sábado, 12 de janeiro de 2013

Nº 1527 - (3) - VIDAS DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (30) - 12 de Janeiro de 2013

 
 
Nº 1527 - (3)
Desejo a continuação de
BOAS FESTAS e BOM ANO DE 2013
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Caros Amigos:
Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)
segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.
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DEODATO II
 
Adeodato II
Deodato II
(672-676)
 
Foi eleito em 11 de Abril de 672 e teve um pontificado de certo modo calmo, sem enfrentar Constantinopla, que continuava monotelista.
Foi o primeiro papa a usar nas suas leituras a fórmula «salutem et apostolicam benedictionem» e apoiou o imperador Constantino IV, o que lhe valeu também o apoio deste por causa do papado.
Concedeu aos Venezianos o direito a escolherem um príncipe ou magistrado com, o título de Duce.
Desenvolveu grande trabalho apostólico ao iniciar a conversão à verdadeira fé dos maronitas, cristãos de origem síria.
Uma das suas grandes preocupações foi a invasão da Sicília pelos muçulmanos, que saquearam a ilha, retirando-se com os barcos carregados de despojos, entre eles, as riquezas levadas de Roma pelo assassino de Constante II.
Segundo o Liber Pontificalis fez-se admirar pela sua grandeza de alma, com uma caridade sem limites, especialmente para com os estrangeiros e os peregrinos.
Procedeu a obras de restauração do seu antigo convento no monte Célio e também de várias igrejas de Roma.
 
 
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DONO
 
Dono
Dono
(De 676 a 678)
 
No seu pontificado, que teve início em 2 de Setembro de 676, viu terminado o Cisma de Ravena, quando o sucessor de Mauro, Reparato, se submeteu a Roma, renunciando à autonomia estabelecida por Mauro com o apoio de Bizâncio.
Durante o seu breve pontificado enviou núncios a muitas Igrejas do Ocidente e incentivou os bispos de Taier, nas margens do Mosela e de Cambridge, a cuidar e a engrandecer as escolas que aí se haviam estabelecido.
Graças à paz com o imperador, mandou construir várias igrejas e embelezar a cidade de Roma.
O imperador Constantino Pogonato, desejoso de normalizar as relações entre Constantinopla e Roma, teve, com a sua intervenção, um papel preponderante na resolução deste diferendo e escreveu uma carta amável a Dono, pedindo-lhe o envio de legados para solucionar as divergências, mas quando a carta do imperador chegou a Roma já Dono tinha falecido.
O Liber Pontificalis atribui-lhe a pavimentação do átrio de São Pedro em mármore e a restauração da Igreja de Santa Eufémia, na Via Ápia.
 
 
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SANTO AGATÃO
 
Santo Agatão
Santo Agatão
(De 678 a 681)
 
Filho de uma família rica, distribuiu pelos pobres todos os seus bens e recolheu a um mosteiro beneditino.
Segundo algumas fontes teria 103 anos quando foi eleito papa, em 22 ou 27 de Junho de 678, embora estivesse perfeitamente lúcido.
Logo no início do pontificado recebeu a carta que o imperador tinha enviado ao papa Dono I e ficou encantado com a proposta de entendimento no campo doutrinal.
Para preparar o encontro de Constantinopla, Agatão ordenou aos bispos do Ocidente que se preparassem em sínodos o que se trataria no concílio alargado que se celebraria em Roma. Depois, escreveu ao imperador a expor a sua fé em conformidade com o Concílio de Latrão, de 649, e a informar quais os legados que enviaria a Constantinopla. Finalmente, em 7 de Novembro de 680, abriu o desejado concílio, com 174 participantes, sob a presidência dos legados papais e a presidência honorária do imperador. O local escolhido foi o próprio palácio imperial, numa sala chamada “trulo”, que daria o nome de “trulano” ao concílio.
Depois de apresentadas as atas dos concílios anteriores, foi lida uma carta do papa Agatão, em que salientava claramente a infalibilidade magisterial do vigário de Cristo, com incidência especial no já exposto caso do papa Honório.
Os bispos, em carta colectiva, respondem a Agatão reconhecendo-lhe a autoridade suprema. Quanto ao imperador Pogonato, não hesitou em declarar perante todos: «A luz da fé brilhou para todos nós vinda do Ocidente, Pedro falou pela boca de Agatão».
Enquanto decorria este III Concílio de Constantinopla (IV Concílio Ecuménico) a cidade de Roma foi assolada por uma devastadora epidemia.
Agatão distinguiu-se pela sua bondade e caridade com todos, falecendo, talvez vítima da peste, ao que se crê com 107 anos, um caso raro de longevidade e inédito na história dos papas.
 
 
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Continua:…
Post colocado em 12-1-2013 – 11H00
ANTÓNIO FONSECA

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