A pedra brilhante. O tabernáculo. O livro das doze beguinas. Os doze pontos da verdadeira fé e As quatro tentações foram compostos em diversas circunstâncias: respostas a perguntas ou conclusões de conversas espirituais. Chegando aos 88 anos, viu as forças em declínio. A sua alma bem-aventurada, em grandes suspiros interiores e em íntimo fervor do coração, desejava, como o veado que suspira pelas fontes das águas interiores, voar para os abraços tão ambicionados do seu Esposo. Por isso, repetindo muitas vezes «Quando chegarei e aparecerei diante da face do meu Deus?» e palavras semelhantes, ele constituía para todos tão grande exemplo de devoção que, se bem estava a chorar por João que ia sair do mundo, melhor era ainda alegrar-se com ele que ia em breve gozar da felicidade eterna, desta bem-aventurança tão desejada. «Sabendo pois que desta doença grave devia em breve morrer, como ele estava ainda deitado no quarto do prior, pediu humildemente que o levassem para a enfermaria comum dos irmãos. Lá, atingido por grave ataque de febre e sofrendo ao mesmo tempo de disenteria, passou na cama quase quinze dias em grande fraqueza. Por fim, no meio dos irmãos em oração, e depois de se recomendar devotamente a eles, muito presente de espírito e com o rosto radioso, adormeceu felizmente na paz com um dulcíssimo suspiro e sem os sinais ordinários dos agonizantes. Era o ano do Senhor de 1381, no dia oitavo da beata Catarina, virgem e mártir. Tinha já mais de 88 anos e era padre havia cerca de 64». Recebeu sepultura no priorado; quando da supressão em 1783, o corpo foi transferido para Santa Gúdula de Bruxelas. Desde o princípio do século XVII estava introduzida a causa de beatificação de João Ruysbroeck, devido aos cuidados do arcebispo de Malines. Mas o culto imemorial só foi aprovado em 1908. A festa foi concedida à diocese de Malines e aos cónegos regulares de Latrão. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
RAFAEL CHYLINSKI, Beato
Sacerdote (1694-1741)
Rafael Chylinski, Beato
Presbítero Franciscano seu nome de baptismo é Melchior. Nasceu em Wysoczko (Polónia), a 8 de Janeiro de 1694. Depois dos estudos de humanidades, ingressou no exército. Em 1715 entrou no convento de Cracóvia dos Irmãos Menores Conventuais. Terminado o noviciado, fez os votos de pobreza, castidade e obediência, tomando o nome de Irmão Rafael. Seguiram-se os estudos de teologias, no fim dos quais recebeu a ordenação sacerdotal em 1717. Desde que entrou no noviciado foi modelo na prática de todas as virtudes, observando as Regras da Ordem com a máxima perfeição possível. Como sacerdote, entregou-se de alma e coração à pregação da palavra de Deus, ensino da catequese, instruções morais, administração dos Sacramentos, sobretudo o da Penitência. Juntou a isto as obras de caridade para com os pobres e doentes. É o que ressaltou João Paulo II no dia da beatificação, 9 de Junho de 1991, durante a sua visita à Polónia: «Durante esta Santa Missa foi proclamado beato um franciscano conventual, o Padre Rafael Chylinski. Era um homem de profunda oração e, ao mesmo tempo, de grande coração para com os pobres. Quando em Cracóvia, em 1736, iniciou a epidemia, dedicou-se inteiramente aos doentes, prestando todo o género de serviço, sem se preocupar com a própria segurança. Servia com dedicação os pobres, os doentes, os contagiados pela epidemia, todos aqueles que vinham ao seu convento em Lagieweniki (atualmente um bairro da cidade de Lotz); com frequência – quando já não dispunha de nenhuma outra coisa-, dava-lhes a própria porção de pão e o seu próprio manto. Pouco depois da sua morte – (a 2 de dezembro de 1741) –, teve início o processo de beatificação, mas foi interrompido devido às divisões na Polónia. O facto de que, durante um espaço de tempo tão longo, não pereceu a recordação da sua santidade, é um testemunho que Deus, quase de propósito, esperava que o seu servo fosse proclamado beato na Polónia livre. O Beato Rafael recorda-nos que cada um de nós – mesmos se somos pecadores – foi chamado ao amor e à santidade. AAS 84 (1992) 564-66; L’OSS. ROM. 30.6.1991. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
bispo e Mártir,
Iván Slezyuk, Beato
Martirológio Romano: Em Stanislaviv, na Ucrânia, beato Iván Slezyuk, bispo mártir, a quem o Senhor outorgou a palma eterna por seu ministério clandestino, levado a cabo infatigavelmente entre os fieis de Rito bizantino sob um regime contrário a Deus, e por sua impávida constância em Cristo ante os perseguidores (1973). Obispo llevaba su ministerio clandestina e infatigablemente entre los fieles de rito bizantino bajo un régimen contrario a Dios. Mártir, a quien el Señor otorgó la palma eterna por su impávida constancia en Cristo ante los perseguidores. Fue beatificado por Juan Pablo II en el año 2001 junto a otros 24 mártires greco-católicos, a continuación los nombres de los beatificados: El grupo beatificado está integrado por: Mykolay Charneckyj, Obispo, 2 abril - Josafat Kocylovskyj, Obispo, 17 noviembre - Symeon Lukac, Obispo, 22 agosto - Basilio Velyckovskyj, Obispo, 30 Junio - Ivan Slezyuk, Obispo, 2 diciembre - Mykyta Budka, Obispo, 28 septiembre -Gregorio (Hryhorij) Lakota, Obispo, 5 noviembre - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Obispo, 28 diciembre -Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 marzo - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 junio - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 junio .- Román Lysko, Sacerdote, 14 octubre - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 mayo - Petro Verhun, Sacerdote, 7 febrero - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 octubre - Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 mayo - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 junio - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 junio - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 junio - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Mayo - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 mayo - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julio - Olympia (Olha) Bidà, Suora, 28 enero - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 agosto - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junio (as datas indicadas correspondem às de seu martírio) Texto reproduzido com autorização de Vatican.va
Religiosa Clarissa,
María Ângela Astorch, Beata
Martirológio Romano: Em Múrcia, em Espanha María Ângela Astorch, abadessa da Ordem das Clarissas que ehumilde y entregada aà penitencias, dava bons conselhos tanto as monjas como aos laicos (1665). El 1 de septiembre de 1592 nacía en Barcelona Jerónima, cuarto vástago del matrimonio Cristóbal e Isabel Astorch. Su padre, que pertenecía al gremio de libreros, desempeñaba un cargo público importante. Su madre, heredera de una cuantiosa fortuna, era una dama de acendrada religiosidad. DonaIsabel falleció en 1593, cuando la pequeña Jerónima contaba apenas diez meses. Hubo de ser confiada a los cuidados de una nodriza en el pueblo de Sarriá. Cuatro años más tarde moría don Cristóbal. La huerfanita creció hasta la edad de nueve años en casa de su aya, que la quería como una verdadera madre. Escribe ella recordando aquellos años: «Era yo la alegría y el entretenimiento de todo el lugar. Mi esparcimiento era jugar con pájaros, los cuales tenía en abundancia y muy hermosos, y con las aves del cielo. Y, a las tardes, tomar la fresca con la luna, saliendo a lugares solos de mucha arboleda...».Frisaba en los siete años cuando un día, por haber comido «almendrillas verdes», se puso tan mala que todos la dieron por muerta y aun se hicieron los preparativos para el entierro. Ella, en sus memorias, atribuye reiteradamente a la intercesión de la Madre Ángela Serafina y a la intervención prodigiosa de la Virgen María el haber vuelto a la vida. Desde entonces -escribirá más tarde- «corre mi vida por cuenta de esta divina Señora». Y añade: «Mi niñez no fue sino hasta los siete años: de éstos en adelante fui ya mujer de juicio y no poco advertida, y así sufrida, compuesta, callada y verdadera».A los nueve años la tomó bajo su responsabilidad uno de los tutores. Aprendió a leer y hacer labores. Se despertó en ella una afición incontenible a los libros, en particular a los escritos en latín. Ella misma afirma que dejaba admirado al maestro, que le daba lección, por la prontitud de captación y su fácil retentiva. A la escuela de Madre Ángela Serafina Prat El 16 de septiembre de 1603, con once años recién cumplidos, Jerónima era recibida en el convento de las capuchinas de Barcelona; el obispo en persona, don Alonso Coloma, la entregó a la fundadora, Madre Ángela Serafina Prat. Esta santa mujer había reunido en 1589 a un grupo de jóvenes colaboradoras, la más adicta de las cuales era Isabel Astorch, hermana mayor de Jerónima. Dos años más tarde obtuvo del nuncio pontificio la erección canónica de un convento de capuchinas, que desde febrero de 1603 tenía sus constituciones propias. Las vocaciones afluían numerosas, atraídas por la austeridad de vida, retiro y fervor de las religiosas, no menos que por la fama de santidad de la fundadora.Nuestra jovencita, que recibió el nombre de María Ángela, no cabía de gozo al verse en aquel recinto de santidad, donde se conjugaban armoniosamente el rigor de la penitencia con un clima familiar de sencillez y de alegría. «Lo primero que puso Dios en mi corazón -escribe- fue el parecerme las religiosas santas. Hasta el hablar unas con otras y hasta cualquier ruido que oía en casa, todo me sabía a santo. Y así me causaba todo gran devoción... Mi corazón estaba tal, que me apasionaba en querer seguirlas en todo cuanto alcanzaba a ver o saber de mortificaciones o penitencias...»Tuvo la fortuna de hallar un guía espiritual a su medida en el sacerdote aragonés mosén Martín García, forjado por muchos años en la vida eremítica. Ella le abría candorosamente su espíritu y él la iba encaminando inteligentemente hacia una piedad cada vez más interiorizada hasta introducirla de lleno en la oración mental y en la contemplación infusa. María Ángela tomó como modelos vivientes a su venerada Madre Ángela Serafina, de altas experiencias místicas, y a su propia hermana sor Isabel, favorecida asimismo con dones superiores.En cambio, tuvo que soportar la incomprensión, la dureza y hasta los malos tratos de una maestra, inmadura y celosa, que no perdía ocasión de humillarla. Le daba en rostro todo lo que a las demás, especialmente a la fundadora, les caía en gracia en la benjamina: su voz sonora y armoniosa en el canto coral, su conocimiento de los textos litúrgicos, sus modales comedidos, sus salidas de persona mayor, hasta sus actos de virtud. María Ángela sufría en silencio y se esforzaba por corresponderle con dulzura y sumisión, pero no estuvo en su mano dominar la incompatibilidad con la maestra: «Era en todo opuesta a mi natural y condición -declara-; siempre me hacía horror vivir con el modo de ser dicha sierva de Dios».Hubo otra causa particular de sufrimiento: su pasión por los libros en la lengua latina. Al entrar en el convento había traído consigo los seis tomos del Breviario, que se había hecho comprar previamente. Se hallaba ya entonces familiarizada con los latines de la oración oficial de la Iglesia, que será en adelante su alimento espiritual y su consuelo. Toda su gloria era verse rodeada de libros en latín. Niña como era, se entretenía a veces amontonando los breviarios y diurnales, que las hermanas tenían en el coro. Quedó desconsolada el día que le quitaron los tomos de su Breviario; el confesor hizo que le quitaran todos los libros en latín, y le prohibió servirse de textos bíblicos y litúrgicos en esta lengua cuando platicaba con él en el confesionario. Lo sorprendente era la propiedad con que los aplicaba y el conocimiento que demostraba de la lengua litúrgica.Cinco años hubo de pasar en calidad de aspirante, pero en régimen de noviciado. El 7 de septiembre de 1608 dio comienzo al año canónico de prueba bajo la dirección de su hermana sor Isabel, nombrada por la fundadora en sustitución de la maestra anterior. «La primavera de mi espíritu», llama aquel tiempo de intensidad contemplativa y ascética, para el que tomó como abogado y guía al evangelista san Juan. Ella misma nos ha dejado un esbozo de los sensatos criterios formativos de su santa hermana; inculcaba la responsabilidad personal: cada novicia había de llegar a ser «maestra de sí misma». Lejos de mimar a su hermanita, se mostró con ella calculadamente seca y hasta huidiza. Esto y las tentaciones y pruebas de espíritu que la afligieron en ese año la ayudaron a madurar internamente. Entre otras molestias del enemigo, una fue la tentación de pasarse a otra Orden de ritmo más monacal y solemne, «para vacar más libremente a la oración y lectura de libros espirituales».Por su cultura superior y su madurez, fue encargada de instruir a sus compañeras de noviciado. Y esto también le atrajo su dosis de mortificación; la apodaban la «maestrita».La vida de la fundadora, Madre Ángela Serafina, tocaba a su fin. El 15 de diciembre de 1608 reunió por última vez la comunidad en capítulo; en él propuso a votación la admisión de sor María Ángela a la profesión; no quería morir sin estar segura del futuro de su novicia predilecta, de la que tanto esperaba. Ese mismo día hubo de guardar cama y el 24 de diciembre expiraba santamente entre el llanto de todas.Apenas concluido el año canónico, el 8 de septiembre de 1609, sor María Ángela emitió su profesión. Continuó su formación como joven profesa, siempre bajo la guía de su hermana Isabel, ahora nombrada «maestra de jóvenes», y bajo la dirección espiritual del buen mosén Martín García. Siempre recordará aquellos años felices en que vivió de continuo en un ansia incontenible de Dios, dándose sin trabas a la lectura y a los ejercicios de humildad y de mortificación. Con su hermana y con otras dos compañeras hizo un pacto «de hermandad muy íntima y de desafío», bella porfía de generosidad, en que no faltaba la rigurosa corrección recíproca acompañada de eficaces reparaciones en privado y en público.Todo se hacía bajo el control paternal del anciano confesor, atento a moderar lo que pudiera haber de excesivo en aquellos fervores juveniles. No dudó en concederles dos días más de comunión semanal sobre los que tenía la comunidad, satisfecho como estaba del adelanto espiritual de las tres. He aquí cómo recuerda, en su lenguaje siempre expresivo, los goces de su espíritu, especialmente en la contemplación bíblica:«En este tiempo era mi alma un remedo de mariposa, de noche y de día, ardiendo en fuego vivo y sed insaciable en busca de mi Dios... Sólo le hacía ausencia el tiempo que tomaba del sueño; y éste lo tomaba tan sobrelevantada que, apenas despertaba, cuando ya me sentía llamada y solicitada de mi divino Señor con lugares particulares de la Escritura, Evangelio y Cantares... Gozaba de gran paz y tranquilidad interior en el cantar los divinos oficios. Tenía muchísimas inteligencias de lo que decían muchísimos lugares y versos...»Y dice cómo sufrió al prohibirle el confesor poner atención a esas inteligencias durante el recitado coral, así como el decir o cantar versículos fuera del coro, como lo venía haciendo durante las labores. No contenta con las lecturas bíblicas del Breviario, se propuso leer la Biblia entera, en latín, desde la primera página del Génesis. Durante dos años tuvo el cargo de sacristana y el de «correctora de coro», ya que ninguna otra se hallaba mejor preparada para velar por la fidelidad a las rúbricas y la recta lectura de los textos latinos. Además, y no obstante su corta edad, fue elegida sexta discreta, es decir una de las ocho consejeras que prescribe la Regla de santa Clara. Maestra de novicias a los 21 años. El convento de Santa Margarita de Barcelona no tardó en proliferar, dando lugar a toda una nutrida constelación de fundaciones en toda España, en Cerdeña, México, Guatemala, Perú, Chile, Argentina... Hoy son un centenar los monasterios que se remontan, en su origen más o menos remoto, al fundado por la Madre Ángela Serafina.En 1609 salieron las fundaciones de Gerona y de Valencia. En 1614 llegó el turno a la de Zaragoza. El 24 de mayo de ese año llegaban a la capital de Aragón las seis religiosas destinadas a la fundación del monasterio que sería intitulado de «Nuestra Señora de los Angeles». Entre ellas se hallaba sor María Ángela, que iba con el cargo de maestra de novicias y de secretaria. Tenía 21 años de edad.No le faltaron momentos de apocamiento al sentirse «con cargo de almas para enseñarles religión y camino espiritual y trato con Dios». Pero se sobreponía con la seguridad de la ayuda divina. Tomó como modelo la pedagogía evangélica aprendida de su hermana Isabel, ahora abadesa en Barcelona; moriría dos años más tarde en fama de santidad. Los ideales y métodos de María Ángela como formadora se hallan reunidos en su opúsculo Práctica espiritual para las nuevas y novicias. Su primera preocupación era poner a las jóvenes en contacto directo con Dios mediante la vida litúrgica y la oración contemplativa: «Han de hambrear de noche y de día ser almas de oración; y de esto traten y hablen siempre las unas con las otras». Al mismo tiempo las guiaba al descubrimiento de la realidad de cada compañera en el trato mutuo y en las exigencias de la vida comunitaria. Era exigente en punto a unión fraterna y total nivelación entre las hermanas. Atenta a la formación de toda la persona, las hacía asimilar la disciplina externa en los actos comunes, en el trabajo, en la visita diaria a las enfermas, en el porte personal, en la comida, en el sueño... Pero en ninguna cosa ponía mayor cuidado que en la instrucción detallada de la recta ejecución de las celebraciones litúrgicas y en el espíritu con que habían de participar en ellas.Fue mantenida en el oficio de maestra de novicias por tres trienios, de 1614 a 1623. En este año le fue confiada la formación de las jóvenes profesas, cargo que desempeñó hasta su elección como abadesa en 1626. Más tarde, en la fundación de Murcia, uniría al cargo de abadesa el de maestra de novicias, por deseo de la comunidad.Había en ella, en efecto, dotes eximias de formadora. No hallaba dificultad en ganarse la confianza de las jóvenes a ella encomendadas; sabía identificarse con la índole y las situaciones de cada una, recurriendo si era necesario a medios extraordinarios. Escribe ella misma: «Muy en particular se me llevaban el afecto las que estaban más afligidas por luchas y tentaciones interiores, que me constaba de muchas por la humildad y claridad de conciencia que guardaban conmigo, con harta confusión mía». Talla humana de María Ángela En lo físico, era baja de estatura. Lo delicado de sus facciones, el mirar apacible de sus ojos, habitualmente entornados, su continente grave y hasta solemne, su hablar dulce y reposado, formaban un conjunto que infundía respeto y confianza a un mismo tiempo. Se añadía la claridad y viveza de sus facultades mentales, junto con un sentido finamente femenino del detalle y una sensibilidad que le hacía vivir intensamente cada circunstancia. A ruegos de ella, siendo joven formadora, le hizo su confesor, el canónigo Gil, la ficha de su temperamento: «Natural vivo, vehemente y muy sutil». Y le dio como programa espiritualizar el natural, sin cohibirlo ni ignorarlo. Gracias al mandato del que fue su confesor desde 1641, don Alejo de Boxadós, poseemos el autorretrato moral más acabado que cabe desear. De él tomamos algunos rasgos: 1. Señor: mi natural es colérico, flemático, amoroso, agradecido y correspondiente, y tan fiel, que pasaré por cualquier cosa por guardar ley a quien de mí hiciera confianza. 2. También tengo aversión a personas cautelosas y de segundas intenciones, y de las que hacen demostraciones de que pasan grandes cosas interiores, ora sean gracias de Dios ora sean trabajos... 3. Curiosa en extremo..., siempre tengo de ir aseada en mi aseo y aliño como una señora en el suyo. 4. Tengo el entendimiento muy discursivo en cosas de pena, y esto es uno de los mayores impedimentos que me perturban y desasosiegan la quietud interior. 5. Quiero, y apetece mi natural ser querido, pero, no para ser blanco de voluntades, si bien siento mucho el desamor e ingratitud, sino para mayor unión y hacer efecto en los corazones. 6. Soy enemiga muchísimo de tratar con personas de un ordinario saber, y presuntuosas. Y es mi pasión tratar con las de buen sentir así en cosas corporales como espirituales y, para lo que toca a mi espíritu, doctas, graves y santas. Entre las limitaciones humanas, que ella reconoce y lamenta, una es el complejo del miedo. «He tenido toda mi vida terrible pavor a los muertos», escribe en 1634. También le hacían pasar muy malos ratos las representaciones infernales. Otro reflejo de esa tendencia aprensiva era su temor a la muerte y a los juicios de Dios. A todo ello hallaba remedio abriéndose a la Palabra de Dios, que le devolvía la serenidad interior con las luces que Dios le comunicaba oportunamente.Las hermanas que declararon en el proceso informativo son prolijas en enumerar los rasgos positivos del retrato moral de la venerada Madre, en especial insisten en su amor a la verdad por encima de todo convencionalismo e hipocresía. Ponderan asimismo la apacibilidad de su semblante siempre alegre.Había en su trato cierta innata distinción, que le comunicaba ascendiente sobre los extraños, incluidos sus confesores. Con éstos observaba «sujeción a ley de espíritu noble»; y explicaba el motivo: «Creo toma mi alma este modo noble de lo mismo que Dios usa con ella, porque es tan grande la nobleza y suavidad con que me llena y atrae para sí, que me deja llena de una reverencial y humilde nobleza. Y así, por esto, creo que quien quisiere obrar en mí por diferente modo, me destruye de todo punto». La mística del breviario Los sacerdotes que trataron a María Ángela en Zaragoza y en Murcia quedaban intrigados por su conocimiento carismático de la sagrada Escritura, de los santos Padres y de la lengua latina. El arzobispo de Zaragoza se creyó en la obligación de designar una comisión de cinco examinadores para averiguar hasta dónde era «infuso» semejante fenómeno; le hicieron toda clase de pruebas a base de citas latinas, y ella fue indicando con precisión libro y capítulo de la Biblia o el escrito patrístico donde se hallaban. Quedaron asimismo sorprendidos al saber que, en la sala de labor, leía a las religiosas en latín el libro Vitae Patrum -vidas de los padres del yermo- traduciéndolo luego y explicándolo puntualmente. Parecido examen harían más tarde en Murcia el deán y un canónigo de aquella diócesis.El breviario fue siempre la base de sus ascensiones místicas; la sagrada Escritura le ofrecía las expresiones más adecuadas para sus sentimientos íntimos, brotados bajo la acción de la luz contemplativa. Su piedad era eminentemente litúrgica. El versículo de un salmo, la lectura de un nocturno, un responsorio, una antífona, bastaban para transportarla al plano de las experiencias unitivas. Éstas, con todo, no le impedían seguir el movimiento del rezo con absoluta fidelidad e intervenir al punto cuando se cometía algún error en las rúbricas. Escribe en 1624: «Me acontece muchas veces que, cantando los salmos, me comunica su Majestad, por efectos interiores, lo propio que voy cantando, de modo que puedo decir con verdad que canto los efectos interiores de mi espíritu y no la composición y versos de los salmos». Dios mismo se constituía en «maestro y declarador de su Palabra».Le gustaba considerar la Iglesia de la tierra y la del cielo unidas en la misma liturgia de alabanza. En la fiesta del Ángel de la Guarda de 1642 experimentó un «parentesco cercano» con los ángeles y bienaventurados y se sintió movida a lanzar un «desafío» a los moradores de la Jerusalén celestial: «Como moradora que soy de la Iglesia militante, tengo que cantar las alabanzas divinas con pureza y alegría de corazón..., y de todas hacer unos perfumes a la beatísima Trinidad, uniéndolas y poniéndolas en el incensario de oro del Corazón de Cristo, mi Señor». El coro conventual era el lugar privilegiado del encuentro con Dios y consigo misma. «En él tengo mi oración -escribe- y, por la mayor parte, todos mis mejores empleos así de noche como de día. Es el puesto en donde más misericordias recibo...»No obstante la importancia que tenía en su espiritualidad el Oficio divino, el verdadero centro vital era el misterio eucarístico. Ponía esmero particular en la participación activa de la comunidad en la santa Misa. Siendo abadesa obtuvo para todas las religiosas la licencia para poder recibir la comunión diariamente.«Cuando su Majestad se encierra a solas con mi alma»Las páginas más espléndidas de las cuentas de espíritu de María Ángela son aquéllas en que lucha por hallar un vehículo de expresión a lo que ella experimenta en las horas inefables de lo que llama «cerrado silencio interior», «silencio hablador», «íntima posesión y dulzura interior», «cercanidad divina»... Es una contemplación quieta y gozosa, por lo general, pero a veces vehemente.Cuando Dios quiere disponerla a una merced particular le «llena el espíritu de un temple humilde y suave», que redunda en los sentidos. Y esto aun durante el día, esté donde esté. Es como un «respirar en Dios» aun en medio de las ocupaciones externas. Bajo la luz infusa, que la envuelve y la penetra, se siente «cogida», «robada», «poseída» por Dios, a merced de operaciones íntimas que la aligeran y la transforman. A veces las recibe como «hablas poderosísimas» que producen lo que significan, porque «el decir de Dios es obrar».El punto de partida son siempre las ideas y los sentimientos que suscita en su alma la liturgia del día. Cualquier domingo del año le hace vivir, por ejemplo, la «festiva resurrección» del Señor.Pero no todo son consuelos y enajenaciones amorosas. Con frecuencia ha de experimentar la «enfermedad de ausencia», cuando el Amado se retira. Escribe muy expresivamente en 1636: «La especial presencia y asistencia de su Majestad, tan dulce y familiar, se me convirtió en una ausencia y lejanía grande como, si decirse puede, si se hubiera ausentado en las Indias».Forma contraste con su continente externo, digno y comedido, y aún con su fe reverencial en las celebraciones litúrgicas, su postura íntima, de verdadera infancia espiritual, ante Dios, que desempeña con ella «oficios de papá». Una tal actitud corresponde al clima de expansión y de gozo, o como ella dice de «ancheza y libertad de espíritu», que se respira en todas sus páginas: un aura franciscana de «hilaridad interior», fruto del vacío total de creatura, cuando el alma se ve «señora de sí misma».María Ángela tenía orden de los confesores, ya desde 1627, por lo que hace a las gracias místicas extraordinarias, de «no buscarlas ni admitirlas». Ella se esforzaba por resistir al arrobamiento, a veces más allá de lo aconsejable, en especial durante la recitación de las horas canónicas y la participación en la misa. Se hallaba como cogida entre la vehemencia de la atracción divina y la voluntad del mismo Dios, que le hacía sentir su voz diciéndole: «¡Obedece y canta!». Volvía el ímpetu del rapto, y nuevamente la voz interior le hacía estar sobre sí:«¡Canta y obedece!». En ocasiones se veía obligada a asirse fuertemente al asiento o a la reja del coro para no ceder al rapto.Esa violencia reiterada le producía los «desmayos del corazón», que llegaron a alarmar a los médicos. Era dolencia de amor.Todo comenzó, allá por el año 1620, siendo maestra de novicias, con la «vista de un corazón bellísimo, muy grande y delicadísimo..., en el aire, entre cielo y tierra...». Lo flanqueaban, de un lado, la Virgen con el Niño, y del otro, san Francisco de Asís. «De la vista de este corazón -concluye- quedé esclava y cautiva». Y le dejó un ardor permanente en el corazón, con una sensibilidad tal, que cualquier contacto le producía un dolor insoportable. Se trata del fenómeno místico del corazón herido que, como en otros santos, se completó con la experiencia de la permuta de corazones. No fueron ímpetus de juventud: todavía en 1646 seguía sintiendo en el corazón «fuego vehementísimo, como cuando revienta una granada, un ardor que vaporeaba hacia arriba».En relación con esa experiencia se coloca su amor apasionado al «melifluo Corazón de Jesús». Y esto medio siglo antes de las conocidas apariciones a santa Margarita María de Alacoque. «Es mí blanco -escribe-; lo amo apasionadamente». Y lo saluda: «Mi incomparable tesoro, toda mi riqueza, única esperanza cierta de todo lo que espero, claridad y sosiego de mis dudas, aliento de mis ahogos, centro íntimo de mi alma, propiciatorio de oro de mi espíritu..., escuela y cátedra donde leo ciencia y finezas de tu inmensa caridad...»«¡Qué gran tesoro y dicha es ser hija de la Iglesia!»En un siglo en que la espiritualidad católica se desenvolvía casi al margen de la liturgia y en que, incluso la teología, veía en la Iglesia únicamente la institución visible, María Ángela puede ser considerada como una verdadera excepción. Fue su misma intuición mística, guiada por la Palabra de Dios, la que la llevó a vivir en forma excepcional el misterio de la Iglesia.Se siente profundamente deudora a la bondad divina por el beneficio de ser hija de la Iglesia, experimenta, aun en visión, el calor del regazo maternal de la esposa de Cristo, se esfuerza por formar a las religiosas en la conciencia gozosa de ser hijas de la Iglesia, en la oración insistente por las necesidades de la Iglesia.Se siente unida en estrecho parentesco con todos los fieles, a quienes llama reiteradamente «mis hermanos»; ella misma siente entrañas maternales para con todos los redimidos: ¡«Oh, quién pudiera ser madre de todos ellos!». Desearía «ponerlos a todos dentro del Corazón de Cristo». Comparte el dolor de la Iglesia por los hijos separados de ella: los malos católicos, los herejes.No sabe cómo corresponder a tanto como le viene comunicado por mediación de la Iglesia, en especial los «misterios» y las «verdades» que ella nos propone. Fue ésta la razón fundamental que la impulsó a tomar con apasionamiento el aprendizaje del latín: «Entender los misterios en la propia lengua en que nuestra madre la Iglesia nos los propone». No es sólo un adherirse al magisterio de la Iglesia con docilidad de fe, sino un «sujetar y cautivar mi juicio, saber y sentir a mi madre la Iglesia católica romana», hasta ofrendar la vida en su defensa si fuera necesario.Medita con frecuencia en la unión esponsal de Cristo con la Iglesia, fundada por Él en la cruz. Es la Iglesia la que nos aplica los frutos de la sangre de Cristo. María Ángela se considera «incorporada dentro de los profundos tesoros» de la Iglesia y mira el convento fundado por ella en Murcia unido a la Iglesia universal, «árbol plantado en la heredad de la Iglesia». Anhela por el día en que no haya más que un solo redil y un solo Pastor, «un solo pueblo, puro y santo, todos del linaje real de Dios».Irradiación a través de la reja conventualLa caridad apostólica de María Ángela corría parejas con su amor encendido al divino Esposo y con su solicitud entrañable por las hermanas puestas a su cuidado. Se sentía «hermana y madre de todos los fieles». Desde el encierro de los muros conventuales, ardía en ansias de prodigarse en bien de todos los redimidos. «Dios eterno -oraba-, que infundís este afecto y ansia interior en mi espíritu por la salvación de los fieles: ¡oh, si me fuera posible obrar en los corazones de todos!... Decidles que un alma penada y ansiosa de su bien se deshace en ansias de sus medros y de que os conozcan, sujeten y amen».Echaba mano constantemente de los medios al alcance de una religiosa contemplativa: la oración, la penitencia, el amor redoblado al Señor para compensarle de las ofensas y del desamor de los hombres. Pero, sin pretenderlo, hubo de experimentar que, como ha dicho Jesús, la luz no se enciende para que quede oculta bajo el celemín, sino para que alumbre. No tardaron en trascender fuera los dones superiores que la adornaban: la santidad de vida, su don de consejo y aun la eficacia excepcional de su intercesión. Ella hubiera querido seguir ignorada en el encierro claustral, pero sus confesores le apremiaban a no negarse al reclamo de la caridad. Y hubo de prodigar su tiempo con las personas de toda clase social que acudían a ella en busca de consejo, de consuelo y de orientación en la vida. Se sabe nominalmente de hombres y mujeres de familias destacadas que fueron verdaderos «hijos espirituales» suyos y de prelados eminentes que mantuvieron con ella comunicación espiritual, entre éstos el cardenal Trivulzio, virrey de Aragón, el obispo de Albarracín don Jerónimo de Lanuza, el arzobispo de Zaragoza Martínez de Peralta, el patriarca de las Indias Occidentales Alonso Pérez de Guzmán.Dentro de esta caridad universal ocupó lugar especial, sobre todo desde que estalló la guerra del principado en 1640, Cataluña, «mi patria atribulada», como ella se expresa. Sufrió y oró, teniendo que acatar los insondables designios de Dios en aquella tragedia cuya razón no acababa de entender. Algo de aquella angustia se revela en lo que escribía en 1646: «Queriendo rogar por la paz de los reyes y príncipes cristianos, no pude. Y me dijo su Majestad: ¡Hija, todos son unos! Y me dio inteligencia muy distinta que pecaban por malicia y pertinacia».«Me guiso a mí misma para comida gustosa de todas»En 1626 María Ángela había sido elegida abadesa con la necesaria dispensa, ya que los cánones exigían cuarenta años de edad y ella contaba sólo treinta y tres. Gobernó durante dos trienios seguidos la comunidad de Zaragoza, y después aún en dos trienios más con intervalos de tres años. Siendo vicaria partió para la fundación de Murcia; en este monasterio ejerció el cargo de abadesa hasta su renuncia espontánea cinco años antes de su muerte. En total veintisiete años al frente de la comunidad.Consideró siempre como el primer servicio que la «madre y servidora» debe prestar a sus hermanas, según la Regla de santa Clara, el cuidado espiritual. Para ello se propuso «llevar a cada una al paso con que Dios la quiere hacer caminar», sin «enfilar» a todas por el mismo carril. Las hermanas que la tuvieron por superiora se hacen lenguas de aquel su estilo evangélico de servir más que de gobernar: «No tenía aceptación de personas». «Era la primera en barrer, fregar, lavar la colada, entrar leña». «Tenía particular prudencia y gracia para mover sin desagradar». «Era muy ponderada en la reprensión de los defectos, pero en los casos obligatorios de hacer correcciones, las hacía con todo valor..., a veces con sólo un gesto o con una mirada». «Poseía el don de consejo, dando respuestas adecuadas a la situación de cada una...; las hermanas estaban persuadidas de que penetraba el interior». «Era muy amada y venerada de todas». «Procuraba consultar lo que se había de obrar, y tenía mucha docilidad en seguir el parecer justo de cualquiera, aunque fuese contra el suyo».De esta disposición suya para dialogar, escuchar y valorar el parecer ajeno escribe ella misma: «Dejo pasar en las cosas indiferentes, no dándoseme nada se haga lo contrario de mi sentir y querer». Diseminados en sus escritos hallamos acá y allá preciosos trazos de su fisonomía como guía de la comunidad:«Me juzgo indigna de estar entre las siervas de Dios». «Mi norma es callar y sufrir, y llevar el peso que las cosas de gobierno traen consigo, como sierva de la casa de Dios». «Estoy atenta a llevar las condiciones y naturales de mis religiosas, aunque me lo quite de mi comodidad». «El ajustarme a todos los naturales y condiciones es sin duda obra de la gracia; y ésta me la da Dios para beber aguas muy amargas a mi natural y condición; pero así conquisto mi alma». «Con el oficio de prelada tengo muchas ocasiones de morir a mí misma y de dar a mi divino Señor mi vida en sacrificio, porque me guiso a mí misma para comida gustosa de todas». «Venero en mis religiosas la santidad oculta que Dios ha infundido en sus almas».Entre los servicios prestados a la comunidad de Zaragoza cabe mencionar la construcción del nuevo convento, gracias a la buena ayuda recibida de un sacerdote bienhechor.Otra importante iniciativa suya es la revisión de las Constituciones, mejorando el texto barcelonés, «de común consentimiento de todas las monjas, después de madura consideración». Fueron aprobadas por Urbano VIII en 1627. Por ellas se regirán andando el tiempo hasta trece monasterios derivados del de Zaragoza o relacionados con él. Fundación de Murcia Desde años atrás venía deseando María Ángela realizar una fundación, si fuera posible en Cataluña. En 1640 vino a apoyar el proyecto el nuevo confesor, don Antonio Boxadós, que gestionaba en Madrid la adjudicación del cargo de inquisidor en Murcia. De lograrlo, correría por cuenta suya el llevar a término la fundación de un convento de capuchinas en esta ciudad. Vencidas las dificultades, se logró la cédula real de 3 de diciembre de 1644 que autorizaba la erección del monasterio de la Exaltación del Santísimo Sacramento.El 9 de junio de 1645 partía de Zaragoza María Ángela con otras cuatro religiosas. Al cabo de un viaje sembrado de peripecias, llegaron a destino el 28 del mismo mes. Al día siguiente, fiesta de San Pedro, fue la solemne inauguración del monasterio y la entrada en clausura.La primera preocupación de la fundadora fue encauzar debidamente la nueva comunidad, atendiendo sobre todo a la formación de las jóvenes, que no tardaron en afluir en buen número.No faltaron pruebas sensibles en aquellos primeros años. La primera fue la gran epidemia del año 1648: la ciudad quedó casi despoblada; las víctimas fueron, al decir de un autor, más de 24.000 en toda la comarca. El contagio hizo presa en la comunidad; y se debió a la oración confiada e insistente de la santa abadesa el que no muriera ninguna de las religiosas. Pero se hubo de lamentar la muerte de uno de los donados agregados al convento.La otra prueba, más penosa, fue la inundación del 14 de octubre de 1651, la más desastrosa que recuerdan los anales de Murcia. En total quedaron arrasados más de doscientos edificios; los muertos pasaron de dos mil. El convento de las capuchinas se hallaba en la parte más elevada del casco urbano, pero de nada sirvió. En vista de que las aguas habían llenado la iglesia y todas las dependencias de la planta baja, subiendo siempre de nivel, optaron por abandonar la clausura, después de sumir las especies sacramentales, lanzándose a través de la corriente para ganar el próximo colegio de la Compañía. Estaban aún en el zaguán de éste, cuando oyeron el estruendo de la iglesia de su convento, que se vino abajo, perdiéndose cuanto había en ella y en la sacristía.Pasaron trece meses en una residencia de verano que los jesuitas les cedieron generosamente en la montaña de Las Ermitas. Hallaron el convento en pésimas condiciones todavía. Y, cuando se planeaba la nueva obra, una segunda inundación, el 7 de noviembre de 1653, las obligó a regresar a Las Ermitas.Mucho más sensible que estos infortunios fue la indigna calumnia levantada ante el prelado contra la santa abadesa y las religiosas por obra de una mujerzuela; todo terminó con la retractación de la mal aconsejada y con el reconocimiento de la inocencia de las difamadas.Entre tanto se fueron activando las obras del convento, y el 22 de noviembre de 1654 la comunidad pudo regresar a él definitivamente. El último heroico desaproprio... y la unión eterna La vida íntima de María Ángela, en todo este tiempo, avanza cada vez más, a fuerza de purificaciones y de pesadumbres, hacia la transformación por amor. Su contemplación se hace aún más explícitamente bíblica y litúrgica. Sigue meditando con amor compasivo en los pasos de la pasión del Señor, pero ahora su meditación es menos sujeta a la sensibilidad, más atenta a las «penas mentales» del Redentor. Se siente atraída con nueva fuerza al Amor. «Quisiera ser la más fina amante que jamás haya tenido», escribe en 1650. Por lo mismo le resultan más duras «las ausencias y soledades del amante Dios».Experimenta la presencia unitiva de continuo, junto con el «total vacío de sí misma», que ella llama también «verdadera pobreza de espíritu», renunciando aun a las mercedes que el Señor le concede para vivir del puro amor.Su «sentido espiritual» va ganando en «sutileza», para usar su propia expresión, y en hondura. Cualquier circunstancia externa -el canto de una avecilla, unos compases de música, una letrilla devota, sobre todo un lugar de la Escritura o una verdad de fe-, es un reclamo que le hace sentir «novedad interior y alientos divinos». Experimenta «tientos» de la unión eterna y suspira cada vez con mayor ansia por la «seguridad de la posesión de la eterna Jerusalén». «Siento una desnudez de todo lo de acá -escribe-, como de cosas aparentes y de burla; y así estoy entre ellas como de puntillas. ¡Ay, Señor, y cuándo será ese momento y día! ¡Ay de mí, que se me alarga este destierro mío! (Sal 119,5)».Desde 1654 padecía dolencias que preocupaban a las religiosas. En 1661 fue perdiendo rápidamente el vigor de sus facultades y quedó reducida a un estado infantil, incomprensible para cuantos habían conocido su clarividencia mental y su presencia de ánimo. Tuvo, eso sí, la cordura suficiente como para comprender que, en aquella situación, no debía seguir al frente de la comunidad. Hizo reunir el capítulo y elegir a su sucesora.«Incapaz para lo temporal, pero con mucho conocimiento de lo divino», la vieron las religiosas en aquellos años. Era natural que todos atribuyeran aquel estado de disminución a un proceso de senilidad, tal vez prematuro. Pero ¡cuál no fue la sorpresa y la emoción de las hermanas y de cuantos la conocían al encontrar después de su muerte, entre sus papeles, una oración autógrafa, redactada en 1661, cuando aún gozaba de plena lucidez, en la que suplicaba al Señor la gracia de «quedar inepta en lo exterior, para las cosas de este mundo y, consiguientemente, sin el cargo de prelada; de tal modo que no la impidiese, en su interior, andar siempre en la divina presencia, alabándole y glorificándole!».El 21 de noviembre de 1665 le sobrevino un ataque de hemiplejía. Al propio tiempo recobró en pleno el uso de sus facultades mentales. Hizo su confesión con la lucidez de sus mejores años. Recibido el Viático la vieron permanecer extática por largo rato. Expiró serenamente el 2 de diciembre de 1665, después de haber entonado, con un resto de voz, el Pange lingua, coreado por sus hijas espirituales entre gemidos incontenibles. Contaba 73 años de edad. La ciudad de Murcia se volcó a venerar el cuerpo de la que todos proclamaban santa. Y comenzaron a multiplicarse los milagros obtenidos por su intercesión. En 1668, apenas transcurridos dos años después de la muerte, fue iniciado el proceso informativo diocesano con miras a la beatificación. Circunstancias diversas fueron retrasando el proceso apostólico. Por fin el 29 de septiembre de 1850 recibía canónicamente el título de Venerable. Juan Pablo II la beatificó el 23 de mayo de 1982.
LVIII Papa,
Silvério, Santo
Martirológio Romano: Na ilha de Palmaria, em Itália,passagem de são Silvério, papa e mártir, que, não querendo reabilitar a Antimo, bispo herético de Constantinopla deposto por seu predecessor santo Agapito, por ordem da imperatriz Teodora foi privado de sua sede e enviado ao desterro, onde morreu desgastado pelos sofrimentos (537). Etimologia: Silvério = Aquele que é um habitante da selva, é de origem latino. Fechas de nacimiento y muerte desconocidas. Fue hijo del Papa Hormisdas quien había sido casado antes de llegar a ser uno del más alto clero. Silverio entró al servicio de la Iglesia y fue subdiácono en Roma cuando el Papa Agapito murió en Constantinopla, el 22 de Abril del año 536.La Emperatriz Teodora, quien favoreció a los Monofisitas intentó inducir la elección como Papa del diácono romano Vigilio quien se encontraba entonces en Constantinopla y le había dado las garantías deseadas en cuanto a los Monofisitas. Sin embargo, Teodato, Rey de los Ostrogodos, quien deseaba evitar la elección de un Papa conectado con Constantinopla, la anticipó, y por su influencia el subdiácono Silverio fue escogido. La elección de un subdiácono como obispo de Roma era inusual. Consecuentemente, es fácil de entender que, como el autor de la primera parte de la vida de Silverio en la "Liber pontificalis" (ed. Duchesne, I, 210) relata, una fuerte oposición apareció entre el clero. Ésta, sin embargo, fue reprimida por Teodato así que, finalmente, después de que Silverio había sido consagrado obispo ( probablemente el 8 de Junio de 536) todos los presbíteros Romanos dieron su consentimiento escrito a su elevación. La afirmación hecha por el autor mencionado de que Silverio aseguró la intervención de Teodato por el pago de dinero es injustificable, y se explica por la opinión hostil del autor sobre el Papa y los Godos. El autor de la segunda parte de la vida en la "Liber pontificalis” está favorablemente inclinado a Silverio. El pontificado de este Papa pertenece a un período desordenadamente inestable, y él mismo cayó víctima de las intrigas de la Corte Bizantina. Después de que Silverio había llegado a ser Papa la Emperatriz Teodora intentó ganárselo para los Monofisitas. Ella deseaba especialmente hacerlo entrar en comunión con el Patriarca Monofisita de Constantinopla, Antimo, quien había sido excomulgado y depuesto por Agapito, y con Severo de Antioquia. Sin embargo, el Papa en nada se comprometió y Teodora ahora resolvió derrocarlo y ganar la sede papal para Vigilio. Tiempos tormentosos llegaron a Roma durante la lucha que estalló en Italia entre los Ostrogodos y los Bizantinos después de la muerte de Amalasuntha, hija de Teodorico el Grande. El rey Ostrogodo Vitigio, quien ascendió al trono en Agosto de 536, sitió la ciudad. Las iglesias sobre las catacumbas fuera de la ciudad fueron devastadas, las tumbas mismas de los mártires en las catacumbas fueron abiertas y profanadas. En Diciembre, de 536, el general Bizantino Belisario fortificó Roma y fue recibido por el Papa de manera cortés y amistosa. Teodora intentó usar a Belisario para llevar a cabo su plan de deponer a Silverio, y poner en su lugar al diácono romano Vigilio (q.v.), anteriormente apocrisiario en Constantinopla, quien ahora había ido a Italia. Antonina, esposa de Belisario influenció a su esposo de actuar como Teodora deseaba. Por medio de una carta falsificada acusaron al Papa de un acuerdo traicionero con el rey gótico que sitiaba Roma. Se afirmaba que Silverio había ofrecido al rey dejar una de las puertas de la ciudad secretamente abierta para permitir a los Godos entrar. Silverio fue consecuentemente arrestado en Marzo de 537, violentamente arrebatado de su vestimenta episcopal, dada la ropa de un monje y llevado al exilio al Oriente. Vigilio fue consagrado Obispo de Roma en su lugar. Silverio fue llevado a Licia donde fue a residir a Patara. El Obispo de Patara muy pronto descubrió que el Papa exiliado era inocente. Él viajó a Constantinopla y pudo poner ante el emperador Justiniano tales pruebas de la inocencia del exiliado que el emperador escribió a Belisario ordenando una nueva investigación del asunto. Si resultaba que la carta concerniente al alegado plan a favor de los Godos era falsa, Silverio debería ser colocado una vez más en posesión de la sede papal. Al mismo tiempo el emperador permitió a Silverio regresar a Italia, y pronto entró al país, aparentemente en Nápoles. Sin embargo, Vigilio arregló hacerse cargo de su predecesor ilegalmente depuesto. Evidentemente actuaba de acuerdo con la emperatriz Teodora y fue ayudado por Antonina, la esposa de Belisario. Silverio fue llevado a la isla de Palmaria en el mar de Tirreno y mantenido en confinamiento estricto. Aquí murió a consecuencia de las privaciones y cruel trato que soportó. El año de su muerte es desconocido, pero probablemente no vivió mucho después de llegar a Palmaria. Fue enterrado en la isla, de acuerdo al testimonio de la "Liber pontificalis” en Junio 20; sus restos nunca fueron sacados de Palmaria. De acuerdo con el mismo testigo, él era invocado después de su muerte por los creyentes que visitaban su tumba. En épocas posteriores fue venerado como un santo. La más temprana prueba de esto es dada por una lista de santos del siglo once (Mélanges d´archéologie et d´histoire, 1893, 169). El "Martyrologium” de Pedro de Natalibus del siglo catorce también contiene su fiesta, que es recordada en el actual Martirologio Romano el 20 de Junio. [Nota del Editor: De acuerdo a la Liber Pontificalis, el Papa San Silverio fue exiliado no a Palmaria, sino más bien a la isla de Palmarola, una mucho más pequeña y desolada isla cerca de Ponza, Italia, en la Bahía de Nápoles.]
São Cromácio, bispo
Em Aquileia, da região de Veneza, são Cromácio, bispo, autêntico artífice da paz, que, arrasadas as fronteiras de Itália por Alarico, remediou as penas dos povos e, explicando os mistérios da divina palavra, elevou as almas à contemplação (c. 407).
São Habacuc, santo do Antigo Testamento
Comemoração de santo Habacuc, profeta, que, perante a iniquidade e violência dos homens, anunciou o julgamento de Deus, mas também sua misericórdia, dizendo: O justo viverá por sua fé.
SÃO PIMÉNIO, presbítero e mártir
Também em Roma, no cemitério de Ponciano, na via Portuense, são Pimenio, presbítero e mártir (s. III/IV).
De: http://es.catholic.net/santoral
• Bibiana (Viviana), Santa
Diciembre 2 Mártir
• Silverio, Santo
Diciembre 2 LVIII Papa
• María Ángela Astorch, Beata
Diciembre 2 Religiosa Clarisa
• Juan Ruysbroeck (Rusbroquio), Beato
Diciembre 2 Canónigo Regular
• Rafael Chylinski, Beato
Diciembre 2 Presbítero Franciscano
• Iván Slezyuk, Beato
Diciembre 2 Obispo y Mártir
San Cromacio, obispo
En Aquileya, de la región de Venecia, san Cromacio, obispo, auténtico artífice de la paz, que, arrasadas las fronteras de Italia por Alarico, remedió las penas de los pueblos y, explicando exquisitamente los misterios de la divina palabra, elevó las almas a la contemplación (c. 407).
San Pimenio, presbítero y mártir
También en Roma, en el cementerio de Ponciano, en la vía Portuense, san Pimenio, presbítero y mártir (s. III/IV).
San Habacuc, santo del AT
Conmemoración de san Habacuc, profeta, el cual, ante la iniquidad y violencia de los hombres, anunció el juicio de Dios, pero también su misericordia, diciendo: El justo vivirá por su fe.
92470 > Sant' Abacuc Profeta 2 dicembre MR
93761 > Sant' Aurelia di Alessandria Martire, venerata a Montanaro 2 dicembre
94655 > Sant' Avvakum Sacerdote e martire 2 dicembre (Chiese Orientali)
94794 > Beato Berengario Cantull Mercedario 2 dicembre
37600 > Santa Bianca di Castiglia Regina di Francia, religiosa 2 dicembre
80100 > Santa Bibiana (Viviana) Martire 2 dicembre MR
90492 > San Cromazio d'Aquileia Vescovo 2 dicembre MR
92932 > Beato Giovanni (Ivan) Slezyuk Vescovo e martire 2 dicembre MR
91898 > Beato Giovanni di Ruysbroeck Canonico Regolare 2 dicembre MR
91170 > Beata Maria Angela Astorch Clarissa Cappuccina 2 dicembre MR
90918 > Sant' Odorisio I (Oderisio) di Montecassino Abate 2 dicembre
80090 > San Pimenio di Roma Martire 2 dicembre MR
80125 > Beato Raffaele Chylinski Francescano 2 dicembre MR
91447 > San Roberto di Matallana Abate cistercense 2 dicembre
58500 > San Silverio Papa e martire 2 dicembre MR
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