quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Nº 1532-1 - (16-13) - SANTOS DE CADA DIA - 16 de Janeiro de 2013 – 5º ano

antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1531

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ANO D E 2 0 1 3


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Nº 1532-1 - (15-13)

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Nº 1532-1 – (16-13)

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BERARDO e companheiros
VITAL, PEDRO, ACÚRSIO, ADJUTO e OTÃO, Santos
Mártires marroquinos (1220)

No capítulo de 1219 resolveu S. Francisco mandar religiosos para todas as partes do mundo, assim dos fiéis como dos infiéis. À Espanha, onde o Miramolim de Marrocos perseguia os cristãos, mandou seis frades italianos: Vital, Berardo, Pedro, Acúrsio, Adjuto e Otão. os dois primeiros e o último eram sacerdotes, Pedro diácono, Adjuto e Acúrsio irmãos leigos. Depois de se despedirem do seu querido Superior, puseram-se a caminho, descalços, segundo a regra do Evangelho, sem dinheiro nem alforge. Chegando ao reino de Aragão, em Espanha, adoeceu Vital, que teve de ficar numa casa de caridade, continuando os outros viagem.

Chegaram a Portugal e dirigiram-se a Coimbra, onde estava a rainha D. Urraca, mulher de D. Afonso II, que então reinava. Logo que a rainha soube que tinham chegado, mandou-os chamar, e tratou-os com todas as atenções, perguntando-lhes para onde iam. Os Santos responderam que tinham sido enviados por Frei Francisco, a pregar aos infiéis.

De Coimbra foram os Santos a Alenquer, onde já havia um mosteiro de religiosos Franciscanos. Nessa vila receberam da Beata Sancha, filha de D. Sancho I, tudo o que era necessário para a viagem. Passaram a Lisboa e depois a Sevilha, que ainda era dos Mouros. Um dia em que estes festejavam a Maomé, foram os Santos à mesquita e em altas vozes começaram a pregar a doutrina de Jesus. Os Mouros levantaram-se contra eles em grande furor e, com pancadas e injúrias, afastaram-nos para longe, considerando-os como doidos.

Vencendo dificuldades, conseguiram chegar até onde estava o rei mouro, o qual lhes perguntou donde eram e quem os mandava ali. Responderam: «Somos cristãos, vimos de Itália e somos enviados pelo Rei dos reis, Jesus Cristo, para salvar a tua alma. Deixa os erros de Maomé, crê em Jesus, verdadeiro Deus, recebe o baptismo em nome da Santíssima Trindade. Se não procederes deste modo, não poderás ser salvo».

O Rei mouro, considerando-se ofendido, disse: «Ó homens perdidos, quem vos deu tanto atrevimento para que, na minha presença, digais essas coisas?».

Entretanto, mandou que os tirassem da sua presença e que, depois de açoutados, os degolassem. Mas o príncipe, filho do rei de Sevilha, disse ao pai: «Como é que resolvestes, meu pai, mandar matar aqueles homens?» Mandai primeiro chamar os antigos letrados da nossa terra para ver se convencem esses cristãos. Não procedendo assim, é injusto e contra as nossas leis se os mandais matar».

Aplacado com estas palavras, o Rei suspendeu a sentença, mas ordenou que os encerrassem numa torre, onde ficariam até resolver o que se faria deles. Depois de muitos tormentos, julgou que já estariam arrependidos, mandou-os chamar e com ameaças e promessas procurou convertê-los à sua falsa religião. Vendo que nada conseguia, ordenou que os carregassem de ferros e os sujeitassem às maiores humilhações.

Aconselhou-se pois com os seus letrados sobre o que devia fazer deles. Disseram-lhe que era melhor enviá-los para Marrocos num navio que estava para levantar ferro.

Chegaram os cinco Santos a Marrocos, onde estava o Miramolim, Imperador dos Mouros. Foram acompanhados por um fidalgo castelhano. este levou-os a casa do Infante de Portugal, D. Pedro, irmão de D. Afonso II, que então reinava e, como diz a história, defraudou todos os seus irmãos nos bens que lhes deixara o pai, sendo este o motivo de D. Pedro se retirar para Marrocos.

O Infante recebeu-os com muita benignidade e deu-lhes tudo quanto era necessário. Sabendo que os Santos queriam pregar, procurou demovê-los desse propósito, com o receio de que o Imperador se irritasse. Mas eles, notando isto, afastaram-se no dia seguinte sem dizer nada e começaram a pregar aos mouros com grande fervor.

Sabendo que o Miramolim tinha ido visitar as sepulturas reais, esperaram-no fora da cidade e um deles, Berardo, subiu a um alto para melhor ser ouvido pelo Miramolim. Quando este passava, começou a pregar a fé católica. Ouvindo-o, o Imperador ordenou que fossem expulsos das suas terras.

O Infante mandou dois homens seus com os Santos, para que os levassem a Ceuta e ali os embarcassem em direção a Portugal. Os santos deixaram, porém, os homens e, voltando a Marrocos, começaram de novo pregar.

Sabendo disto o Miramolim mandou-os meter num escuro cárcere. Tirados da masmorra e levados à presença do rei, este ficou muito admirado de os ver tão sãos e robustos, e perguntou a Berardo quem os alimentara no cárcere. O Santo respondeu que, se quisesse saber como foram sustentados, se fizesse cristão e conheceria o grande poder de Deus.

Pouco tempo depois, Berardo fez um grande milagre. Presenciado por mouros e cristãos, conseguiu que se tivessem em muita reverência os Santos. Estes começaram de novo a pregar Jesus Cristo.

O Rei irou-se muito e mandou-os prender e entregar a um mouro principal da sua corte, ordenando-lhe que os matasse. Tinha este homem presenciado o milagre acima referido, compadeceu-se por isso deles e demorou por alguns dias a execução da sentença, na esperança de que alguns cristãos nobres intercederiam por eles e lhes alcançariam o perdão. Aproveitando a ausência do Rei, soltaram-nos; mas eles somente aproveitaram a liberdade obtida para continuar intrepidamente a sua nobre missão de pregadores do Evangelho.

Presos novamente, sofreram os maiores tormentos, mas Deus, que nunca abandona os seus amigos, visitou-os no cárcere com,consolações também maiores.

Uma noite, acordando, os guardas viram uma luz muito intensa que descia sobre os santos e parecia elevá-los ao céu. Ficaram muito aflitos e foram ter com um cristão, também prisioneiro, a quem, disseram não saber que fariam naquelas circunstâncias. O cristão respondeu-lhes: «Sossegai, eles não fugiram, porque os vi louvar ao Senhor durante a noite». Os guardas, não acreditando, foram ao cárcere e encontraram os Santos em oração.

De novo foram levados à presença do Miramolim, onde também mais uma vez confessaram desassombradamente o amor intenso que a Jesus consagravam. Mandou então o Imperador que fossem levados à praça principal desta cidade para ele mesmo os justiçar, a fim de que todos vissem o zelo que tinha pela sua lei e pela honra de Maomé.

Separados os Santos, que alegremente se ofereciam ao martírio, fendeu a cabeça pelo meio a cada um com grandes golpes. E não satisfeito, degolou-os cruelmente. Deu-se este glorioso acontecimento a 16 de Janeiro de 1220, uns seis anos antes da morte de S. Francisco de Assis.

Na hora do seu glorioso martírio, apareceram na vila de Alenquer à Infanta D. Sancha. Agradeceram-lhe os benefícios que lhes tinha concedido.

Os corpos dos mártires foram arrastados pelas ruas por entre os maiores ultrajes. Quiseram queimá-los, mas, por permissão de Deus, o fogo não lhes tocou. Por último, os cristãos, avisados secretamente, puderam, recolher as santas relíquias e levaram-nas ao Infante D. Pedro que as mandou pôr em duas arcas. Pouco depois foram transportadas para Portugal, onde as receberam no meio dum verdadeiro triunfo.

Sabendo D. Afonso que as relíquias estavam já perto de Coimbra, preparou-se com grande devoção e entusiasmo para as ir receber. Conduziram-nas para o Mosteiro de Santa Cruz, onde ainda hoje se encontram. Muitas graças se têm obtido por intercessão desses Mártires gloriosos.

S. Francisco de Assis alegrou-se muito ao receber a notícias da morte gloriosa de seus filhos espirituais.

Um jovem que tinha entrado para a ordem de Santo Agostinho, ao assistir à recepção que em Coimbra foi feita às relíquias dos gloriosos Mártires, ficou tão comovido, que resolveu mudar para a Ordem de S. Francisco, a que eles pertenciam. Esse jovem foi o glorioso Santo António.

Bento XIV permitiu que a festa destes Santos fosse celebrada em todas as dioceses de Portugal.

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

MARCELO, Santo

Papa, mártir (309)

Marcelo I, Santo

Foi papa nos anos de 308 e 309. Acabava de terminar a perseguição de Diocleciano (305) em que numerosos cristãos romanos tinham apostatado e pediam agora ser “reconciliados” ou absolvidos. Que “penas penitenciais” lhes ia impor Marcelo? O que é certo é que os interessados, achando-as duras de mais, revoltaram-se e perturbaram Roma inteira. Foi para apaziguar e restabelecer a calma, que o imperador Maxêncio enviou Marcelo para o exílio. mas já algumas semanas mais tarde Marcelo falecia. Este Papa é e continuará a ser célebre também devido a ter sido atribuído o seu nome à Missa do Papa Marcelo que Palestrina (1594) compôs em sua  honra.

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

JOSÉ VAZ, Beato

Sacerdote (1651-1711)

José Vaz, Beato

Nasceu em Goa, no ano de 1651, de família católica, e foi ordenado em 1676. Nomeado Vigário de Kanara (sul de Goa), durante a sua estadia nesta região, conquistou a estima da população, que o tinha como verdadeiro «santo asceta». Regressado a Goa, reuniu u grupo de sacerdotes goeses, com o fim de fundar uma Congregação religiosa, uma vez que as existentes só estavam abertas aos Europeus. Nomeado geral dessa Congregação, acabou por se demitir e partiu para o Ceilão (atual Sri Lanka). Aqui exerceu o seu ministério durante 2 anos, ao fim dos quais teve de fugir, por causa da perseguição dos holandeses à Igreja Católica. O Padre Vaz buscou refúgio em Kandy, zona da religião budista, onde é aceite dado que não combatia as crenças budistas. Com o auxílio dos membros da Congregação por ele fundada em Goa, desenvolveu um intenso apostolado nesta região e ainda na zona costeira, sempre num estilo de vida pobre e desprendido. O Padre Vaz quis que os seus sacerdotes aprendessem as línguas locais (tamil e cingalês) e ele próprio compôs orações, hinos e textos litúrgicos nestas línguas. Não aceitavam retribuições pelo seu trabalho apostólico, nem estipêndios das Missas, ao contrário dos missionários europeus. Só recebiam esmolas, completamente voluntárias e o povo mostrou-se tão generoso com as sobras que ainda conseguiam ajudar os necessitados. O Papa Clemente XI, informado da obra que o Padre José Vaz realizava quis nomeá-lo bispo, mas ele recusou o cargo. Morreu em Kandy, a 16 de janeiro de 1711, deixando no Ceilão uma fervorosa comunidade católica , composta por 70 000 fiéis. O seu espírito aberto a todos e o seu trabalho sem fronteiras da religião são considerados como pioneiros da atual abertura ecuménica, nascida no Concílio Vaticano II. Foi beatificado por João Paulo II, na visita que o Papa realizou a Colombo, em 1995.

Se alguém tiver informação relevante para a canonização do Beato José Vaz por favor comunique-se com: Sanctuary of Blessed Joseph Vaz 413 Blessed Joseph Vaz Road Sancoale P.O. Cortalim Goa, Índia-403 710 phone/0834-550263

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

São Furseo, abade

Em Mazerolles, junto ao rio Alteia, na Gália (hoje França), são Furseo, abade primeiro na Irlanda, depois em Inglaterra e, finalmente, na Gália, onde fundou o mosteiro de Lagny (c. 650). Nascido provavelmente no condado de Galway, na costa ocidental da Irlanda, crê-se que Fúrsio era provavelmente filho de um príncipe irlandês. Foi batizado e educado pelo seu tio-avô Brendan, que dirigia o convento onde Fúrsio veio a ingressar. Começou cedo a dar provas de santidade e após alguns anos fundou o seu próprio mosteiro em Rathmat, hoje Killursa. Rathmat encheu-se de discípulos vindos de toda a Irlanda, mas Fúrsio esperava recrutar gente entre os seus familiares. Numa ida a casa, adoeceu gravemente e diz-se que teve visões da vida após a morte, do céu, do inferno, e de anjos disputando a sia alma com o Mal. As visões de Fúrsio, relatadas pelo historiador Beda, tiveram um efeito profundo no pensamento religioso da Idade Média. Missionário de sucesso – Os irmãos de Fúrsio, Foillan e Ultan, foram viver para a comunidade de Rathmat, mas Fúrsio tornou-se um pregador itinerante, instruído pelas suas visões a realizar vários anos de trabalho apostólico. Depois de cumprir a sua missão na Irlanda, viajou, com os irmãos e outros monges, para a Anglia Oriental. O rei Sigeberto ofereceu-lhe terra para construir um mosteiro e Fúrsio demorou-se aí alguns anos, convertendo ao Cristianismo os pictos e saxões, que eram pagãos. Quando a guerra ameaçou, Fúrsio partiu com os seus monges para a Gália, onde teve grande sucesso como missionário. Diz-se que realizou muitos milagres pelo caminho. Um Governador local ofereceu-lhe terras em Lagny-sur-Marne, perto de Paris, onde foi construído um mosteiro. Morreu em Mazrolles, na França do sul, e foi sepultado em Péronne, onde é considerado Santo. Também é venerado em toda a Irlanda.

Honorato de Arles, Santo

Bispo

Honorato de Arles, Santo

Martirológio Romano: Em Arlés, cidade da Provença, na Gália (hoje França), santo Honorato, bispo, que estabeleceu o célebre mosteiro na ilha de Lérins e depois aceitou reger a sede de Arlés (429). De família galo-romana e pagã, ele e seu irmão Venâncio se converteram ao cristianismo. Peregrinou a Grécia, onde entrou em contacto com os monges daquelas terras e conheceu seu modo de vida. Sobre o ano 410 regressou à Gália. Desejava residir como ermitão em algum lugar separado e se instalou na ilha Lerina, também chamada ilha São Honorato, uma das ilhas Lérins, frente a Cannes. A ilha era um lugar deserto e inóspito onde abundavam as serpentes. Segundo a tradição, Honorato caiu de joelhos e se pôs a rezar; morrendo todas as serpentes e dando ordem ao mar para que arrastasse seus cadáveres limpando a ilha. Ao cabo de um tempo se lhe uniram outros companheiros e fundou o mosteiro de Lérins, regido pela regra de são Pacómio. A comunidade cresceu e deu vários santos, teólogos e bispos como Hilário de Arlés, Vicente de Lerins, Cesáreo de Arlés, e se converteu num importante foco cultural. Apesar de sua má saúde era muito ativo. Morreu pouco depois de ser eleito arcebispo de Arlés.

Joana María Condesa Llunch, Beata

Virgem Fundadora

Juana María Condesa Llunch, Beata

Martirológio Romano: Em Valência, cidade de Espanha, beata Juana María Condesa Lluch, virgem, a qual, com solícita caridade e espírito de sacrifício para com os pobres, crianças e jovens operárias, se entregou completamente a atendê-los e, para sua tutela, fundou a Congregação de Servas da Imaculada Conceição Protetoras das Obreiras (1916). Juana María Condesa Lluch nasceu em Valência (Espanha) no dia 30 de Março de 1862, no seio de uma família cristã de boa posição sócio-económica. Foi batizada em 31 de Março de 1862 na Igreja de Santo Esteban, lugar onde haviam sido batizados San Vicente Ferrer e San Luis Bertrán. Recebeu uma esmerada formação humana e cristã, que contrastava com a mentalidade racionalista e ilustrada que se abria passagem na sociedade valenciana do momento e que deu lugar a uma onda de descristianização. Na etapa da adolescência e juventude vai reforçando sua vida como cristã, nutrindo-se das devoções religiosas próprias do momento histórico que vive, especialmente a devoção a Jesus Sacramentado, à Imaculada Conceição, a São José e a Santa Teresa, o que por sua vez a leva de forma progressiva a uma maior sensibilidade e compromisso com os mais necessitados. Muito cedo descobre o dom do amor de Deus que se estava derramando abundantemente em seu coração (cf. Rm 5, 5) e faz própria a tarefa de acolher esse dom em sua vida a fim de ser «Santuário de Deus, morada do Espírito» (cf. 1 Co 3, 16). Sua intensa vida de oração, sua constante relação com Deus, foram a força que fez possível que nela amadurecessem os frutos próprios de quem vive segundo o Espírito: a alegria, a humildade, a constância, o domínio de si, a paz, a bondade, a entrega, a laboriosidade, a solidariedade... a fé, a esperança e o amor. Por isso, quem a conheceu a apresentam como uma mulher que «Conseguiu viver o ordinário de forma extraordinária». Tinha apenas 18 anos, quando descobriu que a vontade de Deus sobre sua vida era entregar tudo e entregar-se de todo à causa do Reino através da evangelização e o serviço à mulher obreira, interessando-se pelas condições de vida e laborais destas jovens, realidade sofredora que contemplava desde a estrada que a conduzia desde Valência à praia de Nazaré, onde a família tinha uma casa de descanso e expansão. Em 1884, após vários anos de dificuldades e obstáculos especialmente por parte do então Arcebispo de Valência, o Cardeal Antolín Monescillo, ao considerar que era demasiado jovem para levar a cabo a proposta que lhe fazia de fundar uma Congregação Religiosa, consegue deste a permissão necessária para abrir uma casa que desse acolhida, formação e dignidade às obreiras que, dado o crescente processo de industrialização do século XIX, saíam dos povos para a cidade para trabalhar nas fábricas, onde eram consideradas meros instrumentos de trabalho; «Grande é tua fé e tua constância. Vê e abre um asilo para essas obreiras pelas que com tanta solicitude te interessas e tanto carinho sente teu coração». Uns meses depois, nesta mesma casa se inaugurava uma Escola para filhas de obreiras e outras jovens se uniam a seu projeto compartilhando os mesmos ideais. Desde este momento começava a tomar forma em sua vida o que experimentava como vontade de Deus: «Eu e todo o meu para as obreiras», não se tratava de uma frase feita, era o espaço que possibilitava a chamada de Deus e a resposta de uma pessoa, Juana María Condesa Lluch. Convencida de que sua obra era fruto do Espírito e com o desejo de que fosse uma realidade eclesial, continua insistindo a fim de poder organizar-se como Congregação Religiosa, pois seguir a Cristo, dando a vida por Ele no serviço às obreiras lhe pedia exclusividade, daí sua opção por viver em castidade, em obediência e em pobreza de forma radical. Acrisolada na prova, mas mantendo um espírito sereno, firme e confiado: «Senhor, mantém-me firme junto a tua Cruz», fazendo da fé sua luz, da esperança sua força e do amor sua alma, consegue a Aprovação Diocesana do Instituto em 1892, no qual crescia em membros e se ia estendendo por distintas zonas industriais. Em 1895 emite a Profissão Temporal junto com as primeiras irmãs e em 1911 a Profissão Perpétua, Durante todos estes anos, sua vida a exemplo da Virgem Imaculada, foi uma entrega incondicional à vontade de Deus, fazendo suas as palavras de Maria ante o anúncio do Anjo: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra» (Le 1, 38), palavras que se converteram em chave de espiritualidade e em estilo de vida, até ao ponto de definir-se como «escrava da Escrava do Senhor» e de dar nome e significatividade à Congregação fundada por ela. Em 16 de Janeiro de 1916, a Madre Juana María Condesa Lluch passava a contemplar o rosto de Deus por toda a eternidade, alcançando seu anseio de santidade, manifestado tantas vezes às irmãs com estas palavras: «Ser santas no céu, sem levantar pó na terra». Expressão que denota que sua vida transcorreu segundo o Espírito de Cristo Jesus, conjugando a mais sublime das experiências, a intimidade com Deus, com o empenho de que a jovem obreira alcançasse também a mais sublime das vocações, ser imagem e semelhança do Criador, e que põe de manifesto seu ser de «Mulher bíblica, cheia de coragem nas eleições e evangélica nas obras», tal como foi definida por uno de los Teólogos Consultores ao estudar suas virtudes. O Instituto nutrido de la firme vontade de sua Fundadora, alcançava el 14 de Abril de 1937 a aprovação temporal pontifícia de S.S. Pío XI e em 27 de Janeiro de 1947 a aprovação definitiva de S.S. Pío XII. A abertura diocesana do Processo de Canonização da Madre Juana María teve lugar em Valência em 1953. Foram declaradas suas virtudes heroicas em 1997 e o dia 5 de Julho de 2002, ante S.S. João Paulo II, foi promulgado o Decreto de aprovação de um milagre atribuído a sua intercessão, sendo beatificada em 23 de Março de 2003 pelo mesmo Papa. Reproduzido com autorização de Vatican.va

José António Tovini, Beato

Mestre Laico

José António Tovini, Beato

Martirológio Romano: Em Brescia, cidade de Itália, beato José António Tovini, que, sendo mestre, se ocupou em erigir numerosas escolas cristãs e em promover a construção de obras públicas, e em toda sua atividade deixou testemunho de sua oração e de suas virtudes (1897). José (Giuseppe) Tovini nasceu em 14 de Março de 1841 em Cividate Camuno, província italiana de Brescia. Recebeu uma educação especialmente austera. Seus estudos estiveram a ponto de se interromper, mas a intervenção do sacerdote Giambattista Malaguzzi, tio materno, lhe conseguiu um posto gratuito no colégio para jovens pobres, fundado em Verona por dom Nicola Mazza. Passou logo ao seminário diocesano, onde foi muito apreciado por companheiros e professores. A morte de seu pai, em 1859, e a difícil situação económica da família - era o mais velho de seis irmãos - o fez abandonar a ideia de se fazer missionário, após grandes lutas interiores. Em 1860 se inscreveu na faculdade de jurisprudência de Pádua: se ajudava fazendo práticas no despacho de um advogado e dando aulas particulares. Em vésperas de se doutorar brilhantemente na universidade de Pavia, morreu sua mãe. Ao terminar seus estudos trabalhou no despacho de um advogado e no de um notário de Lovere. Ao mesmo tempo exerceu o cargo de vice reitor e professor de um colégio municipal, tarefa que desempenhou durante dois anos: era o único que rezava ao começar e terminar as aulas, e comungava cada domingo. Em 1867 se trasladou a Brescia. Ali foi declarado idóneo para o exercício da advocacia e trabalhou desde 1868 com o advogado Corbolani, com cuja filha Emília se casou sete anos mais tarde, em 6 de Janeiro de 1875, decidindo definitivamente sua vocação. Tiveram dez filhos, dos quais um foi jesuíta e duas religiosas. Foi pai solícito e afável, educador atento, que inculcou em seus filhos os princípios da moral católica. De 1871 a 1874 foi alcaide de Cividate, promovendo numerosas iniciativas. Em 1877 ingressou no movimento católico bresciano e participou na fundação do diário «Il Cittadino di Brescia», de cuja direção administrativa e organizativa se ocupou. Nesse mesmo ano participou na formação do comité diocesano da Obra dos congressos, de que foi nomeado presidente (percorreu toda a província para organizar os comités paroquiais); logo, foi sucessivamente presidente do Comité regional lombardo, membro do conselho diretivo, presidente da terceira secção de educação e instrução, membro do Conselho superior e vice-presidente da Obra. Ingressou na Terceira Ordem Franciscana em 1881. Progrediu no exercício das virtudes, em particular nas características da espiritualidade franciscana: a ascese, a simplicidade, a pobreza, a oração e o diálogo respeitoso. Se empenhou muito na política: foi eleito repetidamente conselheiro municipal em Brescia. Favoreceu iniciativas e instituições inspiradas, organizadas, fundadas ou orientadas por ele, através de programas apresentados em congressos católicos italianos, em Brescia e na Lombardia, assim como no âmbito nacional. Susteve e apoiou outras muitas iniciativas de carácter social, como as Caixas de Aforro municipais; propôs a fundação da União diocesana das sociedades agrícolas e das Caixas municipais; fundou em Brescia o Banco de São Paulo e em Milão o Banco Ambrosiano. Mas onde multiplicou seus esforços foi no sector educativo e escolar. Defendeu com afinco o ensino religioso nas escolas para tutelar a fé e moral dos jovens, e a liberdade de ensino; susteve a escola livre, como instrumento eficaz para formar a juventude nas tarefas de responsabilidade civil e social. Promoveu a ereção de círculos universitários católicos e colaborou na fundação da «União Leão XIII» de estudantes de Brescia, de que nasceu a FUCI (Federação de estudantes católicos italianos). Fundou a revista pedagógica e didática «Escola Italiana moderna», de difusão nacional; o semanário «A voz do povo»; o «Boletim dos terceiros franciscanos», etc.; propôs recolher fundos para uma universidade católica. Tratou sempre de que a Igreja tivesse uma presença cada vez mais decisiva no mundo do trabalho, o que o levou a fazer uma propaganda intensa e constante para a fundação das associações obreiras católicas. Em sua última relação pública, falou do apostolado da oração, dirigindo um apaixonado convite à comunhão eucarística. Admira sua grande obra, apesar de sua pouca saúde. Faleceu em 16 de Janeiro de 1897. O beatificou João Paulo II em Brescia em 20 de Setembro de 1998.

São Leobato, abade

Na região de Tours, na Gália Lugdunense (hoje França), comemoração de são Leobato, abade, a quem seu mestre, são Urso, designou como superior do mosteiro recém fundado de Sénevière, o qual governou santamente até sua velhice (s. V).

38160 > San Leobazio Abate 16 gennaio MR

São Melas, Bispo e confessor

Na cidade de Rinocorurua, no Egipto, são Melas, bispo, que por sua adesão à fé ortodoxa sofreu o desterro em tempo do imperador ariano Valente, após o qual descansou em paz (c. 390).

 

90365 > Santi Berardo, Otone, Pietro, Accursio e Adiuto Protomartiri dell’Ordine dei Frati Minori 16 gennaio MR

 
92713 > San Dana (Danatte) Martire 16 gennaio MR

 
92666 > San Fursa (Furseo) Abate 16 gennaio MR

 
95258 > Beato Giacomo da Luino 16 febbraio
92661 > San Giacomo di Tarantasia Protovescovo di Moûtiers 16 gennaio MR

 
92662 > Santa Giovanna da Bagno di Romagna Monaca camaldolese 16 gennaio MR

 
91479 > Beata Giovanna Maria Condesa Lluch 16 gennaio MR

 
91180 > Beato Giuseppe Tovini Laico cattolico, terziario francescano 16 gennaio MR

 
38125 > Beato Giuseppe Vaz Missionario 16 gennaio MR

 
38160 > San Leobazio Abate 16 gennaio MR


30950 > San Marcello I Papa 16 gennaio MR

 
38140 > San Melas Vescovo di Rhinocolura 16 gennaio MR

 
92664 > Sant' Onorato di Arles Vescovo 16 gennaio MR

 
95166 > Sant' Onorato di Fondi Abate 16 gennaio


38150 > Santa Priscilla di Roma Matrona 16 gennaio


92160 > San Tiziano di Oderzo Vescovo 16 gennaio MR

 
92665 > San Triviero (Troverio) Sacerdote 16 gennaio MR

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
    “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
  • Tero1 - Cpia
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    NOTA:
    Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas, (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
    Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca
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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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