antoniofonseca1940@hotmail.com
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= E U S O U =
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Nº 1486-1 – (336-12)
EDMUNDO CAMPION, ROBERTO SOUTHWELL, DAVID LEWIS, EDMUNDO ARROWSMITH, HENRIQUE WALPOLE, TOMÁS GARNET, FILIPE EVANS, ALEXANDRE BRIAN, NICOLAU OWEN, HENRIQUE MORSE, e mais 33 companheiros Santos
Mártires (entre 1581 e 1679)
Dos Dez Santos Mártires jesuítas cuja memória celebra a Companhia de Jesus no dia 1 de Dezembro, oito são ingleses e dois do País de Gales. Foram todos enforcados, arrastados e esquartejados, a não ser o Irmão Nicolau Owen que morreu durante a tortura. Todos, com a exceção dos Padres Campion e Briant, foram condenados ao abrigo do decreto de Isabel I (Statutory Act), de 1585, que julgava crime de alta traição para um Padre (nomeadamente para um jesuíta) a permanência nos domínios da Rainha. Campion e Briant morreram de acordo com os «decretos de persuasão» (Acts of Persuasion) de 1581; neles se declarava crime de alta traição converter, ou ser convertido, à Fé Católica. A missão dos jesuítas em Inglaterra começou com a chegada de Edmundo Campion e Roberto Persons em 1580; e é Campion, no seu famoso manifesto ao Conselho Privado da Rainha, posto a circular cerca de um mês após a sua chegada, que descreve brevemente «o fim da vocação do jesuíta» em termos próprios da missão na Inglaterra:
«E pelo que diz respeito à Companhia de Jesus, é preciso que saibais que fizemos um pacto – todos os jesuítas do mundo, cuja sucessão e número deve ultrapassar todos os cálculos da Inglaterra – de levar com alegria a cruz que puserdes sobre nós e de nunca desesperar da vossa conversão, enquanto tivermos um homem para gozar do vosso Tyburn , ou para ser submetido aos vossos tormentos ou consumido nas vossas prisões. O custo está calculado, a empresa começou; é de Deus, impossível resistir. Assim foi implantada a fé; assim tem de ser restaurada».
Quase cem anos separam os martírios de Santo Edmundo Campion (1581) e de S. David Lewis (1679), o primeiro e o último dos jesuítas supliciados durante a longa perseguição conhecida pelo nome de reforma inglesa. Outros seis jesuítas, presos por serem sacerdotes, morreram vítimas dos maus tratos recebidos, entre 1679 e 1692. O que os une a todos na vocação é a causa e a constância do seu testemunho até ao sangue. Do cadafalso, que fale por todos S. David Lewis:
«Sou Católico Romano; Padre Católico Romano daquela Ordem chamada Companhia de Jesus; bendigo a hora em que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui chamado à fé e ao trabalho. Queiram notar que fui condenado por dizer Missa, confessar e administrar os Sacramentos».
As infectas prisões inglesas dos séculos XVI e XVII mostraram ser noviciados ideais, tanto para entrar na Companhia como para entrar no Céu. Foi aí que estes dez, um após outro, se formaram nessa schola affectus (escola do fervor); nela receberam intensas consolações e chegaram àquela íntima união pessoal com Cristo Nosso Senhor, da qual o martírio é o sinal supremo. Foi assim que Alexandre Briant, que sofreu e morreu sendo noviço, talvez mais cruelmente que qualquer outro mártir, aprendeu na cadeia o sentido das palavras: militar sob a bandeira da cruz. Depois de submetido à tortura e durante longos dias preso, só, fez uma pequenina cruz de madeira e esboçou nela, a carvão, a imagem do Senhor crucificado. Quando durante o julgamento, quiseram que a deixasse, disse: «Nunca tal farei; sou soldado da cruz, não abandonarei esta bandeira até à morte». Edmundo Arrowsmith também entrou para a Companhia na cadeia; e o seu primeiro biógrafo, escrevendo dois anos depois da sua morte, diz: «Estava decidido a fazer o sacrifício total de si próprio, determinara não reservar nada , nem sequer a sua vontade, oferecendo-se a Deus pelos votos da religião, com aquela renúncia que o estado religioso requer, preparação para o seu futuro martírio». Foi ainda Arrowsmith (o nome de «Edmundo» tomou-o quando da sua Confirmação, por causa da grande amizade que tinha a Edmundo Campion) que no cadafalso parafraseou o Tomai, Senhor e recebei: «Ó Jesus, minha vida e minha glória, gostosamente Vos restituo a vida que de Vós recebi; e, se não fosse dádiva vossa, também não seria minha para Vo-la restituir. Desejei sempre, Ó Deus da minha alma, dar-Vos a minha vida, dá-la por Vós. Perder a vida por Vós, o proveito é todo meu… Morro por vosso amor». João Gerhard, preso na Torre de Londres, em 1597, fala de igual ânsia de amor no coração de Santo Henrique Walpole, que ocupara a mesma cela havia dois anos e que, com muito trabalho, gravara, na parede, os nomes de Jesus e Maria e dos nove coros de Anjos. Este amor de Deus, este anseio de se dar totalmente por Ele, é a nota característica de todos estes mártires jesuítas. Temos dele a mais delicada expressão nestas linhas do poema de S. Roberto Southwell sobre o Nascimento:
«Dom melhor que Ele mesmo, Deus não conhece, / Dom melhor que o seu Deus, ninguém encontra; (…) Deus é o meu dom, Ele mesmo, livremente mo deu, / Eu sou o dom de Deus, e ninguém senão Ele me possuirá».
Da cadeia, escrevia S. Tomás Garnet ao Superior, pedindo-lhe que dissuadisse um grupo de amigos que andavam a planear a sua fuga. Tomás tinha, durante algum tempo, alimentado esta ideia – havia tanto que fazer por Deus e pela salvação dos homens! - Mas parece que uma voz mais íntima lhe persuadia o contrário: «Não; aguenta; persevera, não cedas a troca tão desvantajosa. Morrendo, farás mais, numa hora, pelo bem comum, do que em muitos anos de trabalho». Desta ânsia de amar brota a alegria tão querida ao coração de Inácio. É notável a alegria e o humor dos mártires da Reforma inglesa. Nenhum deles concretiza melhor este espírito do que o jesuíta do País de Gales, S. Filipe Evans. Ao receber a notícia da execução, sentou-se a tocar harpa; pediu-a emprestada ao carcereiro para exprimir a sua alegria numa canção. Juntou-se muita gente para o ver – julgavam que tinha perdido o juízo, - mas ele observou, com alegria, que, para pregar, não havia púlpito como o cadafalso. Esses dez Santos jesuítas fazem parte dum grupo de quarenta mártires ingleses e do País de Gales, canonizados por Paulo VI, em 25 de Outubro de 1970. Na sua homília, o Santo Padre disse:
«A Igreja e o mundo de hoje têm, muita necessidade de homens e mulheres assim, em todos os estados e caminhos da vida: sacerdotes, religiosos, leigos. Só pessoas desta têmpera, desta cidade, poderão transformar o nosso mundo atormentado, dar-lhe aquela paz, aquele sentido espiritual e cristão, pelo qual todo o homem anseia em seu coração, mesmo quando não dá conta disso: a paz, aquela orientação verdadeira que todos desejamos tanto».
Neste dia celebra a Companhia de Jesus a memória litúrgica de 10 Santos mártires (nove sacerdotes e um irmão coadjutor) que entre 1581 e 1679 deram a vida na Inglaterra e no País de Gales: Edmundo Campion, Alexandre Briant, Roberto Southwell, Henrique Walpole, o Irmão coadjutor Nicolau Owen, Tomás Garnet, Edmundo Arrowsmith, Henrique Morse, Filipe Evans e David Lewis. E celebra também 16 beatos mártires que sofreram o martírio na mesma perseguição, entre os anos de 1573 e 1679. Com estes jesuítas, foram canonizados 17 padres diocesanos, religiosos de várias Ordens e alguns leigos de ambos os sexos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. A seguir, texto recolhido através de http://es.catholic.net/Santoral
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MARIA CLEMENTINA ANUARITE, Beata
Religiosa (1939-1964)
Clementina Anuarite Nengapeta, Beata
"La María Goretti africana"
Anuarite Nengapeta era a quarta das seis filhas de Amisi e Isude. A família de pagãos africanos da etnia Wadubu vivia na periferia de Wamba, no Congo. Ela nasceu no dia 29 de dezembro de 1939, como depois comprovou a Santa Sé. Ao ser batizada em 1943, acrescentaram-lhe o nome Afonsina. Na ocasião, também receberam esse sacramento sua mãe e quatro irmãs. A mais velha nunca acompanhou a doutrina cristã. Seu pai, ao contrário, até começou a preparar-se para a conversão. Mas depois desistiu, pois formou outra família, enquanto trabalhava como soldado do exército congolês. A nova situação familiar refletiu pouco na formação de Anuarite, que teve uma infância e adolescência consideradas normais. Era vivaz e caridosa, de personalidade marcante e temperamento amistoso e generoso. O nervosismo, porém, era o ponto fraco do seu caráter. Era muito sensível e instável, talvez por causa da separação de seus pais. Gostava de frequentar a igreja, ia à missa aos domingos, com a mãe e as irmãs. Em seguida, ficava estudando o catecismo para poder receber a primeira comunhão, que ocorreu em 1948. Iniciou os seus estudos e diplomou-se junto ao colégio das Irmãs do Menino Jesus de Nivelles, missionárias na África. Em 1957, decidiu ingressar na Congregação da Sagrada Família. Foi aceita e, durante o noviciado, teve como orientador espiritual o bispo de Wamba. Em 1959, diplomou-se professora, vestiu o hábito e emitiu os votos definitivos, tomando o nome de Maria Clementina. Desde então se dedicava e empenhava muito às funções destinadas: foi sacristã, auxiliar de cozinheira e professora de uma escola primária. Devota extremada de Maria e de Jesus, vivia feliz por ter-se consagrado ao seu serviço. O Congo da época era governado pelos brancos. Em 1960, havia uma grande campanha contra esse domínio europeu. Fervilhava o ódio racial e não durou muito para traduzirem-se em barbárie os ideais políticos. A revolução dos Simbas explodiu no ano seguinte, iniciando um violento massacre para eliminar todos os europeus, seus amigos e colaboradores negros. No Convento de Bafwabaka, tudo era calmo até 1964. Em agosto daquele ano, os rebeldes já tinham ocupado grande parte do país. A cada dia avançavam mais, saqueando e matando milhares de civis congoleses indefesos. Mais de cento e cinquenta missionários, entre sacerdotes, religiosos e irmãos já haviam morrido também. Os rebeldes chegaram ao convento em 29 de novembro e levaram as trinta e seis integrantes da Sagrada Família, entre elas irmã Maria Clementina Anuarite, de caminhão, para Isiro. Na noite do dia 1 de dezembro de 1964, o coronel Olombe tentou seduzi-la. Mas como ela se recusou a satisfazer seus desejos carnais, ele a esbofeteou e golpeou com a coronhada do fuzil, depois disparou, matando-a. Antes, porém, ela o perdoou e clamou ao Pai para que o perdoasse. O papa João Paulo II, durante sua viagem ao Congo em 1985, beatificou Maria Clementina Anuarite Nengapeta. Tornou-se a primeira mulher "banto" a ser elevada aos altares da Igreja Católica, cuja festa deve ser no dia de sua morte. Na solenidade de beatificação, o sumo pontífice definiu Anuarite como modelo de fidelidade para todos os católicos do mundo. Depois, enalteceu sua castidade, e a igualou a Santa Inês, mártir do início da cristandade, dizendo: "Anuarite é a Inês do continente africano". Fonte: www.paulinas.org.br
ELÓI ou ELÍGIO, Santo
Bispo (659)
Eloy, Santo
Bispo, escultor, modelista, marceneiro e ourives, Elói ou Elígio foi um artista e religioso completo. Nasceu na cidade de Chaptelat, perto de Limoges, em 588, na França. Seus pais, de origem franco-italiana, eram modestos camponeses cristãos com princípios rígidos de honestidade e lealdade, transmitidos com eficiência ao filho. Com sabedoria e muito sacrifício, fizeram questão que ele estudasse, pois sua única herança seria uma profissão. Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e diversões. tudo despendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte, em Paris. Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador, devido à confiança em suas virtudes. Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então, ingressou para a vida religiosa. Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização, no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de Cristo. Durante os últimos dezanove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados. Morreu no dia 1 de dezembro de 660, (HÁ PRECISAMENTE 1350 ANOS!!! – esta observação foi feita por mim António Fonseca, em 2010…) na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno que escreveu sua biografia. A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos. Fonte: www.paulinas.org.br
Blanca de Castela, Santa
RAINHA E RELIGIOSA, DEZEMBRO 1
Blanca de Castela, Santa
La corte ha dado también santos. Blanca era hija de Alfonso IX, rey de Castilla y de Eleonora de Inglaterra. Nació en el año 1185. Cuando era todavía una adolescente quinceañera, contrajo matrimonio con Luis, hijo de Felipe-Augusto, rey de Francia en el año 1200. Al morir Felipe, el 14 de julio de 1223, ocupó el trono su marido con el nombre de Luis VIII. Se le coronó, al estilo de aquellos siglos, en la bella catedral de Reims al mes siguiente. A los tres años murió el rey Luis. Los obispos estaban presentes y veían con gran dolor la pena que tenía Blanca. La consolaron y le dieron la regencia y la tutela de su hijo. Dicen que como regente mostró una fina prudencia y al mismo tiempo mucha energía. Nadie – comentaban – se lo podían imaginar. Hizo trizas todas las intrigas que conspiraban contra la corona real.La guerra contra los albigenses continuó. En 1228, hizo un tratado de paz con Raimundo, conde de Tolosa. Educó a su hijo en la verdad cristiana. Por eso, con esta buena madre y su profunda fe, su hijo llegaría también más tarde, a la santidad: san Luis rey de Francia. Fue en peregrinación a Tierra Santa. Murió cuatro años más tarde. Sus restos descansan en el monasterio de Maubuisson, fundado por ella misma. En Roma, en la iglesia de los franceses, se conservan algunas de sus reliquias. ¡Felicidades a quem leve este nome!. Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Charles (Carlos de Jesus) de Foucault, Beato
Religioso, 1 Dezembro
Charles (Carlos de Jesús) de Foucauld,
Beato Charles de Foucauld nasceu em Strasbourg, na França, em 15 de setembro 1858. Era descendente de família nobre, de tradição militar. Aos doze anos, morava com o avô, pois já era órfão. Aos dezasseis anos, Charles escolheu a carreira militar e, ao final dos estudos nas melhores escolas militares, era um subtenente do exército francês. Foi uma época repleta de entusiasmos, crises e desvios, que o levaram a abandonar a fé. Entregava-se, facilmente, a prazeres e amores libertinos, escandalizando a cidade. Porém sentia necessidade de preencher sua vida tão vazia e sem rumo. Em 1883, Charles deixou o exército e viajou para o Marrocos, na África. Ele conhecia a Argélia e tinha fascínio pelo país que conhecera como oficial francês. Disfarçou-se de um rabino pobre, vivendo entre as comunidades judaicas, organizando mapas e esboços dos lugares por onde passava. Esse trabalho lhe conferiu uma medalha de ouro oferecida pela Sociedade Francesa de Geografia. Desde a saída do exército começou a mudança de vida. Com grande apoio dos parentes e de seu conselheiro espiritual, retornou à fé cristã, que o arrebatou de vez. Em 1890, Charles decidiu viver apenas para servir a Deus. Ingressou como noviço num mosteiro trapista de Nossa Senhora das Neves, onde ficou por alguns anos. Mas a mesa farta e a disciplina pouco rígida, como ele próprio concluiu, não produzia monges "tão pobres quanto o Senhor Jesus". Decidiu procurar um estilo de vida que se assemelhasse à humildade de Jesus. Abandonou o mosteiro e foi à Terra Santa. Lá, sentiu-se mais próximo de Jesus e adotou a vida de pobreza total. Foi aceito no Mosteiro das irmãs Clarissas de Nazaré, trabalhando nos serviços gerais. Em 1900, retornou a Paris e completou os estudos no Mosteiro de Nossa Senhora das Neves; recebeu a ordenação sacerdotal e voltou à África. Mas agora com uma nova missão: levar os ensinamentos de Cristo àqueles povos que não o conheciam. Padre Charles desembarcou em Argel, capital da Argélia, em 1901 e rumou para o sul, bem próximo dos muçulmanos. Em pouco tempo, tornou-se um verdadeiro eremita e muito querido pela população local. Mas seu objetivo maior era ir para o Marrocos, evangelizar a terra dos muçulmanos. Contatou amigos tuaregues, espécie de nômades do deserto, para obter ajuda no seguimento da missão. Intensificou o estudo da língua nativa daqueles povos. Em 1904, já havia traduzido os quatro evangelhos na língua dos tuaregues, além de um dicionário tuaregue-francês. Estava estabelecido no povoado de Tamanrasset, era amigo do chefe dos tuaregues e tinha construído uma pequena cabana para viver, depois transformada no seu eremitério. Em 1912, estourou a guerra entre a Turquia e a Itália. A tensão entre as tribos tuaregues aumentava. Embora o eremitério de Charles parecesse uma fortaleza, não era suficiente para protegê-lo. No dia 1 de dezembro de 1916, ele foi brutalmente assassinado com um tiro na cabeça, por um adolescente de quinze anos, durante uma tentativa de sequestro e roubo naquele local. O exemplo de Charles de Foucauld jamais foi esquecido. Em 1933, seus seguidores fundaram a união dos Irmãozinhos de Jesus, em sua homenagem. Mais tarde, em 1939, uma congregação feminina foi fundada com o mesmo nome. Ambas adotaram o estilo de vida que ele sugerira. A obra continuou a florescer e atingiu o alvorecer do terceiro milênio com mais de dez famílias de religiosos e leigos que seguem o seu carisma, espalhadas em missões em todos os continentes, especialmente no africano. A Santa Sé considerou "venerável" Charles de Foucauld, em 2001 e em 13 de novembro de 2005 o papa João Paulo II o declarou Bem-aventurado. Fonte: www.paulinas.org.br
Juan Garbella de Vercelli, Beato
Sacerdote dominicano, Dezembro 1
Juan Garbella de Vercelli, Beato
Martirologio Romano: En Montpellier, de la Provenza, en Francia, beato Juan de Verceli, presbítero, maestro general de la Orden de Predicadores, que predicó incansablemente la reverencia al nombre de Jesús (1283). Juan nació en Vercelli alrededor del año 1205. Cuando la historia habla de él por primera vez, tenía ya cuarenta años y era prior de los dominicos de Vercelli. Tras haber dado pruebas de su fuerza de carácter y habilidades en varios cargos y misiones, fue elegido como sexto maestro general de la Orden de Predicadores, en 1624. Durante diecinueve años, desempeñó ese oficio en forma muy distinguida. Juan era de estatura más bien baja (en su primera carta a sus hermanos se llama a sí mismo "pobre hombrecito") y de rostro tan alegre que, según se dice, exigía que su ayudante fuese siempre un fraile de aspecto severo e imponente.Pero su energía suplía con creces su baja estatura. En efecto, visitó y reformó incansablemente los conventos de su orden en toda Europa, sin dispensarse jamás durante sus viajes de los ayunos eclesiásticos y de los de su orden. Gregorio X, poco después de su elección al pontificado, confió a Juan de Vercelli y a los dominicos la tarea de hacer la paz entre los estados italianos. Tres años más tarde, el Papa pidió al beato que redactase un "esquema" para el segundo Concilio Ecuménico de Lyon. En el Concilio conoció el Beato Juan a Jerónimo de Ascoli (más tarde Nicolás IV), quien había cedido a San Buenaventura en el cargo de general de los franciscanos. Ambos escribieron juntos una carta a sus súbditos. Más tarde, la Santa Sede los envió como mediadores entre Felipe III de Francia y Alfonso X de Castilla. Ello no fue más que una continuación del oficio de pacificación en el que tanto se distiuguió Juan de Vercelli. El beato fue uno de los primeros propagadores de la devoción al nombre de Jesús, que el Concilio de Lyon recomendó como acto de reparación por las blasfemias de los albigenses. El Beato Gregorio X eligió particularmente a Juan de Vercelli como capitán de la Orden de Predicadores, para difundir esa devoción. El beato escribió inmediatamente a todos los provinciales. Filialmente se decidió que en todas las iglesias de los dominicos hubiese un altar dedicado al Santo Nombre de Jesús y que se formasen cofradías contra la blasfemia. En 1278, el maestro general envió a un visitador a Inglaterra, donde algunos frailes habían atacado la doctrina de Santo Tomás de Aquino, muerto recientemente. El beato había nombrado al Doctor Angélico para ocupar la cátedra de teología en París, ya que San Alberto Magno no quiso aceptarla. Dos años más tarde, Juan de Vercelli asistió a un capítulo general en Oxford. Como su predecesor, Humberto de Romanos, el beato se negó a aceptar la dignidad episcopal y un cargo en la curia romana. También renunció al cargo de general de la orden, pero su renuncia no fue aceptada, de suerte que ejerció ese oficio hasta su muerte, ocurrida el 30 de noviembre de 1283. Su culto fue aprobado en 1903.
Liduina (Elisa Ângela) Meneguzzi, Beata
Religiosa Missionária, 1 de dezembro
Liduina (Elisa Ângela) Meneguzzi, Beata
Martirologio Romano: En la ciudad de Dire-Daua, en Etiopía, beata Liduina (Elisa Anagela) Meneguzzi, virgen del Instituto de San Francisco de Sales, que, cual espejo de humildad y caridad cristiana, mostró la misericordia de Dios entre los pobres, enfermos y cautivos (1941). Elisa Angela Meneguzzi (la futura Hermana Liduina) nace el 12 de septiembre del 1901 en Giarre, barrio de Abano Terme, provincia de Padua. Pertenece a una familia de modestos campesinos, pero rica en honestidad y fe, valores que la niña asimila desde muy temprana edad; demuestra un vivo espíritu de oraciòn: participa cada día en la Misa aunque tenga que caminar casi dos kilómetros, frecuenta la catequesis, más tarde será catequista Reza, durante las noches con su liimilia y es feliz de poder hablar de Dios a sus hermanos. A los catorce años, para ayudar económicamente a su familia, empieza a trabajar fuera de casa y lo hace como empleada doméstica de fanilias acomodadas y en los hoteles de Abano, ciudad reconocida por sus tratamientos termales. Su carácter es dulce, siempre disponible y se hace amar y apreciar en cualquier lugar. Deseosa de consagrar su vida a Dios, el 5 de niarzo de 1926, ingresa en la Congregación de las Hermanas de San Francisco de Sales en la Casa Generalicia de Padua. Allí realiza su entrega a Dios y difunde en torno a sí los tesoros de su gran corazón. Realiza con amor su trabajo como encargada del cuidado de la ropa, enfermera y sacristana entre las jóvenes del Colegio de la Santa Cruz; éstas ven en ella la amiga buena capaz de ayudarlas en sus problemas con sus sabios consejos. Deja, en todas ellas, huellas de imborrable ternura, de valiente serenidad y de probada paciencia. Realiza por fin su gran sueño que desde siempre guarda en su corazòn: irse en 1937 a tierras de misiòn y llevar la fe y el amor de Cristo a muchos hermanos que no lo conocen. Las Superioras la envían como misionera a Etiopía, a la ciudad cosmopolita de DireDawa, en donde viven gentes de diversas costumbres y religiones. La humilde hermana dedica con fervor toda su actividad misionera en este mundo. No tiene gran cultura teológica pero sí una fuerte riqueza interior, alimentada por un profundo trato con Dios. Trabaja como enfermera en el Hospital Civil Parmi, que una vez estallada la guerra se habilita como hospital militar, donde llegan los soldados heridos. Sor Liduina es verdaderamente para ellos un «àngel de caridad». Cuida los males fisicos con ternura e incansable dedicaciòn viendo la imagen de Dios en cada herniario que sufre. Su nombre se encuentra muy pronto en boca de todos: la buscan, la invocan como una bendiciòn. La gente del lugar la llaman «Hermana Gudda» (grande). Arrecian los bombardeos en la ciudad y todos en el hospital piden ayuda con un solo grito: «!Socorro, hermana Liduina!». Y ella sin preocuparse del peligro, lleva los heridos al refugio y corre, inmediatamente, a socorrer a otros. Se inclina ante los moribundos para sugerirles el acto de contrición y con su inseparable botellita de agua bautiza a los niños moribundos. Su entrega no conoce límites; ayuda con un verdadero espíritu ecwnénico a todos: italianos, blancos y negros, católicos, coptos, musulmanes y paganos. Le gusta hablar, especialmente, de la bondad de Dios Padre y del cielo preparado para todos sus hijos. Todo esto hace que la gente del lugar, casi todos musulmanes, queden fascinados y manifiesten una gran simpatía por la religión católica. Por lo cual se le atribuye el apelativo de «llama ecuménica» porque ya antes del Concilio Vaticano li realiza uno de los aspectos más recomendados del ecumenismo. Los santos se anticipan a su tiempo: son como faros luminosos que señalan la dirección justa en la obscuridad más densa. Mientras tanto una enfermedad incurable mina su salud; acepta con paz y serenamente su situación; sufre y se consume cumpliendo con valor su preciosa obra de amor entre los enfermos. Se somete por fin a una delicada operación quirúrgica que parece superar, pero las cosas se complican y una parálisis intestinal, el 2 de Diciembre de 1941, corta su vida. La hermana Liduina muere santamente a los 40 años de edad entregada completamente a la voluntad de Dios y ofreciendo su existencia por la paz del mundo. Un médico que estaba presente allí, afirmaba: «Nunca he visto morir a alguien con tanta paz y serenidad». Los soldados, que la quieren como una de su propia familia la hacen enterrar en el cementerio reservado para ellos. Los restos mortales de la hermana Liduina, después de 20 años son trasladados, en junio de 1961, a Padua, a una capilla de la Casa Generalicia donde devotos y amigos perigrinan a su tumba para invocar su intercesión ante Dios. Beatificada el 20 de Octubre del 2002 por Juan Pablo II. Reproduzido con autorização de Vatican.va
María Rosa de Jesus Pellesi, Beata
Religiosa Franciscana, 1 Dezembro
María Rosa de Jesús Pellesi, Beata
Nació en Prignano sulla Secchia (Italia) el 11 de noviembre de 1917. Era la última de nueve hermanos. Desde el inicio, la vida le dio belleza, elegancia, buen humor, dulzura, alegría y mucha paz. A los 17 años llegó también el amor. Su existencia parecía haber tomado el camino de la plena realización y de la felicidad. El binomio amor-felicidad era el sueño que perseguía con todo su entusiasmo. Pero Dios tenía otros planes. Escuchó la voz del Señor, que la invitaba a dejarlo todo para seguirlo. El 27 de agosto de 1940 dejó su casa para entrar en el convento de las Religiosas Franciscanas de San Onofrio en Rímini, fundadas en 1885 por la madre Teresa de Jesús Crucificado —en el siglo Faustina de los condes Zavagli—, que después, por sugerencia de ella, se llamarían Franciscanas Misioneras de Cristo. Al profesar tomó el nombre de María Rosa. Emitió la profesión temporal el 25 de septiembre de 1942. Se dedicó a la enseñanza en la escuela Santa Ana, de Rímini, y luego en la escuela parroquial Pro Patria, en Ferrara. El 22 de julio de 1945 abrió una guardería en Tamara, en Ferrara, pero menos de tres meses después se tuvo que internar en la sección de enfermos de tuberculosis en el hospital Santa Ana de Ferrara, iniciando así, a los 27 años, una larguísima experiencia de dolor, que duraría otros 27 años, hospitalizada y sufriendo numerosísimas intervenciones quirúrgicas. Siempre buscó hacer la voluntad de Dios y ser santa en todas las circunstancias. En la escuela del Cristo crucificado aprendió a sufrir y sobre todo a entregarse como ofrenda por amor. En el hospital se comportó como el buen samaritano, ayudando a los demás enfermos con su palabra, con su sonrisa y con su sola presencia. Describiendo su experiencia hablaba siempre de alegría, paz, serenidad, amor e incluso de felicidad. El 16 de julio de 1946 se consagró a la Virgen. Repitió la consagración el 8 de diciembre de 1961. En marzo de 1947 tuvieron que operarla para eliminar las adherencias de un neumotórax y se vio afectada por una pleuritis con exudación. Desde entonces tuvieron que extraerle periódicamente líquido de la pleura, que se convirtió en una "fuente inagotable". Un solo médico registró más de mil de esas intervenciones dolorosísimas (toracentesis). Durante una de ellas, el 28 de octubre de 1955, se rompió la aguja y, dado que no lograron extraérsela, llevó desde entonces clavada en su pecho esa "lanza", como ella la llamaba, hasta su muerte. En uno de sus escritos afirma: "Me abandono totalmente en Jesús. Me fío de él. Lo amo. Es un abandono vivido en una oración continua y silenciosa. A lo largo de 13 años llevó insertado, día y noche, el tubo de drenaje. Ante el agravamiento de su salud, el 31 de agosto de 1947 anticipó la profesión perpetua. Hizo peregrinaciones a Loreto en 1948, 1950 y 1957, y también una a Lourdes en 1951. El 5 de agosto de 1955 hizo un voto de abandono a la voluntad de Dios. El 15 de marzo de 1968, al agravarse el edema pulmonar que sufría, recibió la unción de los enfermos. Murió el 1 de diciembre de 1972, a la hora de las Vísperas. Reproduzido con autorização de Vatican.va
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79990 > Sant' Edmondo Campion Martire, gesuita 1 dicembre MR
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77050 > Santa Fiorenza Eremita 1 dicembre MR
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91845 > San Naum Profeta 1 dicembre MR
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