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Nº 1529
Continuação de
Boas Festas
e bom
ANO D E 2 0 1 3
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Nº 1529-1 - (13-13)
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= E U S O U =
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Nº 1529-1 – (13-13)
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Baptismo de Jesus
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Baptismo de Jesus
Esta Festa é celebrada sempre no Domingo a seguir à EPIFANIA DO SENHOR
BATISMO DO SENHOR
Esta festa, com que se encerra o tempo litúrgico de Natal, é como um desdobramento da festa do Domingo passado: continua-se com o mesmo tema das grandes manifestações (Epifanias) do Senhor...
Há uma diferença importante entre os dois batismos: o de João: com água, exterior, sinal de arrependimento para o perdão dos pecados. o de JESUS: com Espírito Santo, renovação interior que nos faz "participar da natureza divina” "Não sou digno nem sequer de desatar a correia de sua sandália..." trabalho reservado ao mais inútil dos escravos... João destaca a infinita distância entre ele e Jesus... ¿Porquê então Jesus se faz batizar por João? [é uma cena tão impressionante, que poderia resultar incompreensível, e até escandalosa]...
Mas admita-mo-lo, e descubramos novamente o "modo" que Deus emprega para salvar-nos: hoje se põe na fila dos pecadores, e ainda que não o necessite, submete-se também a um batismo de penitência...
Se faz semelhante a nós em tudo, e por isso não se envergonha de colocar-se na fila daqueles que se preparavam para a chegada do Reino de Deus... assim como tampouco se envergonhou de nós quando tomou sobre si todos nossos pecados, e subiu à Cruz como se fosse um delinquente...
Mas o batismo que recebeu Jesus foi muito "especial": certos factos nos indicam que com Ele começa um novo batismo:
O céu aberto (já nunca mais cerrado pelos pecados, como até este momento) Quer dizer, começa uma nova etapa de relação entre Deus e os homens: o Céu vem a nós, e nós vamos lá: vem com Cristo e o Espírito Santo. Chega todo, porque Deus mesmo em, e Ele será para nós e nos dará tudo. Estamos frente ao começo de uma nova humanidade, divinizada.
Na proposição que São Marcos faz no seu Evangelho. o Pai não "apresenta" a seu Filho (“Este é meu Filho amado”), mas dirige-se a Ele (“Tu és meu Filho...”): Cristo nos representa a todos, que desde esse momento passamos a ser filhos amados, complacência do Pai... Quando somos batizados, esta vocação eterna se verifica efetivamente, verdadeiramente: somos uma nova criação.
Portanto, nossa dignidade, nossa glória, e nosso compromisso passa por VIVER NOSSO BATISMO... "Este é meu Filho" (Evangelho)... "Este é o servidor sofredor" (Iª leitura.)...
Sigamos a Cristo pela Cruz à Luz. Ámen
HILÁRIO DE POITIERS, Santo
Mártir (início do séc. IV)
Este grande padre da Igreja do Ocidente, a quem Pio IX concedeu o título de Doutor em 1851, nasceu em Poitiers, França, no ano de 315, de nobre família pagã, que o educou na ciência antiga da Grécia e Roma, e em todas as práticas religiosas do gentilismo. Ele mesmo nos conta como chegou à luz da fé num ambiente de trevas e de obscuridade moral. Angustiava-o enormemente o problema da sua existência. Jovem , rico e pai duma filha que adorava, não se sentia feliz. Do fundo da consciência brotava-lhe a pergunta sempre inquietante a pergunta sobre o fim do homem. Qual é o fim da vida humana? Basta deixarmo-nos deslizar placidamente, no meio do prazer e da opulência? «Não – protestavam o seu coração sincero e a sua razão aberta –; a vida não pode ser só caminho para o túmulo; o doce sentimento da existência seria muito amargo, se incluísse apenas o medo doloroso de perdê-la… Pensando deste modo, cheguei à convicção de que, se a vida presente não nos foi dada senão para avançarmos para a eternidade, não se deve considerar como benefício. Com este pensamento inflamava-se a minha alma numa ânsia de compreender a Deus, de conhecê-Lo pelo menos, de apoiar n’Ele a minha esperança, de abrigar-me n’Ele como em porto seguro e protetor».
Hilário estudara todos os sistemas filosóficos da Grécia e de Roma. Eram um caos de afirmações e negações que entre si se desfaziam. A luz ficava envolta num espaço infinito de trevas. Os sábios deste mundo não o podiam orientar navegando para a verdade. Providencialmente, veio-lhe às mãos a Sagrada Escritura dos Judeus. Leu-a com avidez. O que mais o surpreendeu foi a teodiceia, o sistema simples sobre a unidade e natureza do Deus criador e providente. Admirou sobretudo aquela definição que Deus dá de si mesmo a Moisés: «Aquele que é, enviou-me a vós» (Ex 3, 14).
Santo Hilário tinha encontrado a Deus. A ciência perfeita, que, segundo ele escreve, “consiste em conhecer a Deus como impossível de ignorar e como impossível de descrever. É necessário crer n’Ele, senti-Lo, adorá-Lo e falar d’Ele unicamente com a nossa vassalagem”.
Logo a seguir, compenetrou-se do Evangelho de S. João. Amanheceu o dia para ele, sobretudo quando penetrou naquela frase de majestade deslumbradora: «O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós». Com ela aprendeu mais do que se tinha atrevido a esperar. Recebeu a luz e foi batizado em 345. Muito depressa, pelo ano de 350, o povo e o clero da sua cidade elegeram-no bispo. A esposa, dando exemplo que foi frequente na Igreja primitiva, resolveu-se a não olhar para ele senão no altar, transfigurado pela chama do sacrifício.
Estava então candente a luta contra o arianismo: este unicamente admitia como Deus o Pai; Cristo para os arianos não passava dum homem divino, fórmula cómoda que permitia dosear à vontade a divindade e a humanidade, cada uma ao gosto de cada um. O Concílio de Arles, de 353, e o de Milão, de 355, depuseram uma vez mais Santo Atanásio, campeão da verdadeira fé. Santo Hilário não tomou parte em nenhum deles, mas dedicou-se a organizar a resistência dos Bispos católicos da Gália contra o metropolita Saturnino de Arles, que simpatizava com os arianos. Esta atitude de Hilário desagradou ao Imperador Constâncio, que o desterrou. Na Ásia Menor passou o santo os anos de 356 a 358, elaborando a sua obra fundamental, o livro sobre a Santissima Trindade. O desterro revelou-se fecundo em atividade literária e apostólica. Por isso dizia: «Permaneçamos sempre desterrados, contanto que se pregue a verdade».
Ainda que bispo não oriental, foi convidado para o Concílio de Selêucia em 359; em seguida, apresentou-se na corte de Constantinopla e deixou ao Imperador um escrito corajoso, que revela alma de fogo, do apóstolo e do mártir. “Passou o tempo de estar calado; os mercenários fugiram, e o pastor tem de levantar a voz. Toda a gente sabe que, desde que estou proscrito, nunca deixei de confessar a fé, mas sem recusar nenhum meio aceitável e honroso de restabelecer a paz. E como guardei silêncio até agora, não tendo levantado a voz nem sequer pelas amarguras das injúrias, é claro que, se afinal levanto a voz com a liberdade do fiel, não me deixo levar pela paixão. Gostaria de ter vivido no tempo de Décio e de Nero. Inflamado pelo Espírito Santo, sustentado pela misericórdia de Deus, ter-me-ia rido da tortura e do fogo, e nem a cruz mesma me teria amedrontado… Agora combatemos contra um perseguidor disfarçado, contra um inimigo que afaga, contra o anti Cristo Constâncio. Não nos condena a fim de nos fazer nascer para a vida; enriquece-nos para nos levar à morte. Não nos encarcera numa prisão para nos tornar livres; honra-nos no seu palácio para escravizar-nos. Não nos corta a nossa cabeça com a espada; mata a nossa alma com o ouro. Não nos ameaça com a fogueira; mas acende secretamente o fogo do inferno. Reprime a heresia para não haver cristãos; honra os sacerdotes para não haver bispos; edifica igrejas para demolir a fé… Mas eu declaro-te, ó Constâncio, o que teria dito a Nero, a Décio e a Maximiano: combates contra Deus, levantas-te contra a a Sua Igreja; persegues os Santos: és tirano, não das coisas humanas, mas das divinas”.
Este homem de aço, até ao Imperador falava com a espada da verdade desembainhada, era temível e perigoso no oriente. Mesmo os seus inimigos, aconselharam a Constâncio que lhe permitisse voltar a Poitiers. Regressando no ano de 360, reuniu logo um concílio em Paris para excomungar o ariano Saturnino. Foi ato enérgico e salvador. A fé católica, que naufragava em França, firmou-se de novo na sua barquinha e seguiu para a frente, pelo caminho da ortodoxia: do concílio ecuménico de Niceia, do ano de 321.
Em 364 vemos Santo Hilário em Lião à frente doutro Concílio de bispos italianos, com o mesmo propósito de assegurar a fé, contra as intrigas e astúcias dos hereges. Mas o Bispo de Milão, Auxêncio, ariano, conseguiu que o imperador Valentiano o obrigasse a sair da Itália: obedeceu. Mas escreveu. pela verdade, o livro Contra Auxêncio.
Santo Hilário é o mais corajoso adversário dos arianos no Ocidente, Por isso foi chamado o “Atanásio do Ocidente”. A sua atividade de bispo e doutor coincide precisamente com a grande cisão que produziram dentro da igreja as ideias heréticas de Ário. O rápido ressurgir da Igreja ocidental, por morte de Constâncio no ano de 361, deve-se em grande parte ao zelo infatigável de Santo Hilário.
No ardor da peleja conservou sempre a Cristo uma devoção terna e delicada de poeta e literato. Num dos três hinos seus, que se conservam, diz:
«Oh Tu que és o verdadeiro astro do dia. Não aquele cuja efémera luz anuncia a pálida aurora. Tu que brilhas mais que o sol. Tu, que és pleno dia e luz soberana, vem, ilumina o íntimo do meu coração… Sou indigno de levantar para as tuas brilhantes estrelas os meus olhos desafortunados, que o peso esmagador das minhas culpas inclina para a terra. Ó Cristo, gtem compaixão dos que remiste».
Santo Hilário uniu-se a Cristo no ano de 367. Também, o seu corpo foi queimado pelos huguenotes em meados do século XVII.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
GUMERSINDO e SERDIEU, Santos
Mártires (852)
Gumersindo ou Gomes, natural de Toledo, era ainda criança quando veio para Córdova com os pais. Admitido no clero e elevado ao diaconado, ocupou-se em formar piedosos mestres para a juventude, junto da basílica dos Santos mártires Fausto, Januário e Marcial. Ordenado sacerdote, foi encarregado de ocupar-se duma igreja de aldeia, perto de Córdova.
Abderramão II, que reinava nesta cidade, tinha permitido a qualquer muçulmano tirar a vida, sem inquérito prévio, a qualquer cristão que se atrevesse a dizer mal de Maomé. Um dia em que Gumersindo, acompanhado de um monge chamado Serdieu (=Servus Dei), veio a Córdova, foram ambos denunciados como cristãos e decapitados por causa da fé (13 de Janeiro de 852).
Os corpos destes mártires foram levados às escondidas pelos cristãos, que os sepultaram na igreja de S. Cristóvão. Começaram logo a ser venerados como objetos de culto; e os nomes foram incluídos no martirológio romano na data de hoje.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
KENTIGERN, Santo
Bispo de Glasgow
Kentigerno (Mungo), Santo
Martirológio Romano: Em Glasgow, cidade de Escócia, são Kentigerno, bispo e abade, que estabeleceu naquele lugar sua sede, e dele se conta que reuniu uma grande comunidade de monges, para imitar a vida da primitiva Igreja (603/612). Kentigerno, mais conhecido pelo apodo de Mungo (“querido amigo”) teve um mau começo em sua vida, a princípios do século VI. Quando se descobriu que a princesa pictia Tanew ou Tannoch ia a dar a luz a um filho sem estar casada, seu enfurecido pai a atirou juntamente com o filho (que ainda não havia nascido) desde a cúspide de sua fortaleza de Caprain Law. Tanto a mãe como o filho escaparam milagrosamente desta experiência terrível e fugiram para Este, acolhendo-se em sagrado na capela de São Ninian de Glasgow. Com a passagem dos anos, o filho de Tanew foi ordenado, e com o tempo foi ordenado bispo desta cidade. Sua mãe, após seus começos infortunados, pôde recompor-se e se fez uma pia mulher. Anos depois foi canonizada. St Enoch, no coração de Glasgow é uma corrupção de seu nome, St Tannoch. Kentigerno é uma figura de que temos muito pouca informação, tal como sucede com São Ninian, e se lhe recorda principalmente por seus quatro milagres representados no escudo de Glasgow, da qual é padroeiro. Foi obrigado a fugir para Gales, onde se refugiou com São David em Menevia, e mais tarde fundou o mosteiro de São Asaph’s. Quando o rei Rhydderch venceu aos pagãos na batalha de Arderydd no ano 573, Mungo voltou a Strathclyde,preparando sua sede em Hoddam no condado de Dumfries-Dumfriesshire) antes de voltar a Glasgow, onde deixou sua grande catedral que permanece ainda hoje. São Kentigerno morreu no ano 612.
• Agricio (ou Agrécio) de Tréveris, Santo
Bispo
Agricio de Tréveris, Santo
Martirológio Romano: Em Tréveris, cidade da Gália Bélgica (hoje Alemanha), são Agricio, bispo, que converteu em igreja o palácio que lhe deu santa Elena (c. 330). A vida de São Agrécio (ou Agrício) há adquirido particular interesse nestes últimos anos, devido às discussões sobre a autenticidade da "Santa Túnica de Tréveris". Segundo a vida do santo (se trata de um documento certamente não anterior ao século XI e considerado pelos críticos como obra de pura imaginação), Agrécio foi primeiro, Patriarca de Antioquia; depois, o Papa São Silvestre, a instâncias da Imperatriz Elena, mãe de Constantino, o nomeou bispo de Tréveris. Essa região de Alemanha, que havia sido evangelizada quase dois séculos antes, voltou a cair praticamente no paganismo. São Agrécio se dedicou a construir ali igrejas e a estabelecer relações mais estreitas com o centro da cristandade. Santa Elena o animou nesta tarefa e lhe enviou uma parte das preciosas relíquias descobertas por ela na Terra Santa. Assim chegaram a Tréveris um dos cravos da cruz, a faca da Última Ceia, os corpos dos santos Lázaro e Marta, e o que passava por ser a túnica inconsútil (de uma só peça) do Senhor. Mas o carácter pouco fidedigno da biografia de São Agrécio, que narra isto, não é um argumento em favor da autenticidade dos factos. Por outra parte, a placa de marfim de origem bizantina, que alguns interpretam como uma representação dos santos Silvestre e Agrécio transportando num carro as relíquias a Tréveris, se refere provavelmente a outra translação de relíquias a Constantinopla, sob o imperador Leão I (457-474). Se afirma também que São Silvestre concedeu a Tréveris, na pessoa de São Agrécio, a primazia sobre todos os bispos da Gália e Germânia. Deixando aparte estas ficções, os únicos dados certos que possuímos sobre São Agrécio são que assistiu como bispo de Tréveris ao Concílio de Arlés, em 314, e que foi sucedido por São Maximino.
Domingo Pham Trong (An) Kham, seu filho Lucas (Cai) Thin, e
José Pham Trong (Cai) Tá
Santos e mártires
Na cidade de Nam Dinh, em Tonquim (hoje Vietname do Norte), santos mártires Domingo Pham Trong (An) Kham, Lucas (Cai) Thin, seu filho, e José Pham Trong (Cai) Tá, todos os quais, em tempo do imperador Tu Duc, preferiram os tormentos e a morte antes que pisar a cruz (1859).
Beato Emílio Szramek
presbítero e mártir
No campo de concentração de Dachau, perto de Munich, de Baviera, na Alemanha, beato Emílio Szramek, presbítero e mártir, que sendo oriundo de Polónia, durante a guerra foi enviado a este lugar por defender a fé e Cristo, e ali faleceu depois de haver sido atormentado de diversas maneiras (1942).
• Godofredo de Cappenberg, Santo
Conde e Religioso
Godofredo de Cappenberg, Santo
Martirológio Romano: No mosteiro de Ilbenstad, na Alemanha, são Godofredo, que, sendo conde de Cappenberg, desejou uma vida mais perfeita, para o qual converteu seu castelo em mosteiro e, havendo tomado o hábito canonical, se entregou a servir a pobres e enfermos (1127). Etimologia: Godofredo = que vive em paz, é de origem germânica. Godofredo, que morreu aos trinta anos de idade, pertence à categoria dos santos jovens que passaram sua vida na terra, preparando-se para o céu. Godofredo era conde de Krappenberg e senhor de um grande distrito na diocese de Münster de Vestefália. Sua esposa provinha de uma família tão distinta como a sua. Sob a influência de São Norberto, fundador dos canónicos Premonstratenses, Godofredo decidiu converter seu castelo de Cappenberg em mosteiro dessa ordem,e em seguida persuadiu a sua mulher e a seu irmão para que renunciassem como ele ao mundo e se fizessem religiosos sob a direção de São Norberto. O sogro de Godofredo lhe opôs uma resistência muito violenta e ainda o ameaçou de morte, mas o beato não deixou por isso de dar todas as suas posses aos premonstratenses. Perto de Cappenberg construiu um convento em que sua esposa e duas de suas irmãs tomaram o véu. Fundou além disso vários hospitais e outras instituições de caridade. Sendo noviço premonstratense, se empregava nas ocupações mais humildes e lavava os pés aos enfermos e peregrinos albergados no hospital. Ainda que haja recebido já as ordens menores, não viveu o tempo suficiente para ser ordenado sacerdote. Em 13 de Janeiro de 1127 entregou gozosamente sua alma a Deus, declarando que não queria viver um momento mais, nem por todo o ouro do mundo. Os premonstratenses celebram sua festa em 16 de Janeiro.
Mártir
Hildemar, Beato
Etimologicamente significa “guerreiro”. Vem da língua alemã. Há nomes que não são próprios de nossa cultura e, sem embargo, em outras abundam muito. O jovem Hildemar havia seguido a Guillermo o Conquistador em todas suas aventuras guerreiras por vários lugares de Europa. Em recompensa por sua fidelidade e amizade, uma vez que conquistou Inglaterra, lhe deu o cargo de capelão da corte. Durou nada mais que o tempo em que esteve Guillermo no poder, pois apenas morreu, o perdeu. Então, após chorar a morte de seu amigo, voltou a Tournai (Bélgica), de onde era originário. Foi neste tempo quando se recompôs de novo sua vida para lhe dar uma nova volta. Com efeito, com dois bons amigos muito devotos, empreendeu uma nova aventura distinta das outras que havia levado com Guillermo. Eles três se foram a um bosque em Arrouaise (Somme) com a santa intenção de viver entregues à oração e à penitência como ermitãos. Nenhum dos três sabia que este bosque era propriedade de Berenger, um chefe de bandidos e ladrões que assaltavam e roubavam quanto podiam. Durante o tempo que julgou conveniente, fez vista grossa ante os novos visitantes, mas as suspeitas lhe vinham à mente com não muitos bons fins. Por curiosidade enviou um dia a um de seus ladrões com toda a maior educação que se pode imaginar. Lhes rogou que o deixassem entrar em seu grupo para fazer oração e penitência. Era pura falsidade. Efetivamente, o admitiram como noviço entre eles para que aprendesse as regras de se comportar e saber a arte de fazer oração e levar uma vida segundo manda o Evangelho. Hildemar o recebeu com os braços abertos. Ao cabo de 24 horas, o falso noviço os apunhalou enquanto oravam humildemente ao Senhor. Isto ocorreu em 13 de Janeiro de 1087. ¡Felicidades a quem leve este nome! “A maior vitória: o vencer-se a si mesmo” (Calderón de la Barca). Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Santos Hermilio e Estratonico,
mártires
Em Singidón, em Mesia (hoje Roménia), santos mártires Hermilio e Estratonico, que, depois de cruéis tormentos, foram precipitados no rio Ister (hoje Danúbio), em tempo do imperador Licínio (c. 310).
Santa Juta ou Iveta,
reclusa
Perto de Huy, na região de Liege, na Bélgica, santa Juta ou Iveta, a qual, havendo ficado viúva, se dedicou a curar leprosos e, mais tarde, se fez reclusa numa cela perto deles (1228).
São Pedro,
presbítero e mártir
Na cidade de Capitolias, em Batanea (hoje Israel), são Pedro, presbítero e mártir, que acusado ante Walid, príncipe dos sarracenos, de pregar em público a fé em Cristo, consumou seu martírio cravado numa cruz, depois de lhe terem amputado a língua, mãos e pés (713).
Bispo
Remígio de Reims, Santo
Martirológio Romano: Na cidade de Reims, na Gália Bélgica (hoje França), morte de são Remígio, bispo, que depois de iniciar ao rei Clodoveo na fonte baptismal e nos sacramentos da fé, converteu a Cristo todo o povo franco e, depois de mais de sessenta anos no episcopado, faleceu célebre por sua vida e sua santidade (c. 530). Etimologia: Remígio = aquele que rema, é de origem latina. São Remígio foi o grande apóstolo dos franceses. Se fez célebre por sua sabedoria, sua admirável santidade e seus muitos milagres. Durou de bispo 70 anos e chegou a ser famoso em toda a Igreja. Recém ordenado sacerdote já era considerado como um dos melhores oradores de sua época, e quando tinha só 22 anos, foi eleito bispo. O rei dos franceses, Clodoveo, era pagão e não aceitava converter-se ao cristianismo. Sua esposa santa Clotilde rezava muito por ele e o recomendava à conversão. E sucedeu que os germanos ou alemães atacaram com forte exército aos francos e Clodoveo saiu com seus soldados a defender a pátria. Ao despedir a seu esposo que ia para a guerra, Clotilde lhe disse: "Se quer obter a vitória, invoque ao Deus dos cristãos. Se tem confiança n’Ele ninguém será capaz de o derrotar". Clodoveo prometeu converter-se se conseguisse a vitória. Em plena batalha, quando o triunfo lhe parecia impossível, recordando as palavras de sua esposa gritou para o céu: "Oh Cristo, a quem minha esposa invoca como filho de Deus. Te peço que me ajudes. Creio em Ti. Se me salvas de meus inimigos receberei o baptismo e entrarei na tua religião". Em seguida os franceses atacaram aos alemães com extraordinário valor e obtiveram uma grande vitória. Santa Clotilde mandou então chamar a São Remígio, que tinha fama de santo e de sábio, e lhe pediu que se dedicasse a ensinar a Clodoveo a doutrina cristã. O rei ao volver vitorioso, saudou a sua esposa com estas palavras: "Clodoveo venceu aos alemães, e tu venceste a Clodoveo". Mas ela lhe respondeu: "Essas duas vitórias são obra de um só: Nosso Senhor Jesus Cristo". Desde então o terrível pagão começou a estudar a religião para se fazer batizar. Tinha temor de que o povo se revoltasse por lhes querer tirar a religião de seus antigos deuses, mas o exército e a multidão, ao saber que seu rei tão estimado se ia fazer cristão, lhe gritaram em uníssono: "Desde hoje nos separamos dos deuses mortais, e nos declaramos seguidores do Deus imortal do qual nos fala Remígio". Nosso santo e seus sacerdotes se dedicaram com todo o empenho a ensinar a religião a Clodoveo e a todos os que iam fazer-se batizar junto com ele a Rainha Clotilde, para impressionar a imaginação daquele povo bárbaro, mandou que adornassem com palmas e flores as ruas que levavam desde o palácio do rei até ao templo onde ia a ser o baptismo. E que todo o trajeto e também o templo se iluminasse com grande quantidade de tochas e que fossem queimando incenso que enchesse o ar de agradáveis aromas. Os que iam ser batizados dirigiram-se até a Casa de Deus cantando as ladainhas dos santos e levando cada um sua cruz. São Remígio conduzia a mão ao rei, seguido pela rainha e todo o povo. Antes de lhe deitar a água do baptismo o santo bispo lhe disse : "Orgulhoso guerreiro: tens que queimar o que hás adorado, e adorar o que hás queimado". Com isto queria dizer-lhe que daí em diante devia abandonar seus antigos maus costumes pagãos e observar a santa religião de Cristo Jesus. Em seguida São Remígio, ajudado por outros três bispos e por muitos outros sacerdotes, batizou a duas irmãs do rei e a três mil de seus soldados com suas mulheres e filhos. Esse foi um dia grande em que a nação francesa começou a pertencer à nossa santa religião. O resto de sua vida a empregou Remígio em instruir ao povo e em ajudar aos necessitados, e combater os hereges que ensinavam doutrinas equivocas. Deus lhe concedeu o dom de fazer curas e anunciar o que ia a suceder no futuro. Morreu em 530. Quando já era um ancião de mais de noventa anos, alguns se riram dele dizendo-lhe que era demasiado velho, e lhes respondeu: "Em vez de se rirem porque cheguei a esta idade, o melhor que deveriam fazer seria dar graças a Nosso Senhor, porque em todo este tempo não dei mau exemplo a ninguém". Oxalá pudéssemos repetir também nós semelhante afirmação tão consoladora. Os franceses têm tido sempre uma grande admiração e veneração por São Remígio e nós damos graças a Deus porque nunca deixará de enviar a sua Igreja apóstolos que convertam os pecadores.
• Hilario de Poitiers, Santo
Enero 13 Obispo y Doctor de la Iglesia
• Remigio de Reims, Santo
Enero 13 Obispo
• Hildemar, Beato
Enero 13 Mártir
• Verónica de Binasco, Beata
Enero 13 Virgen Agustina
• Godofredo de Cappenberg, Santo
Enero 13 Conde y Religioso,
• Agricio de Tréveris, Santo
Enero 13 Obispo
• Kentigerno (Mungo), Santo
Enero 13 Obispo y Abad
San Pedro, presbítero y mártir
En la ciudad de Capitolias, en Batanea (hoy Israel), san Pedro, presbítero y mártir, que acusado ante Walid, príncipe de los sarracenos, de predicar en público la fe en Cristo, consumó su martirio clavado en una cruz, después de que se le amputasen lengua, manos y pies (713).
Santos Gumersindo, presbítero, y Servideo, monje, mártires
En Córdoba, ciudad de la región hispánica de Andalucía, santos mártires Gumersindo, presbítero, y Servideo, monje, los cuales, reconociéndose como cristianos ante los príncipes y jueces musulmanes, perdieron su vida por la fe en Cristo (852).
Santa Juta o Iveta, reclusa
Cerca de Huy, en la región de Lieja, en Bélgica, santa Juta o Iveta, la cual, habiendo quedado viuda, se dedicó a curar leprosos y, más tarde, se recluyó en una celda cerca de ellos (1228).
Santos Domingo Pham Trong (An) Kham, Lucas (Cai) Thin, su hijo, y José Pham Trong (Cai) Tá, mártires
En la ciudad de Nam Dinh, en Tonquín (hoy Vietnam del Norte), santos mártires Domingo Pham Trong (An) Kham, Lucas (Cai) Thin, su hijo, y José Pham Trong (Cai) Tá, todos los cuales, en tiempo del emperador Tu Duc, prefirieron los tormentos y la muerte antes que pisotear la cruz (1859).
Beato Emilio Szramek, presbítero y mártir
En el campo de concentración de Dachau, cercano a Munich, de Baviera, en Alemania, beato Emilio Szramek, presbítero y mártir, que siendo oriundo de Polonia, durante la guerra fue enviado a este lugar por defender la fe en Cristo, y allí falleció después de haber sido atormentado de diversas maneras (1942).
Santos Hermilio y Estratonico, mártires
En Singidón, en Mesia (hoy Rumanía), santos mártires Hermilio y Estratonico, que, después de crueles tormentos, fueron precipitados en el río Ister (hoy Danubio), en tiempo del emperador Licinio (c. 310).
37420 > Sant' Agrizio di Treviri Vescovo 13 gennaio MR
92234 > Beato Amedeo di Clermont Monaco 13 gennaio
20160 > Battesimo di Gesù 13 gennaio (celebrazione mobile) - Festa MR
37440 > San Chentingerno (Kentingern) Vescovo e abate 13 gennaio MR
37480 > Santi Domenico e Giuseppe Pham Trong Kham e Luca Thin Martiri 13 gennaio MR
37490 > Beato Emilio Szramek Sacerdote e martire 13 gennaio MR
94501 > Sant' Erbino (Ervan) Re di Cornovaglia 13 gennaio e 29 maggio
93021 > Santi Ermilio e Stratonico Martiri 13 gennaio MR
95728 > Beata Francesca dell’Incarnazione (María Francisca Espejo y Martos) Vergine e martire 13 gennaio
37450 > San Goffredo di Cappenberg Monaco 13 gennaio MR
37460 > Santi Gumesindo e Servidio Martiri 13 gennaio MR
25700 > Sant' Ilario di Poitiers Vescovo e dottore della Chiesa 13 gennaio - Memoria Facoltativa MR
37470 > Santa Ivetta (Iutta) di Huy 13 gennaio MR
90621 > San Leonzio di Cesarea di Cappadocia Vescovo 13 gennaio
93927 > Beato Matteo de Lana Mercedario 13 gennaio
72850 > San Pietro di Capitolias Martire 13 gennaio MR
72600 > San Remigio di Reims Vescovo 13 gennaio MR
37500 > Beata Veronica da Binasco Vergine 13 gennaio MR
95725 > Beata Vittoria Valverde Gonzalez Vergine e martire 13 gennaio
90700 > San Vivenzio 13 gennaio
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