terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A VIDA SACERDOTAL; VOZ DA IGREJA; DAG VULPI - 15 de Janeiro de 2013

A VIDA SACERDOTAL


[Olavo de Carvalho] A censura da família tradicional, o gayzismo e a ONU

Posted: 14 Jan 2013 09:27 AM PST

Por Olavo de Carvalho

A “família tradicional” que os cristãos e conservadores defendem ardorosamente contra o assédio feminista, gayzista, pansexualista etc., bem como contra a usurpação do pátrio poder pelo Estado, é essencialmente a família nuclear constituída de pai, mãe e filhos (poucos). O cinema consagrou essa imagem como símbolo vivente dos valores fundamentais da cultura americana, e a transmitiu a todos os países da órbita cultural dos EUA.

Mas esse modelo de família nada tem de tradicional. É um subproduto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. A primeira desmantelou as culturas regionais e as unidades de trabalho familiar em que habilidades agrícolas ou artesanais se transmitiam de pai a filho ao longo das gerações; as famílias tradicionais desmembraram-se em pequenas unidades desarraigadas, que vieram para as cidades em busca de emprego. A Revolução Francesa completou o serviço, abolindo os laços tradicionais de lealdade territorial, familiar, pessoal e grupal e instaurando em lugar deles um novo sistema de liames legais e burocráticos em que a obrigação de cada indivíduo vai para o Estado em primeiro lugar e só secundariamente – por permissão do Estado – a seus familiares e amigos. A sociedade “natural”, formada ao longo dos séculos sem nenhum planejamento, por experiência e erro, foi enfim substituída pela sociedade planejada, racional-burocrática, em que os átomos humanos, amputados de qualquer ligação profunda de ordem pessoal e orgânica, só têm uns com os outros relações mecânicas fundadas nos regulamentos do Estado ou afinidades de superfície nascidas de encontros casuais nos ambientes de trabalho e lazer. Tal é a base e origem da moderna família nuclear.

Max Weber descreve esse processo como um capítulo essencial do “desencantamento do mundo”, em que a perda de um sentido maior da existência é mal compensada por sucedâneos ideológicos, pela indústria das diversões públicas e por uma “religião” cada vez mais despojada da sua função essencial de moldar a cultura como um todo. Nessas condições, assinala Weber, é natural que a busca de uma ligação com o sentido profundo da existência reflua para a intimidade de ambientes cada vez mais restritos, entre os quais, evidentemente, a família nuclear. Mas, na medida mesma em que esta é uma entidade jurídica altamente regulamentada e cada vez mais exposta às intrusões da autoridade estatal, ela deixa de ser aos poucos o abrigo ideal da intimidade e é substituída, nessa função, pelas relações extramatrimoniais.

Separada da proteção patriarcal, solta no espaço, dependente inteiramente da burocracia estatal que a esmaga, a família nuclear moderna é por sua estrutura mesma uma entidade muito frágil, incapaz de resistir ao impacto das mudanças sociais aceleradas e a cada “crise de gerações” que as acompanha necessariamente. Longe de ser a morada dos valores tradicionais, ela é uma etapa de um processo histórico-social abrangente que vai em direção à total erradicação da autoridade familiar e à sua substituição pelo poder impessoal da burocracia.

Não por coincidência, o esfarelamento da sociedade em unidades familiares pequenas permanentemente ameaçadas de autodestruição veio acompanhada do fortalecimento inaudito de umas poucas famílias patriarcais, justamente aquelas que estavam e estão na liderança do mesmo processo. Refiro-me às dinastias nobiliárquicas e financeiras que hoje constituem o núcleo da elite globalista. Quanto mais uma “ciência social” subsidiada por essas grandes fortunas persuade a população de que a dissolução do patriarcalismo foi um grande progresso da liberdade e dos direitos humanos, mais fortemente a elite mandante se apega à continuidade patriarcalista que garante a perpetuação e ampliação do seu poder ao longo das gerações. Com toda a evidência, a família patriarcal é uma fonte de poder: a história social dos dois últimos séculos é a da transformação do poder patriarcal num privilégio dos muito ricos, negado simultaneamente a milhões de bocós cujos filhos aprendem, na universidade, a festejar o fim do patriarcado como o advento de uma era de liberdade quase paradisíaca. O desenvolvimento inevitável desse processo é a destruição – ou autodestruição -- das próprias famílias nucleares, ou do que delas reste após cada nova “crise de gerações”.

A “defesa da família” torna-se, nesse contexto, a defesa de uma entidade abstrata cujo correspondente no mundo concreto só veio à existência com a finalidade de extinguir-se. A ameaça feminista, gayzista ou pansexualista existe, mas só se torna temível graças à fragilidade intrínseca da entidade contra a qual se volta.

Ou as famílias se agrupam em unidades maiores fundadas em laços pessoais profundos e duradouros, ou sua erradicação é apenas questão de tempo. As comunidades religiosas funcionam às vezes como abrigos temporários onde as famílias encontram proteção e solidariedade. Mas essas comunidades baseiam-se numa uniformidade moral estrita, que exclui os divergentes, motivo pelo qual se tornam vítimas fáceis da drenagem de fiéis pela “crise de gerações”. A família patriarcal não é uma unidade ético-dogmática: é uma unidade biológica e funcional forjada em torno de interesses objetivos permanentes, onde os maus e desajustados sempre acabam sendo aproveitados em alguma função útil ao conjunto.

Em últimas contas, se o patriarcalismo fosse coisa ruim os ricos não o guardariam ciumentamente para si mesmos, mas o distribuiriam aos pobres, preferindo, por seu lado, esfarelar-se em pequenas famílias nucleares. Se fazem precisamente o oposto, é porque sabem o que estão fazendo.

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Link com a notícia:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2229022/Now-Brussels-takes-aim-Famous-Five-Books-portraying-traditional-families-barred.html

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Pedofilia na Igreja

Católicos precisam temer este assunto?


Diversos órgãos oficiais de pesquisa têm demonstrado um grande crescimento dos casos de pedofilia no mundo. A organização Save the Children (Itália), em relatório sobre pornografia infantil, registou grande e preocupante aumento dessas ocorrências. No Brasil ficou demonstrado que, nos últimos 5 anos, o número dos casos de violência sexual contra crianças aumentou 22% nos registos oficiais de São Paulo (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica do Hospital das Clínicas - USP). O Hospital Pérola Byington (São Paulo) criou um serviço de atendimento a vítimas de violência sexual destinado a mulheres adultas: com o tempo, cada vez mais crianças passaram a ser atendidas, e, em 2008, 47% das pacientes tinham menos de 12 anos de idade!
É um quadro chocante. Todos os dados provam que esse mal tenebroso cresce e se alastra assustadoramente no mundo, aumentou muito com a popularização da internet e faz vítimas em todos os sectores, inclusive os religiosos: não só no catolicismo, é muito importante que se diga. Existem numerosos casos de religiosos pedófilos (dificilmente divulgados na mídia), por exemplo, nas igrejas evangélicas, como é o caso dos pastores Reginaldo Sena dos Santos, Sílvio Roberto dos Santos Galiza (‘Igreja’ Universal), Jonatas Aurélio Velozo Lourenço, Manoel Wanterly da Anunciação Guimarães, Carlos Roberto Batista, Francisco Vicente Corrêa Filho e milhares de outros(!).
Apesar de tudo isso, alguns meios de comunicação, - com destaque especial para a Rede Record de televisão, do empresário, autoproclamado "bispo" e inimigo declarado da Igreja Católica, Edir Macedo, - vêm colocando insistentemente no ar, em seus programas jornalísticos, somente casos envolvendo padres, como se o problema fosse exclusivo da Igreja Católica. Então, antes de iniciar qualquer análise, é interessante saber que os nossos maiores acusadores, aqueles que se chamam a si mesmos de "evangélicos", simplesmente não têm moral para nos acusar por conta deste assunto: ocorre que, estatisticamente, existem mais casos envolvendo pastores pedófilos do que padres (leia mais a respeito aqui).

Clique sobre a imagem para ampliar: pesquisa no Google (21/5/2011)
traz 462.000 resultados para as palavras "pastor pedófilo"

Em 17/5/2011, a pesquisa no Google trazia 462.000 resultados para as palavras pastor pedófilo(!). Em 21/7/2011, data de revisão deste post, os resultados eram 556.000(!). Claro que a questão aqui não é discutir números, até porque se houvesse um só caso de pedofilia envolvendo a Igreja, isso já seria um grande escândalo e um grave pecado. Mas o simples fato de existirem muitíssimos casos de "pastores evangélicos" pedófilos automaticamente já destitui qualquer membro de "igrejas evangélicas" do direito de nos criticar. O caso é todos nós entendermos, de uma vez por todas, que pedófilos existem em diversos sectores da sociedade humana, incluindo os religiosos, e este grave problema não é exclusividade dos católicos. Muitos apontam o cisco no olho do próximo e não percebem a trave em suas próprias vistas. A Igreja, assim como qualquer instituição, só poderia ser culpada pelo problema da pedofilia se ela pregasse tal prática hedionda.
Mas a pedofilia não é uma questão simples. Não é apenas um crime hediondo ou um pecado terrível. Definida como doença, distúrbio psicológico e desvio sexual (parafilia) pela Organização Mundial de Saúde, o diagnóstico da pedofilia consta nos manuais médicos de transtornos mentais, e os casos vem aumentando assustadoramente em todo mundo, em todos os setores da sociedade. Desejo sexual de adulto por criança, mesmo sem a realização do ato, já caracteriza pedofilia.
Outra coisa que comummente ouvimos dizer é que o Vaticano não toma providências quanto a este gravíssimo problema, e que o Papa encobriu os pedófilos. É possível considerarmos que medidas mais rigorosas poderiam ter sido adotadas há mais tempo. Talvez, em algum momento, esse verdadeiro câncer da alma e da mente tenha sido visto mais como pecado do que como crime, mas a verdade é que o Vaticano vem tomando ações concretas para punir e afastar os culpados desde o ano de 2003. Enquanto isso, o nosso governo, até hoje (2011), não enquadrou a pedofilia como crime! Fato inapelável é que o Vaticano, principalmente com o Papa Bento XVI, adotou uma postura muito mais rígida quanto ao assunto do que o governo brasileiro.
Claro que tal crime, quando da parte de padres, é ainda mais grave e injustificável, principalmente por se tratar de homens de Deus, que devem levar a Salvação às pessoas, e a Igreja precisa coibir cada vez mais rapidamente. Nós, leigos, devemos também atuar com sabedoria ao lado dos Bispos. Mas é importante saber que a Igreja arca com as consequências. O acordo entre a Arquidiocese de Los Angeles e as vítimas de abusos sexuais envolveram o valor de 600 milhões de dólares! Federico Lombardi, Porta-voz da Santa Sé, declarou: “Esta é a tentativa de fechar um capítulo doloroso e olhar para a frente. A Igreja está, acima de tudo, machucada pelo sofrimento das vítimas e famílias”. O acordo impõe sacrifícios extremos à Arquidiocese de Los Angeles: ela terá que vender seu patrimônio imobiliário, até a sede do Arcebispado, e recorrer à ajuda de seguradoras e congregações católicas.


Apesar de tudo, é preciso insistir que a pedofilia está longe de ser um problema de padres católicos. Também não se pode generalizar o problema e dar a entender ao povo que existe uma “epidemia” no clero. O jornal italiano “La Stampa” divulgou estatísticas que mostram que 0,3% do clero foi acusado de pedofilia. Não se pode generalizar 0,3% (denúncias não confirmadas) como se fosse uma espécie de costume ou prática comum na Igreja! Contrastando com esse problema atual, sabemos que a Igreja Católica construiu a nossa civilização, criou a Universidade, uniu a Europa, assentou o humanismo e trouxe a única ideologia que realmente se preocupava com o próximo, proclamando-o “Templo de Deus”. Hoje em dia ela sustenta a maior parte das grandes instituições de caridade, escolas, faculdades e hospitais, além de ter ajudado a derrubar o comunismo fascista e lutar contra a corrupção e as ditaduras no mundo. Até os ateus admitem a importância da Igreja para a civilização. - Mas sobre tudo isso a Imprensa se cala, e os telejornais da Rede Record nunca disseram uma só palavra...
Que os tristes casos de pedofilia sirvam para que a Igreja melhore (e muito) a formação dos sacerdotes, aprimore os seminários, aumente a espiritualidade do clero. Católico algum pode ficar desanimado com essas graves falhas de alguns padres. Infelizmente, sempre houve pecados da parte dos filhos da Igreja, mas o número de seus santos sempre foi muito maior. Para cada padre acusado de pedofilia, podemos mostrar milhares e milhares de outros que vivem sua missão com dignidade, prestando belíssimos serviços à Igreja e à humanidade. Não podemos olhar as manchas e esquecer a Luz que a Igreja sempre levou ao mundo! Como disse Dom Estevão Bettencourt, “o Ouro da Igreja muitas vezes passou por mãos impuras, mas sempre continuou sendo Ouro”. Os episódios envolvendo padres pedófilos deve ser um motivo a mais para trabalharmos na pregação do Evangelho e na defesa da Fé da verdadeira Igreja de Jesus Cristo!

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Site: DAG VULPI

 

14/01/13

SDH abre consulta pública para plano de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes

Brasília – Mais de uma década depois do lançamento do primeiro Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, a plataforma do novo plano está em consulta pública até o próximo dia 25. Instituições e organizações dos setores público e privado e pessoas físicas podem propor ações e indicadores de monitoramento pela internet. A expectativa é que o novo texto seja lançado oficialmente no dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com o coordenador-geral do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, da Secretaria de Direitos Humanos, Joseleno Vieira, a plataforma em consulta é resultado dos debates entre o governo e organizações ligadas ao tema ao longo dos últimos anos, durante o processo de revisão do documento. Ele destacou que o primeiro plano trazia diretrizes para o enfrentamento à questão, mas ressaltou que era preciso direcionar melhor as ações práticas e específicas em uma nova versão.

“O primeiro plano foi uma grande carta de intenções. À época, tínhamos clareza de que era fundamental construir políticas públicas em várias áreas, como saúde, justiça, assistência social, segurança pública, mas não tínhamos a mesma clareza em relação às ações que deveriam ser implementadas”, disse. Segundo ele, de lá para cá, as políticas públicas avançaram e era preciso que uma nova versão do plano trouxesse esse nível de especificidade, com programas e projetos definidos”.

Vieira ressaltou que o combate à impunidade continua sendo um dos principais desafios do enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Ele enfatizou que a legislação brasileira vem sofrendo “alterações significativas” com o objetivo de endurecer as punições, mas lamentou que uma pequena parte dos envolvidos com esse crime sejam, de fato, penalizada.

“Hoje, o Código Penal tem um novo capítulo que trata especificamente do assunto de forma mais coerente com a realidade atual, mas não basta termos uma legislação atualizada, com definição de penas, se os autores não são levados a julgamento e punidos por terem cometido o crime”, disse.

No fim do ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tornando hediondos os crimes relacionados à pedofilia. Pelo texto aprovado, estará sujeito a pena de três a oito anos de prisão e multa quem cometer conjunção carnal ou ato libidinoso com adolescente, em situação de exploração sexual, prostituição ou abandono.

O projeto também estabelece que quem aliciar, agenciar, atrair ou induzir criança ou adolescente à exploração sexual ou prostituição estará sujeito a pena de reclusão de cinco a 12 anos e multa. Também sofre a mesma pena quem, de qualquer forma, facilitar a exploração sexual ou prostituição de menores. A pena será aumentada se o crime for com emprego de violência ou grave ameaça. O projeto volta ao Senado para nova apreciação, já que foi modificado pelos deputados.

Agência Brasil

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Nota do Autor .

ANTÓNIO FONSECA

Estes posts foram aqui colocados sob a minha inteira responsabilidade, e recolhidos através dos sites acima mencionados, que subscrevo já há algum tempo. VIDA SACERDOTAL – A VOZ DA IGREJA – DAG VULPI. E faço-o porque entendo que todos eles estão interligados, pois os assuntos neles tratados são fundamentalmente assuntos de carácter sexual e infelizmente são praticados por pessoas sem escrúpulos que não respeitam os Mandamentos da IGREJA CATÓLICA – ou seja – A LEI DE DEUS ou OS DEZ MANDAMENTOS. O Final dos Tempos está cada vez mais próximo e como já disse anteriormente torna-se cada vez mais tarde para arrepiar caminho, para reentrar no Reino de Deus.

Dado que apenas disponho destes meios para desencadear esta Campanha que acho utilíssima para todos, é desta maneira que tento alertar AS CONSCIÊNCIAS de todos os católicos (e não só) para a U R G Ê N C I A de nos Arrependermos todos.

 

LOUVADO SEJA DEUS NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.

ÁMEN

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