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Nº 1533
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Nº 1533-1 - (17-13)
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Nº 1533-1 – (17-13)
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ANTÃO, Santo
Abade (251-356)
Santo Antão, cognominado o Grande, patriarca dos cenobitas, filho de pais piedosos e ricos, nasceu em 251, em Comã, no Egipto, e revelou desde a infância grande desejo de perfeição religiosa. A palavra da Igreja, a observação da natureza, a pureza dos costumes e a fuga do mundo serviram-lhe de guias. Motivos ascéticos fizeram que deixasse de dedicar-se aos estudos clássicos. Com 20 anos perdeu os pais. Assistindo uma vez à Santa Missa ouviu as palavras do Evangelho: “Se queres ser perfeito, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e segue-me” (Mt 19, 21). Antão observou este conselho e começou vida de asceta, Retirou-se para o deserto, onde se ocupou com oração e trabalho. O demónio não o poupou, não lhe deixando faltar incómodos espirituais e corporais. Antão, porém, recorreu às armas da oração e penitência e saiu vencedor. Depois, mudou a habitação mais para o interior do deserto, estabelecendo-se numa gruta abandonada. Um dia foi visitado por desconhecidos e amigos, que muito se admiraram da sua boa disposição e do poder com que sarava os doentes.
A fama da sua santidade atraiu muitas pessoas, que se lhe confiaram para a direção. Dentro de poucos anos, existiam já numerosos cenobitas na Tebaida. Todos eles reconheceram Antão como superior. Quando, em 311, Maximino decretou uma perseguição à Igreja, Antão não se expôs ao martírio, mas saiu da solidão para animar e confortar os irmãos em Cristo. Terminada a perseguição (312), retirou-se para o monte de Colzim (Morro de Santo Antão), onde continuou a vida de eremita. Em visões proféticas, Deus mostrou-lhe o futuro da Igreja, p. ex., a vinda do arianismo e a sua ação perniciosa.
Tanta era a estima de que na Igreja gozava, que o imperador Constantino e dos dois filhos, Constâncio e Constante, lhe dirigiram cartas em que lhe pediram orações.
Tendo já noventa anos, por inspiração do Espírito Santo, foi procurar S. Paulo eremita, que vivia no deserto havia já noventa anos, desconhecido completamente. Antão encontrou-o ainda vivo, mas já em vésperas de deixar este mundo. Deu-lhe sepultura e levou consigo a túnica feita de folhas de palmeira, que vestia só em ocasião de grandes festas.
Sentindo a morte aproximar-se, chamou os discípulos e dirigiu-lhes os últimos conselhos: «Deus chama por mim, meus filhos, e tenho desejo de entrar no céu. Lembrai-vos sempre dos meus ensinamentos. Evitai o veneno do pecado, respeitai a vossa fé. sede conscienciosos em observar a lei de Deus; vivei como se tivésseis de morrer todos os dias, e guardai a vossa alma isenta de todos os maus pensamentos”. Depois pediu, que lhe sepultassem o corpo sem grande aparato, e não revelassem a ninguém o lugar onde jazia.
Antão morreu aos 17 de Janeiro de 356, com a idade de 105 anos, sem, contudo, ter dado sinal algum de caducidade.
O corpo, descoberto em 561, foi transportado para Alexandria, e em 635 para Constantinopla. Hoje repousa na igreja de S. Julião, em Arles. A arte cristã apresenta Santo Antão com um porco, o qual significa o demónio, cujas tentações o santo venceu com tanto heroísmo durante 90 anos.
Santo Atanásio, na biografia que escreveu de Santo Antão, destaca oito ensinamentos que o grande patriarca da Tebaida deu aos seus discípulos. São os seguintes:
- 1. Nada pode haver mais útil para o cristão, do que pensar todos os dias: Hoje estou a começar a servir a Deus, e o dia de hoje pode ser o meu último.
- 2. Vida pura e fé viva na presença de Deus são os meios mais eficazes para evitar o pecado.
- 3. Quem quer vencer as tentações não confie em si, mas em Deus.
- 4. O melhor remédio contra a tibieza é a lembrança de que a vida é curta e incerto o fim dela.
- 5. O inimigo infernal é muito fraco para quem sabe desarmá-lo; treme diante do jejum, da oração, da humildade e de outras boas obras. Só o sinal da cruz tem força bastante para confundir-lhe as artimanhas e ilusões.
- 6. Não convém esquadrinhar as coisas futuras, mas muito convém confiar em Deus.
- 7. A luz do espírito é muito superior à luz material.
- 8. Um olhar impuro basta para abrir as portas do inferno.
- 9. Um monge é como o peixe. Este morre, saindo da água; aquele, quando abandona a solidão.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
ROSALINA DE VILLENEUVE, Beata
Virgem (1329)
Os pais de Rosalina eram de nobre linhagem. Na juventude encontra ela neles forte oposição, quando se quis consagrar ao Senhor. Tinha sido educada pelas clarissas, mas preferiu à regra delas a austeridade da regra cartuxa. Tendo vinte e cinco anos, foi recebida no mosteiro de Bertrand e, passados mais dez anos, ficou sendo prioresa de Celle-Roubaud, na Provença, fundação de seu irmão, Hélio de Villeneuve.
As suas austeridades foram excessivas; aconteceu-lhe passar uma semana inteira sem comer; tomava cruéis disciplinas e apenas se concedia a si três ou quatro horas de sono. Quando lhe perguntavam qual o meio de ir para o céu, respondia muitas vezes: «Conhecer-se bem cada um a si mesmo». Teve frequentemente visões e êxtases, e tinha o dom extraordinário de ler no fundo dos corações. Morreu a 17 de Janeiro de 1329.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
SULPÍCIO, Santo
Sulpício o Pío, Santo
Martirológio Romano: Em Bourges, cidade de Aquitânia, são Sulpício, chamado o Pío, bispo, que havendo passado do palácio real ao episcopado, sua maior preocupação foi o cuidado dos pobres (647). São Sulpício II, chamado «o Pío», foi bispo de Bourges, na França centro-setentrional. Sua vida, escrita pouco depois de sua morte, narra uma versão bastante clássica de sua juventude, quer dizer, a passagem de uma vida agitada à renúncia a seus bens e a completa doação aos pobres, seguida de uma conduta muito austera: rígidos jejuns, oração noturna, recitação quotidiana do saltério inteiro. A data de sua eleição como bispo, situada habitualmente antes de 627, porque nesse ano participou do Concílio de Clichy, e consagrou a são Desidério como bispo de Cahors. Os dois mantinham uma regular correspondência epistolar. Foi um pastor amadíssimo por seu povo, a que defendia da tirania de Lullo, ministro do rei Dagoberto. Os reis merovíngios eram neste período veladores da Igreja, mas Sulpício, organizando um jejum de três dias, intentou convencer o novo soberano, Clodoveo II, de tratar a seu povo com maior suavidade. Pouco tempo antes de morrer, já extenuado pela fadiga, pediu ao rei ser substituído no ministério episcopal, para poder dedicar-se mais intensamente ao cuidado dos pobres. Morreu em 647, e em seus funerais viram-se espetaculares manifestações de luto, tanto que o clero teve que apurar a celebração das exéquias. À sua memória se dedicou o célebre seminário parisiense de Saint-Sulpice (em que, entre outros, estudasse São João Baptista de La Salle). responsável da tradução: Xavier Villalta
Jenaro (Januário) Sánchez Delgadillo, Santo
Sacerdote e Mártir,
Jenaro Sánchez Delgadillo, Santo
Martirológio Romano: Na cidade de Tocolatlán, no México, são Jenaro Sánchez Delgadillo, presbítero, mártir durante a perseguição mexicana (1927). Data de canonização: 21 de maio de 2000 pelo Papa João Paulo II. Nasceu em 19 de setembro de 1886 em Agualele, povoação próxima a Zapopan, Jalisco. Seus pais foram Cristóbal Sánchez e Júlia Delgadillo, de condição humilde e cristãos observantes, que no povo gozavam de estima por ser pessoas muito boas. Jenaro chegou a Tamazulita no ano de 1923, acompanhado de seus pais.Neste lugar exerceu seu ministério até ao martírio, em Janeiro de 1927. Perante a perseguição desencadeada pelo governo de Calles, especialmente contra os sacerdotes, o Padre Jenaro sentiu em seu coração a impossibilidade de desempenhar convenientemente seu ministério, e chorou quando se deu ordem de cerrar os templos. Desde antes de chegar a Tamazulita havia sentido já o primeiro impacto da perseguição quando foi encarcerado por ler no templo paroquial de Zacoalco, Jalisco, a carta pastoral de seu bispo, Monsenhor Francisco Orozco e Jiménez. A carta era um protesto do prelado pelos artigos persecutórios que contra a Igreja e seus ministros continha la Constituição de 1917. Ao suspender-se el culto público o P. Jenaro teve que exercer seu ministério sacerdotal a escondidas. Em várias ocasiões comentou com alguns deles: Nesta perseguição vão morrer muitos sacerdotes e talvez eu seja um dos primeiros". E assim foi. Em 17 de Janeiro de 1927 o P. Jenaro andava no campo com um grupo de vizinhos. Ao regressar ao rancho, o Padre e seus acompanhantes deram conta que uns soldados os andavam buscando. Ao chegar ao rancho o sacerdote foi preso e levado a Tecolotlán. O chefe dos soldados, mandou soltar a todos menos ao sacerdote, e puseram-lhe uma arreata ao pescoço. O P. Jenaro disse: "Bom amigos, vão pendurar-me; eu os perdoo e que meu Pai Deus também os perdoe, e sempre ¡Que viva Cristo Rei!". Logo os soldados puxaram a corda com violência de maneira que a cabeça do Padre Jenaro foi contra o ramo da árvore onde haviam pendurado a soga. Assim esteve o corpo até à madrugada e antes de que amanhecesse voltaram os soldados, atiraram uma bala no ombro esquerdo, desceram-no e estando no chão o cadáver, um soldado trespassou-o com a baioneta Perto das onze da manhã deram aviso à mãe do sacerdote e dona Júlia chegou e abraçou o cadáver de seu filho e, colocando-o sobre seus joelhos, chorou amargamente. A noticia da morte moveu os habitantes dos arredores a mudar-se em massa a Tecolotlán. Ao ver tal quantidade de gente as autoridades temeram uma reação violenta da multidão, pelo que ordenaram a imediata sepultura do P. Jenaro. Sua recordação e testemunho ficou gravado na memória da Igreja de México e os fieis não deixaram de invocar sua intercessão. O Papa João Paulo II canonizou-o junto a outros 24 mártires mexicanos no Jubileu do ano 2000, em 21 de maio.
• Antonio, Santo
Enero 17 Abad
• Jenaro Sánchez Delgadillo, Santo
Enero 17 Sacerdote y Mártir
• Roselina (Rosalina) de Villeneuve, Santa
Enero 17 Religiosa
• Sulpicio el Pío, Santo
Enero 17 Obispo
22300 > Sant' Antonio Abate 17 gennaio - Memoria MR
94309 > Beato Enrico da Comentina Patriarca di Costantinopoli, martire 17 gennaio
93952 > Beata Eufemia Domitilla 17 gennaio
38190 > Beato Gamelberto 17 gennaio MR
38170 > San Giuliano Saba Eremita 17 gennaio MR
90133 > San Jenaro (Gennaro) Sanchez Delgadillo Martire Messicano 17 gennaio MR
38180 > San Marcello Vescovo di Die 17 gennaio MR
91613 > Santa Neosnadia Vergine 17 gennaio
95421 > Nostra Signora di Pontmain 17 gennaio
90540 > Santa Roselina di Villeneuve Vergine e monaca certosina 17 gennaio MR
38165 > Santi Speusippo, Elasippo, Melesippo e Leonilla Martiri 17 gennaio MR
38185 > San Sulpizio il Pio Vescovo di Bourges 17 gennaio MR
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