A maior "Marcha pela Vida" da história dos EUA
Posted: 28 Jan 2013 08:37 AM PST
Milhares de pessoas, na sua maioria jovens, marcharam contra o aborto na capital americana, Washington D.C., na última sexta-feira, 25/01. A Marcha pela vida, que marcou os 40 anos da aprovação da lei Roe x Wade - julgamento que legalizou o aborto nos EUA - aconteceu cinco dias após a posse do presidente Barack Husseim Obama, notório defensor do aborto. Estima-se que mais de 600 mil manifestantes tenham participado da Marcha, que contou com o apoio de inúmeras instituições, inclusive com o do Santo Padre Bento XVI.
“Uno-me à distância a todos os que se manifestam pela vida, e rezo para que os políticos protejam ao não-nascido e promovam a cultura da vida", declarou o Papa através de sua conta no Twitter.
Sob baixa temperatura e neve, os pró-vida percorreram várias ruas até finalmente chegarem à Corte Suprema dos Estados Unidos. Portando cartazes e proferindo preces espontâneas, as centenas de milhares de pessoas expuseram claramente o seu sim à vida. Durante todo o percurso, marcado por hinos e muita música, era possível ver dezenas de faixas com as seguintes palavras: “40 Anos = 55 milhões de bebês mortos como produto do aborto”. Foi a maior marcha pró-vida realizada em solo americano desde o seu surgimento em 1973.
Além dos manifestantes, importantes figuras públicas do país estiveram na Marcha, como o ex-presidenciável do Partido Republicano, Rick Santorum. Junto a sua mulher e quatro dos seus oito filhos, o político pediu o fim do aborto no país. “Um dia nós estaremos aqui e triunfaremos, porque o amor e a verdade sempre triunfam”, afirmou Santorum. O teólogo Scott Hahn, autor do livro “O Banquete do Cordeiro” e professor da Universidade Franciscana de Steubenville, também esteve presente na manifestação. Durante seu depoimento, o teólogo afirmou que “a Marcha pela Vida é a maior expressão de solidariedade cristã e em especial para os católicos americanos, que vem aqui e expressam a nossa convicção sobre a santidade da vida”.
O aborto tornou-se legal nos Estados Unidos depois do julgamento do caso Roe x Wade, no qual a personagem principal, Norma McCorvey - a “Jane Roe” - exigia o direito a abortar seu filho, após supostamente ter sido estuprada. Anos mais tarde, a notória ativista viria a desmentir o alegado e revelar que tudo não passava de uma farsa montada por pressão de seus advogados para conseguirem legalizar o aborto nos EUA. Hoje, McCorvey milita a favor da vida e teve destaque nas eleições passadas, quando gravou vários vídeos contra a candidatura do presidente Obama. Desde a aprovação, calcula-se que os EUA tenham permitido o abortamento de mais de 50 milhões de bebês.
Apesar dos números, a causa abortista vem perdendo força a cada ano. A Revista Time, na sua edição de 04/01, publicou uma enorme matéria sobre a derrocada da agenda abortista nos EUA. Conforme a reportagem, “em muitas partes do país, atualmente, recorrer a um aborto é mais difícil que em muitos lugares desde a década de 1970”. Além disso, segundo um artigo do professor de Ciência Política da Universidade Michigan, Michael J. New, a respeito da cobertura da imprensa americana sobre os 40 anos da aprovação do aborto - publicado na revista National Review - a mídia americana não teve como esconder o pessimismo sobre a causa do aborto, especialmente devido à falta de engajamento dos jovens. De acordo com jornais como The New York Times e Washington Post, a juventude americana está cada vez mais pró-vida. A própria Nancy Keenan, importante feminista já aposentada, admitiu a preocupação quanto ao futuro do chamado movimento “pró-escolha” devido ao desinteresse dos jovens pela causa.
Embora a mídia de outros países, como a brasileira, tenha dado pouca atenção à Marcha pela Vida realizada nos EUA, o Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Ignacio Carrasco de Paula, acredita que essa manifestação estadunidense tenha uma importância fundamental para luta contra o aborto nas demais nações. De acordo com o prelado, eventos como estes que “estão a favor da vida humana desde a concepção até a morte natural, converteram-se em uma importante referência histórica para outros católicos ao redor do mundo”. De fato, o movimento pró-vida tem crescido em inúmeros outros países. Prova disso foram as majestosas marchas contra o casamento gay realizadas na França no começo do mês e as marchas contra o aborto na Irlanda, tidas como as maiores manifestações populares dos últimos 20 anos.
Ao final da Marcha, o presidente do Movimento Pró-vida americano, Chris Smith, fez um forte discurso dirigido ao presidente Barack Obama. “Saiba disso”, disse Smith a Obama, “o movimento pró-vida é composto de pessoas nobres, zelosas, inteligentes e altruístas. É extremamente poderoso, não violento, cheio de fé, luta pelos direitos humanos e está crescendo em apoio popular, intensidade, compromisso e esperança. Somos a geração que vai abolir a lei do aborto”, encerrou o ativista pró-vida.
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Deus lo vult!: “Atenção: Ministério da Saúde orienta como fazer aborto usando Cytotec!” e mais 1 novidades
Atenção: Ministério da Saúde orienta como fazer aborto usando Cytotec!
Posted: 28 Jan 2013 10:15 AM PST
[Publico na íntegra esta importante nota do Brasil Sem Aborto, denunciando um folheto do Ministério da Saúde que ensina a fazer aborto com Cytotec. A foto do citado folheto foi publicada no perfil da entidade no Facebook, e a dra. Lenise Garcia - presidente do movimento - o tem em mãos. Não veiculamos a íntegra do documento por razões óbvias: não temos interesse em divulgar o conteúdo de uma cartilha que ensina como fazer um aborto.
Quando a idéia de redução de danos para aborto ilegal foi aventada pelo governo brasileiro, nós protestamos aqui. E repetimos o nosso repúdio a esta agenda abortista que avança às escuras, de maneira sub-reptícia, por debaixo dos panos e longe do olhar crítico da sociedade brasileira. Fazemos coro à nota: em tempos de transparência, causa espécie que certas coisas ainda sejam conduzidas no subterrâneo da política.]
Nota do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida
(Brasil Sem Aborto)
Ministério da Saúde orienta como fazer aborto usando Cytotec
No apagar das luzes de 2012, o Ministério da Saúde mandou imprimir uma cartilha com o título “Protocolo Misoprostol”, com as instruções para o uso desse medicamento abortivo, mais conhecido pela marca Cytotec, cuja comercialização é proibida no Brasil. O responsável pela publicação é o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde e o texto também se encontra disponível na Biblioteca Virtual do Ministério.
Contrariamente ao que é habitual em publicações governamentais, não há, em todo o folheto, nome de qualquer autor ou responsável.
O folheto aparenta destinar-se a público especializado, para a realização do dito “aborto legal” e outros usos. Em sua página 2, explicita: “apresentamos a seguir o Protocolo para Utilização de Misoprostol em Obstetrícia, em linguagem técnica, dirigido a profissionais de saúde em serviços especializados”. Entretanto, alguns aspectos chamam a atenção.
- A 1ª edição tem uma tiragem de 268.108 exemplares, sendo que dados recentes publicados no site da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) indicam que há no Brasil 22.815 médicos em atividade nessa área. A publicação ultrapassa, portanto, em mais de dez vezes, o número de profissionais aos quais teoricamente se destinaria.
- Contrariamente ao que é habitual em protocolos para atuação médica, o uso de Misoprostol não é comparado a outros medicamentos ou técnicas que seriam possíveis na mesma situação. Por exemplo, indica-se a dose e modo de uso para “indução do parto com feto vivo”, uma utilização não aceita pela FDA (Food and Drug Administration) americana, e para a qual existem alternativas. Os próprios fabricantes do Misoprostol alertaram para o risco de ruptura uterina quando ele é usado como indutor do parto.
- Ao contrário do que se diz na apresentação, a linguagem do folheto, especialmente em sua segunda parte, quando trata do uso, é sintética e direta, facilmente compreensível por público leigo. Praticamente se restringe às doses a serem utilizadas para o“esvaziamento uterino” no primeiro, segundo e terceiro trimestres da gestação.
Assim, mais do que ao médico que precisa tomar decisões de tratamento, o folheto parece dirigir-se a pessoas que já conseguiram ou pretendem conseguir clandestinamente a droga e tem dúvidas sobre como utilizá-la para realizar o aborto. Já em junho de 2012 a mídia brasileira noticiou que o Ministério da Saúde estaria preparando uma cartilha para a mulher que decidisse abortar.
Quando o assunto veio a público, o Ministério da Saúde apressou-se a desmentir que estivesse trabalhando nessa política de “redução de danos”. Entretanto, a publicação desse folheto aponta novamente na mesma direção.
A Dra Lenise Garcia foi pessoalmente protagonista de um curioso fato envolvendo essa negativa do Ministério. Ela foi entrevistada pela TV Brasil, conjuntamente com o Dr. Thomas Gollop, no dia 12/06/2012, em vídeo que pode ser visto aqui:
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/video/28470/
No início da entrevista, o Dr. Gollop nega qualquer envolvimento do Ministério da Saúde nessa política de“redução de danos”, pois a cartilha estaria sendo elaborada pelo “grupo de estudos sobre o aborto” da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Entretanto, publicações desse grupo de estudos indicam a sua fonte de financiamentos: “O GEA não é uma organização não-governamental e não tem verbas próprias. Conta com o apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e seu foco é capilarizar a discussão do tema do aborto sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime”. Fonte:
http://www.aads.org.br/gea/documentos/GEA_folheto_apresentacao.pdf
Além disso, a reunião estava marcada para acontecer no prédio do Ministério da Saúde, tanto que, ao ser convidada para a entrevista, a Dra Lenise foi informada de que esta ocorreria, às 8h00, em frente ao Ministério. Na noite anterior, recebeu um telefonema urgente da TV Brasil mudando o local da entrevista para o hotel em que estava hospedado o Dr. Gollop.
Em tempos de transparência, e diante do compromisso assumido na época eleitoral pela nossa presidente Dilma Rousseff de que o Executivo não trabalharia para a implantação do aborto no Brasil, os fatos mostram forte contradição entre as aparências e a realidade.
Brasília, 28 de Janeiro de 2013.
Lenise Garcia
Presidente
Jaime Ferreira Lopes
Vice-Presidente
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Posted: 28 Jan 2013 12:00 AM PST
“Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, hoje trazemos um artigo sobre a prática litúrgica do sinal-da-cruz, tanto dentro como fora da Santa Liturgia e da Santa Missa (ML)”
São Paulo (Quarta-feira, 28-07-2010, Gaudium Press) Neste artigo especial para a Gaudium Press, um de nossos colaboradores, Inácio Almeida, viaja entre os séculos, e aborda a importância do sinal da cruz, mostrando como diversas e importantes figuras históricas se valiam do sinal, o dístico do cristão, em momentos de perigo, de decisão e na iminência da morte, como forma de alcançar a serenidade necessária em momentos cruciais.
Outrora, em Besra na Idumeia, ocupava o trono Episcopal São Julião. Este santo tinha uma alma cheia de zelo e piedade, não media esforços para trazer ao redil de Nosso Senhor Jesus Cristo as ovelhas tresmalhadas daquele rebanho.
Entretanto, alguns influentes habitantes desta cidade, descontentes com o progresso da fé, tomaram a resolução de envenenar este santo homem de Deus. Para isto, subornaram o próprio criado do Bispo. O infeliz aceitou e recebeu deles a bebida envenenada. Divinamente de tudo avisado, o Santo diz ao criado:
"-Vai, e da minha parte, convida para o meu jantar de hoje os principais habitantes da cidade".
São Julião bem sabia que entre eles estariam os culpados. Todos acedem ao convite. Num dado momento, o Santo Bispo sem acusar ninguém, lhes diz com doçura evangélica:
"-Visto quererem envenenar o humilde Julião, eis que diante de vós passo a beber o veneno".
Fez então três vezes o Sinal da Cruz sobre a taça, dizendo: "Eu te bebo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo".
Em seguida, bebeu o veneno até a última gota e, ó milagre Divino, São Julião não sentiu o menor mal. Seus inimigos, diante de tal prodígio, caíram de joelhos a seus pés e lhe pediram perdão.
De onde vem a força deste simples gesto? Qual a sua origem? Em que momentos devemos fazê-lo?
Este Sinal Divino, sempre foi considerado como um mestre sábio e conciso, pois resume em si, de modo simples e didático, os dois principais mistérios de nossa fé que são a Unidade e Trindade de Deus e a Encarnação, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Entretanto, nos dias de hoje, poucos são os que conhecem tudo o que contém, tudo o que ensina, tudo o que opera de sublime, de santo e de divino, e em consequência, de soberanamente proveitoso às almas, esta fórmula tão antiga como a Igreja. Os primeiros cristãos faziam o Sinal da Cruz a cada instante. Assim afirma São Basílio: "Para os que põem sua esperança em Jesus Cristo, fazer o Sinal da Cruz é a primeira e mais conhecida coisa que entre nós se pratica".
Vejamos o exemplo de Santa Tecla, ilustre por nascimento, mais ainda ilustre pela fé:
"Agarrada pelos algozes, é conduzida à fogueira, faz o Sinal da Cruz, entra nela a passo firme e fica tranquila no meio das chamas".
Imediatamente cai do céu uma torrente de água, e o fogo é apagado. E a jovem heroína sai da fogueira sem ter queimado um só fio de cabelo. À maneira desta mártir que ao caminhar para o último suplício não deixava de se fortalecer pelo Sinal da Cruz, os verdadeiros Cristãos dos séculos passados recorriam sempre a este sinal consolador para suavizar suas dores e santificar sua morte.
Façamos um rápido passeio pelos séculos e paremos um instante em Aix la Chapelle para assistir à morte do grande imperador:
"... No dia seguinte, logo ao amanhecer, Carlos Magno estando bem consciente do que devia fazer, estendeu a mão direita e enquanto pôde, fez o Sinal da Cruz na fronte, no peito e no restante do corpo."
Voemos à bela França do século XIII para darmos a palavra ao Príncipe de Joinville, biógrafo e amigo de São Luís IX:
"-À mesa, no conselho, no combate, em todas as suas ações, o rei começava sempre pelo Sinal da Cruz".
Agora estamos diante de Bayard, o cavaleiro sem medo e sem mácula. Vemo-lo ferido de morte, deitado à sombra de um grande carvalho fazendo o seu último gesto que foi um grande Sinal da Cruz feito com sua própria espada.
Em 1571, D. João D'Áustria, antes de dar o sinal de ataque na Batalha de Lepanto em que se decidia o futuro da cristandade, fez um grande e lento Sinal da Cruz repetido por todos os seus capitães e a vitória logo se fez esperar. Por estes e outros exemplos, vemos quão poderosa oração é o Sinal da Cruz. De quantas graças nos enriquece ele, e de quantos perigos preserva nossa frágil existência.
Quando devemos fazer o Sinal da Cruz
Mas... Quando devemos fazer o Sinal da Cruz? Tertuliano nos responde:
"A cada movimento e a cada passo, ao entrar e ao sair de casa, ao acender as luzes, estando para comer, ao deitar e ao levantar, qualquer que seja o ato que pratiquemos ou o lugar para onde vamos, sempre marcamos nossa fronte com o Sinal da Cruz."
E de todas as práticas litúrgicas, o Sinal da Cruz é a principal, a mais comum, a mais familiar. É a alma das orações e das bênçãos. A Santa Igreja em suas cerimônias, em nenhuma delas deixa de empregá-lo. Começa, continua, e tudo termina por este sinal. Ao destinar para o seu próprio uso a água, o cálice, o altar e também aquilo que pertence aos seus filhos como as habitações, os campos, os rebanhos. De tudo toma posse pelo Sinal da Cruz.
A primeira coisa que faz sobre o corpo da criança ao sair do seio materno, e a última, quando já na ancianidade, o entrega às entranhas da Terra, é ainda este Divino Sinal. O que dizer da Santa Missa que é a ação por excelência? A Esposa de Cristo mais do que nunca o multiplica... O sacerdote, no decurso da celebração, ao abrir os braços imitando o Divino crucificado, não é o seu corpo o próprio Sinal da Cruz vivo? Também diante das tentações, nós devemos fazer uso deste sinal libertador. Ouçamos o que nos diz Orígenes:
"É tal a força do Sinal da Cruz, que se o colocardes diante dos olhos e o guardares no coração, não haverá concupiscência, voluptuosidade ou furor que possa resistir-lhe. À vista dele desaparece todo o pecado."
E ao findar o dia, se a fadiga e os fracassos da jornada levarem a vossa alma para o desânimo ou até o desespero. Ouçamos o que nos aconselha o sábio Prudêncio: "Quando ao convite do sono, deitares em teu casto leito, fazeis o Sinal da Cruz sobre a fronte e sobre o coração, a cruz te preservará de todo o pecado. Santificada por este Sinal, a tua alma não vacilará".
Mas para alcançarmos tão preciosos benefícios, é mister que façamos o Sinal da Cruz bem feito e com firmeza. A devoção, a confiança, o respeito e a regularidade devem acompanhar o movimento de nossa mão.
Meditando nas palavras pronunciadas, devemos pensar em Deus Padre, Deus Filho e no Espírito Santo. Além disto, tocando com a mão direita no centro da testa, devemos ter a intenção de consagrar ao Senhor a nossa inteligência, os nossos pensamentos; tocando o peito, consagrar-lhe o nosso coração, os nossos afetos e tocando os ombros, todas as nossas obras.
Porém não permitamos que o respeito humano nos impeça de manifestar pública e abertamente o Sinal da Cruz, pois se hoje uma grande parcela de nossa sociedade está afundada na impiedade e no materialismo, a necessidade que temos de fazer uso deste augusto Sinal é cada vez maior. Este estandarte divino que salvou o mundo é dotado de força para salvá-lo ainda. E, fazendo eco as palavras dos padres e doutores da igreja, concluímos:
Salve ó Sinal da Cruz! Estandarte do grande Rei, troféu imortal do Senhor, Sinal de vida, salvação e bênção. És nossa poderosa guarda que em vista dos pobres é de graça e por causa dos fracos não exige esforço. És a tácita evocação de Jesus crucificado, monumento da vitória do Divino Redentor. Teus efeitos são largos como o universo, duradouros como os séculos. Tua eloquência dissipa as trevas, aclara os caminhos. És a honra da fronte, a glória dos mártires, a esperança dos cristãos. És enfim, o fundamento da Igreja.
Principais fontes: O Sinal da Cruz de Monsenhor Gaume; Catecismo da Igreja Católica; e o Dicionário de Liturgia.
Por Inácio Almeida
Créditos ao blog: movimentoliturgico.com.br
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El lugar de encuentro de los católicos en la red
Creo en Dios
Creer implica adhesión, acogida y obediencia; es un acto personal, una respuesta libre.
Autor: SS Benedicto XVI | Fuente: Catholic.net
Resúmen de la catequesis semanal de SS Benedicto XVI por el Año de la Fe, 16 enero 2013
Queridos hermanos y hermanas:
La catequesis de hoy está dedicada al primer artículo del Credo: «Creo en un solo Dios», una afirmación fundamental, que parece sencilla pero que encierra un inmenso tesoro.
Creer implica adhesión, acogida y obediencia; es un acto personal, una respuesta libre.
Decir «creo» supone un don que se nos da y una responsabilidad que aceptamos; es una experiencia de diálogo con Dios que, por amor, nos habla como amigos.
Como enseña el Catecismo de la Iglesia católica: "La fe es un acto personal: es la respuesta libre del hombre a la iniciativa de Dios que se revela a sí mismo" .
"La fe es la certeza de lo que se espera, y prueba de lo que no se ve" (11,1). Los ojos de la fe son por lo tanto capaces de ver lo invisible y el corazón del creyente puede esperar más allá de toda esperanza, al igual que Abraham, de quien Pablo dice en la Carta a los Romanos que "creyó, esperando contra toda esperanza" (4,18).
¿Cómo escuchar su voz?
Fundamentalmente en la Escritura, que nos habla de fe y nos narra una historia en la que el Señor cumple su proyecto de redención, a través de personas que creen y confían.
Una de ellas es Abrahán, nuestro padre en la fe, porque es capaz de salir de su tierra, confiando sólo en Dios y en su promesa.
A pesar de ver su cuerpo deteriorado y a su mujer anciana, y de vivir siempre como extranjero en una tierra habitada por otros, espera contra toda esperanza; por ello recibe la bendición de Dios, llena de vida y fecundidad, para hacer de él un gran pueblo.
Para nosotros, Abrahán es ejemplo de libertad ante la opinión corriente, ante el juicio del mundo que busca un éxito aparente; Abrahán nos invita a responder también a Dios con un acto de confianza, que trasforme nuestra vida.
Cuando decimos: "Creo en Dios", decimos como Abraham: "Yo confío en Tí; confío en Tí, Señor", pero no como en Alguien a quien recurrir solo en los momentos de dificultad o a quien dedicar algún momento del día o de la semana.
Decir "Creo en Dios" significa fundamentar en Él mi vida, dejar que su Palabra la oriente cada día, en las opciones concretas, sin temor de perder algo de mí mismo.
Decir "Creo en Dios" nos impulsa, por lo tanto, a partir, a salir de nosotros mismos continuamente, al igual que Abraham, para llevar en la realidad cotidiana en que vivimos, la certeza que nos viene de la fe: la certeza, es decir, de la presencia de Dios en la historia, aún hoy; una presencia que da vida y salvación, que nos abre a un futuro con Él en pos de una plenitud de vida que nunca conocerá el ocaso.
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El lugar de encuentro de los católicos en la red
Tema Actual
Cadena de amor
Uno se puede dejar contagiar de la agresividad que nos rodea, o puede sembrar amabilidad
Autor: Padre Llucià Pou Sabaté | Fuente: www.autorescatolicos.org
Dicen que un joven iba por carretera en coche, cuando vio a una señora de edad avanzada, fuera de un coche parado, al lado de la carretera. Llovía fuerte y oscurecía, y al verla necesitada, detuvo su coche y se acercó. La señora al verle vestido pobremente tuvo miedo, y el joven le dijo: "Estoy aquí para ayudarla, señora, no se preocupe. ¿Por qué no entra en el coche que estará mejor? Me llamo Renato". Ella tenía una rueda pinchada y Renato la cambió... la mujer le contó que estaba de paso, y que se encontraba perdida en aquel lugar, sin saber qué hacer, y no sabía cómo agradecer la preciosa ayuda; preguntó qué podía pagarle. Renato respondió: "Si realmente quisiera pagarme, la próxima vez que encuentre a alguien que precise de ayuda, déle a esa persona la ayuda que ella necesite y acuérdese de mí"...
Algunos kilómetros después, la señora se detuvo en un restaurante más bien pobre. La camarera era joven, muy amable, le trajo una toalla limpia para que secase su cabello y le dirigió una dulce sonrisa... estaba con casi ocho meses de embarazo, le notó cierta preocupación en su cara, y quedó curiosa en saber cómo olvidaba sus problemas para tratar tan bien a una extraña, y le dio pena que trabajara hasta tan tarde, en esas condiciones. Entonces se acordó de Renato. Después que terminó su comida, se retiró...
Cuando la camarera volvió notó algo escrito en la servilleta, en la que había 4 billetes de 500 euros... Leyó entre lágrimas lo que decía: - "Tú no me debes nada, yo tengo bastante. Alguien me ayudó hoy y de la misma forma te estoy ayudando. Si tú realmente quisieras reembolsarme este dinero, no dejes que este círculo de amor termine contigo, ayuda a alguien". Aquella noche, cuando fue a casa, cansada, pensaba en el dinero y en lo que la señora dejó escrito... ¿Cómo pudo esa señora saber cuánto ella y el marido precisaban de aquel dinero? Con el bebé que estaba por nacer el próximo mes, todo estaba difícil... Quedó pensando en la bendición que había recibido, y que últimamente estaba enfadada con su situación y que las cosas no iban bien con su marido; cambió su cara y dibujó una gran sonrisa... Agradeció a Dios y besó a su marido con un beso suave y susurró: -"Todo estará bien: ¡te amo... Renato!"
En la película "Cadena de Favores" vemos esta idea: un niño inicia un movimiento que sugiere que alguien haga un favor grande a tres personas; cada una de esas tres personas ayudará a otras tres, y así sucesivamente, hasta llegar a un nivel donde el incremento geométrico de favores y buenas intenciones logren mejorar el lamentable estado en el que está el mundo. El niño entonces procede a ayudar a quienes más cerca están de el, sin darse cuenta de la extensión de las consecuencias que sus actos conllevan. Efectivamente, uno se puede dejar contagiar de la agresividad que nos rodea, o puede sembrar amabilidad. Uno puede ir a la suya, y construir su destino, o bien hacer el bien, y ayudar a todo el que te necesite.
La vida es algo misterioso, y la historia de Renato sería una cursilada si no fuera porque experimentamos que en nuestras vidas muchas veces es realmente así... en la medida que hagamos a los demás, ellos harán con nosotros; la vida es un espejo... ciertas "casualidades" nos hacen ver que todo lo que uno da, ¡vuelve a uno! Es como si hubiera un espejo que funciona con lo que expresamos; si damos odio nos vuelve odio, si lo que damos a los demás es amor, también lo recibimos. ¿Siempre? Porque a veces parece que no recibimos lo que damos: en realidad lo recibimos siempre, pero de otro modo, pues el fruto más importante de nuestras acciones ya ha crecido en nuestro interior, aunque fuera no germine aparentemente; aunque no siempre se ven los resultados, aún así vale la pena.
La gran estafa de la vida, el engaño, es cuestión de verbos, decía S. Tamaro: "Desde el nacimiento nos enseñan que la vida está hecha para construir y en cambio no es cierto. No es cierto porque aquello que se construye tarde o temprano se derrumba, ningún material es tan fuerte como para durar eternamente. La vida no está hecha para construir, sino para sembrar. En el largo trayecto, desde la hendidura del comienza hasta la del final, pasamos y esparcimos la simiente. Acaso jamás la veamos nacer, porque, cuando brote, nosotros ya no estaremos. No tiene ninguna importancia. Importante es dejar tras de sí algo en condiciones de germinar y crecer".
La regla de oro siempre es la del Evangelio: hacer a los demás lo que queremos que hagan con nosotros, sabiendo que hay más alegría en dar que en recibir.
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29-1-13 - 18H40
ANTÓNIO FONSECA
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