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Nº 1547
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Nº 1547-1 - (31-13)
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Nº 1547-1 – (31-13)
Confessor (1815-1888)
Como diz Pio XI na bula de canonização, muito difícil é esboçar em poucas linhas esta figura gigantesca. Nasceu em Becchi (Castelnuovo de Asti – Itália) em 1815. No mesmo dia do nascimento foi regenerado com a água baptismal. Aos dois anos ficou órfão de pai. Felizmente sua mãe, Margarida Occhiena, inteligente e santa mulher, soube educar os dois filhos, José e João, e o enteado António, o melhor que se podia.
Desde a infância manifestou João grande vigor de inteligência, apego ao seu próprio juízo, tenacidade nos propósitos, tendência para domínio sobre os outros, ternura de coração, desprendimento e generosidade. Margarida soube cultivar o bom e podar o mau de todas estas inclinações. Primeiro que tudo, fomentou nos filhos a piedade – piedade varonil e profundamente sentida, franca e abertamente praticada. “Deus vê-nos; Deus está em toda a parte; Deus é nosso Pai, nosso redentor e nosso Juiz , que de tudo nos pedirá conta, que ouvirá quem desobedeça às suas leis e mandamentos, e premiará com generosidade infinita os que O amam e Lhe obedecem. Devemos acostumar-nos a viver sempre na presença de Deus, pois Ele está presente em tudo”.
Ensinou-lhes ela a amar e invocar a Virgem Santíssima e o anjo da guarda, e a apreciar devidamente o tesouro que é o tempo.
Depressa despertou em Joãozinho a sagrada febre do apostolado. Já aos sete anos reunia os companheiros para lhes ensinar a rezar, repetir-lhes o que ouvia nas práticas e o que sua mãe lhe ensinava, harmonizá-los nas suas rixas e dissensões, corrigi-los quando falavam ou procediam mal, jogar com eles e entretê-los “para ajudá-los a serem bons”.
João Bosco é um dos homens que mais têm “sonhado”, isto é, daqueles a quem Deus manifesta em sonhos a sua vontade e lhes diz muitas coisas, como ao José bíblico, que precisamente pelos sonhos chegou a ser vice-rei do Egipto; como ao profeta Daniel; e como ao próprio patriarca São José. Aos nove anjos teve o primeiro dos seus “grandes sonhos”; sob a alegoria dum grupo de animais ferozes que se transformam em cordeiros e alguns em pastores, é-lhe indicada a missão no mundo: educar a juventude, transformar, mediante a instrução religiosa, cívica , intelectual e moral, os desobedientes em bons e aperfeiçoar os bons. É o próprio Jesus quem lhe atribuiu esta missão e – para poder exercê-la – lhe dá por mãe e mestra Nossa Senhora Auxiliadora. para cumpri-la deseja ele chegar a ser padre.
Mas quantas dificuldades lhe saem ao caminho: pobreza, oposição do seu meio-irmão, enganos, morte do seu principal benfeitor… Mas de todas triunfa com a constância e a confiança em Deus.
Embora desejasse ardentemente fazer a primeira comunhão, só aos dez anos – e isso unicamente atendendo à sua grande preparação – ela lhe é concedida. Nessa altura, fez propósitos que foram norma de toda sua vida.
Antes de poder estudar com regularidade, e durante os primeiros estudos, para ajudar a pagar a pensão, teve de servir como empregado em quintas e cafés, trabalhar de alfaiate, sapateiro, carpinteiro e ferreiro, de doceiro e sacristão; afinal, como quem havia de fundar e dirigir praticamente escolas profissionais e agrícolas. Em toda a parte continua a exercer apostolado. Entre os companheiros fundou a “Sociedade da Alegria” e uma espécie de academia artístico-literária. E para atrair para os catecismos a meninos e jovens, fez-se hábil atirador, atleta e prestidigitador. Dotado de voz magnifica e ouvido apuradíssimo, cantava e toca harmónio, piano, violino e alguns outros instrumentos. possuindo memória prodigiosa, além das disciplinas dos cursos filosóficos e teológicos, estudou a fundo as literaturas italiana, grega, latina e hebraica , e chegou a falar o suficiente de francês e alemão para entender e fazer-se entender. Tudo isto era preparar-se providencialmente para exercer a missão que lhe indicara Jesus desde o primeiro sonho. Estes continuaram a balizar-lhe a vida, ao passo que se ia aproximando o tempo de pôr em execução cada coisa.
Foi ordenado sacerdote em 1841; ficou sendo “Don Bosco”, segundo o costume do clero italiano. por conselho do seu diretor, São José Cafasso, seguiu um curso de aperfeiçoamento moral e pastoral, e ao mesmo tempo estudou as condições sociais de Turim. Exercendo o ministério em prisões e hospitais, e reparando no que sucedia pelas ruas e oficinas, causou-lhe impressão o grandíssimo número de jovens que, abandonados pelos pais e sendo órfãos, vagabundeavam, constituindo até ameaça social. Decidiu remediar este mal quanto pudesse. Assim concebeu a ideia de “oratórios festivos” e diários. E, numa sacristia, enquanto se revestia para a Missa, entrou curiosando um rapaz de 15 anos – de oficio, pedreiro - e pobrezinho. O sacristão disse-lhe que ajudasse à Missa e, como não sabia, ralhou-lhe e bateu-lhe. Don Bosco defendeu-o e, terminada a Missa, demorou-se com ele consolando-o e dirigindo-lhe perguntas a respeito do seu intento. Ignorava mesmo o Pai-nosso e a Ave-Maria. Convidou-o a ajoelhar-se com ele diante dum quadro da Virgem Maria, e rezar com imenso fervor a Saudação angélica. E, logo a seguir, deu-lhe a primeira aula de catecismo. Convidou-o para domingo seguinte, e o rapaz veio com outros companheiros. A obra dos oratórios festivos tinha nascido e com ela toda a grandiosa atuação salesiana. Aquela oração dera-lhe graça e fecundidade.
Aparecerem-lhe risonhos ofícios na diocese. Mas, não sentindo atração para nenhum, consultou de novo o seu diretor espiritual. Este conseguiu-lhe que dirigisse um refúgio para meninas. Ao lado começou o Oratório. Mas, por causa do barulho que fazia a rapaziada, cada vezem maior número, teve de escolher abandonar esse local. E… encontrou-se na rua, com uma grande obra entre mãos; para mais, sem um vintém. Nossa Senhora confortou-o em sonhos e alguns meios vieram. O Oratório teve vida errante: houve de sair duma praça, dum cemitério abandonado e duns campos. esta última saída foi a única que os rapazes vieram Don Bosco chorar. Mas apareceu-lhe sobre um prado um grande esplendor e uma igreja com palavras latinas que diziam: «Aqui a minha casa, daqui sairá a minha glória». E , a seguir, outro sonho mostrou-lhe mais claro o futuro e incitou-o a fundar nova congregação religiosa, adaptada às necessidades dos novos tempos.
O proprietário deu-lhe facilidades, apareceram benfeitores e pôde comprar o prado antevisto; construiu uma casa e uma capelinha. Mas, estando só, propôs à mãe que se fixasse junto dele. Ela, que vivia em pobreza mas feliz com o filho José e os netos, aceitou vir para Turim ajudar o filho sacerdote. Dez anos veio a estar com ele, tornando-se mãe de muitos órfãos . Houve escolas para externos e internos, e multiplicaram-se os oratórios. Depois de morrer, a mãe apareceu a João e mostrou-lhe alguma coisa das delícias do céu.
O Santo levantou uma igreja para os seus rapazes, dedicando-a a São Francisco de Sales, que tomara como modelo e protetor. Visões e sonhos mostraram-lhe que devia fundar uma congregação religiosa, a qual, seguindo os seus métodos, educasse a juventude, sobretudo operária, e harmonizasse entre si as classes sociais. Os membros da congregação deveriam recrutar-se entre os alunos do Oratório. Assim nasceu a Sociedade Salesiana, as primeiras profissões dentre dela foram em 1859.
Em 1865 foi colocada a primeira pedra do santuário de Maria Auxiliadora em 1867 a última. Tudo devido a auxílios visíveis da Santíssima Virgem. Com o santuário nasceu a Arquiconfraria de Maria Auxiliadora. Depois vieram a congregação religiosa das Filhas de Maria Auxiliadora, a Associação dos Antigos Alunos e a Pia União dos Cooperadores Salesianos.
A imprensa deve ao santo uma multidão de publicações fixas e periódicas, folhas volantes, textos pedagógicos e de propaganda, coleções de clássicos, biblioteca da juventude, biblioteca teatral, música, etc. Até fundou uma fábrica de papel, a primeira que existiu no Piemonte. Foi ele próprio grande escritor. E prestou à Igreja enormes serviços, encarregando-se de missões junto das autoridades civis.
As Congregações e os Cooperadores espalharam-se por toda a parte. os seus primeiros missionários foram para a Patagónia e Terra de Fogo.
“O sobrenatural tornara-se natural nele”, disse Pio XI. Lia nas consciências, predizia o futuro , com a bênção de Maria Auxiliadora curava toda a espécie de doenças e até lhe são atribuídas três ressurreições. Nos últimos anos, edificou a Igreja de São João Evangelista em Turim e a basílica do Sagrado Coração de Jesus em Roma.
Don Bosco “é um dos homens que mais trabalharam no mundo” e “um dos que mais amaram a juventude”. Deixou aos seus o trabalho e a piedade como lema.
Morreu em Turim, a 31 de Janeiro de 1888. Pio XI beatificou-o em 1929 e canonizou-o em 1934. É patrono do cinema, das escolas de artes e ofícios, dos prestidigitadores.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
PEDRO NOLASCO, Santo
MARCELA, Santa
Juan Bosco, Santo
Presbítero y Fundador
Juan Bosco, Santo
Presbítero y Fundador
de la Sociedad Salesiana y
del Instituto de las Hijas de María Auxiliadora
Martirologio Romano: Memoria de san Juan Bosco, presbítero, el cual, después de una niñez áspera, fue ordenado sacerdote y en la ciudad de Turín, en Italia, se dedicó con todas sus fuerzas a la formación de adolescentes. Fundó la Sociedad Salesiana y, con la ayuda de santa María Dominica Mazzarello, el Instituto de las Hijas de María Auxiliadora, para enseñar oficios a la juventud e instruirles en la vida cristiana. Lleno de virtudes y méritos, voló al cielo en este día en la ciudad de Turín, en Italia (1888).
Fecha de canonización: 1 de abril de 1934 por el Papa Pío XI.
San Juan Bosco nació el 16 de agosto de 1815 en Castelnuovo de Asti, y recibió de su madre Margarita Occhiena una sólida educación cristiana y humana. Dotado de inteligencia, memoria, voluntad y agilidad física no comunes, desde niño fue seguido por sus coetáneos, a quienes organizaba juegos que interrumpía al toque de las campanas para llevarlos a la iglesia. Fue ordenado sacerdote en Turín en 1841, y allí comenzó su actividad pastoral con San José Cafasso.
Su programa, o mejor, su pasión era la educación de los jóvenes, los más pobres y abandonados. Reunió un grupito que llevaba a jugar, a rezar y a menudo a comer con él. La incómoda y rumorosa compañía de Don Bosco (así se lo llamaba y se lo llama familiarmente) tenía que estar cambiando de lugar continuamente hasta que por fin encontró un lugar fijo bajo el cobertizo Pinardi, que fue la primera célula del Oratorio. Con la ayuda de mamá Margarita, sin medios materiales y entre la persistente hostilidad de muchos, Don Bosco dio vida al Oratorio de San Francisco de Sales: era el lugar de encuentro dominical de los jóvenes que quisieran pasar un día de sana alegría, una pensión con escuelas de arte y oficios para los jóvenes trabajadores, y escuelas regulares para los estudios humanísticos, según una pedagogía que sería conocida en todo el mundo como “método preventivo” y basada en la religión, la razón y el amor. “La práctica del método preventivo se base toda en las palabras de San Pablo que dice: La caridad es benigna y paciente; sufre todo, pero espera todo y aguanta todo”.
Para asegurar la continuidad de su obra, San Juan Bosco fundó la Pía Sociedad de San Francisco de Sales (los Salesianos) y Hijas de María Auxiliadora (las Salesianas). Fue un fecundísimo escritor popular, fundó escuelas tipográficas, revistas y editoriales para el incremento de la prensa católica, la “buena prensa”. Aunque ajeno a las luchas políticas, prestó su servicio como intermediario entre la Santa Sede, el gobierno italiano y la casa Saboya.
Fue un santo risueño y amable, se sentía “sacerdote en la casa del pobre; sacerdote en el palacio del Rey y de los Ministros”. Buen polemista contra la secta de los Valdeses, según la mentalidad del tiempo, nunca se avergonzó de sus amistades con los protestantes y los hebreos de buena voluntad: “Condenamos los errores, escribió en el “Católico”, pero respetamos siempre a las personas”. San Juan Bosco murió el 31 de enero de 1888 y fue canonizado por Pío XI en 1934.
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Candelária de San José, Beata
Fundadora
Candelária de San José, Beata
Fundadora de las
Hermanas Carmelitas de la Tercera Orden Regular de Venezuela
"Hermanas Carmelitas de la Madre Candelaria"
Fecha de beatificación: 27 de abril de 2008, en una ceremonia presidida por el Cardenal José Saraiva Martins, en representación de S.S. Benedicto XVI.
Susana Paz Castillo Ramírez, tercera hija del matrimonio de Francisco de Paula Paz Castillo y María del Rosario Ramírez, nació en Altagracia de Orituco (Estado Guárico, Venezuela), el 11 de agosto de 1863.
Su padre era un hombre recto y honrado, de gran corazón y profundamente cristiano; gozaba del aprecio y estima de todos los habitantes; poseía conocimientos de medicina naturista y los empleaba para ayudar a mucha gente que solicitaba sus servicios. Su madre era una persona piadosa, trabajadora y honrada.
Tanto ella como don Francisco brindaron a sus hijos una educación tan esmerada como lo permitían las circunstancias de su tiempo. En el aspecto cristiano fue óptima: les infundieron el ejemplo y la palabra, la solidaridad y la responsabilidad en las prácticas de la fe cristiana y valores humanos.
Su instrucción académica, aunque escasa y deficiente, propia de la época que le tocó vivir, no fue un impedimento para su formación integral: frecuentó una escuela particular donde dio sus primeros pasos en la escritura y el cultivo de su apasionamiento por la lectura. Además, aprendió corte y confección y toda clase de labores, especialmente bordados. Este aprendizaje fue un valioso recurso para su posterior servicio a los más necesitados.
Su padre murió el 23 de noviembre de 1870, cuando Susana contaba con 7 años de edad. Cuando murió su madre, el 24 de diciembre de 1887, Susana, que tenía 24 años, asumió las responsabilidades de diligente ama de casa. A la vez, se encargaba de practicar la caridad con los enfermos y heridos que recogía y cuidaba en una casa semi-abandonada, adjunta a la iglesia parroquial.
Junto con otras jóvenes de su pueblo y con el apoyo de un grupo de médicos y del padre Sixto Sosa, párroco de Altagracia de Orituco, fundó un hospital para atender a todos los necesitados. Allí, en hamacas y catres de lona, que ella misma confeccionaba, los atendía.
Con la fundación de este centro de salud, en 1903, se dio inicio a la familia religiosa de las Hermanitas de los Pobres de Altagracia, actualmente denominada Hermanas Carmelitas de la Madre Candelaria. El 13 de septiembre de 1906, con autorización del obispo diocesano, la madre Susana hizo su profesión religiosa tomando el nombre de Candelaria de San José.
El 31 de diciembre de 1910 nació oficialmente la congregación de las Hermanitas de los Pobres de Altagracia con la profesión de las primeras seis hermanas, en manos de mons. Felipe Neri Sendrea, quien confirmó a la madre Candelaria como superiora general. En diciembre de 1916 emitió sus votos perpetuos en Ciudad Bolívar.
Su vida transcurrió entre los pobres; se distinguió por una profunda humildad, una inagotable caridad con ellos, y una profunda vida de fe, oración y amor a la Iglesia. Además de su esmerada atención por los enfermos, se preocupó por la educación de los niños, tarea que dejó como legado a sus hijas carmelitas.
La madre Candelaria era una religiosa de carácter afable, recogida, de baja y modesta mirada; siempre dejaba suavidad en cuantos la escuchaban cuando departía su cordial y amena conversación.
Dos cosas llamaban poderosamente la atención en ella: su profunda humildad y su inagotable caridad. Tenía una gran sensibilidad ante las desgracias ajenas; nunca decía "no" a nadie, sobre todo cuando se trataba de enfermos pobres y abandonados.
Otra característica de su entrega era la alegría; todo lo hacía con amor y una confianza sin límites en la divina Providencia. Sus grandes amores fueron Jesús crucificado y la santísima Virgen. Recorrió muchos kilómetros en busca de recursos para el sostenimiento de sus obras y fundando nuevas comunidades que respondieran a las necesidades del momento.
Gobernó la congregación durante 35 años, desde su fundación hasta el capítulo general de 1937, en el que le sucedió en el cargo la madre Luisa Teresa Morao.
Los últimos años de la madre Candelaria estuvieron marcados por el dolor y la enfermedad. No obstante, después de dejar el cargo de superiora general, aceptó seguir prestando sus servicios a la congregación como maestra de novicias.
Tenía plena conciencia de su enfermedad, pero con increíble paciencia soportaba los dolores y daba pruebas de conformidad con la voluntad de Dios. Pedía al Señor poder morir con el nombre de Jesús en los labios, y así fue.
En la madrugada del 31 de enero de 1940 tuvo un vómito de sangre. Tras pronunciar tres veces el nombre de Jesús, entregó su alma al Creador.
El 22 de marzo de 1969 se inició en la ciudad de Caracas su proceso de beatificación y canonización. Benedicto XVI firmó el decreto de beatificación el 6 de julio de 2007.
Reproducido con autorización de Vatican.va
Francisco Javier María Bianchi, Santo
Presbitero Barnabita
Francisco Javier María Bianchi, Santo
Presbítero
Martirologio Romano: En Nápoles, ciudad de la Campania, en Italia, san Francisco Xavier María Bianchi, presbítero de la Orden de Clérigos Regulares de San Pablo (Barnabitas), el cual, dotado de carismas místicos, convirtió a muchos a una vida según la gracia del Evangelio (1815).
Fecha de canonización: 21 de octubre de 1951 por el Papa Pío XII.
Francisco Javier M..ª Bianchi nació en Arpino, patria de Cicerón, el 10 de diciembre de 1743, y fue bautizado el día de San Francisco Javier, cuyo nombre recibió con el agua lustral.
Su padre, Carlos Antonio, tenía una fábrica de tejidos de lana, en la que el buen ejemplo de las virtudes del propietario y la caridad con que éste conjugaba la justicia con las necesidades familiares de sus obreros, hacía del lanificio Bianchi un excelente modelo. La madre, Faustína Morelli, excedía al esposo en virtudes cristianas de toda clase, principalmente en la caridad, completamente entregada al servicio social de la ciudad arpinatense, habiendo transformado su casa en un hospital o asilo, donde se acogía continuamente a dieciséis enfermos o necesitados. Con el ejemplo de tantas virtudes se formé y templó el espíritu de nuestro santo, dando ya desde su más tierna infancia frutos prometedores de santidad.
Para completar su formación literaria, fue mandado al seminario de Nola, cursando el bachillerato, confirmándose en su ánimo la vocación religiosa, contribuyendo a ello la escogida dirección espiritual, que no escatimaba medios para poner a disposición de los futuros levitas los grandes maestros del espíritu. En este centro de formación conoció y trató con el fundador de los redentoristas, San Alfonso María de Ligorio.
Cursados los estudios de filosofía en Nola y pasado algún tiempo en Nápoles, donde tuvo que vencer muchas dificultades, entró en el instituto de los barnabitas en 1762, y habiendo hecho su profesión y realizado diversas pruebas, el año 1765 empezó el curso de teología en el colegio que los barnabitas tenían en San Carlos alle Mortelle, de Nápoles, y en esta misma ciudad recibió las órdenes mayores del subdiaconado, diaconado y presbiterado, los días 11, 18 y 25 de enero de 1767, celebrando su primera misa el día de San Francisco de Sales de dicho año.
Para reponer su salud, algo quebrantada, con los aíres de la patria, fue destinado a Arpino, enseñando en el gimnasio público retórica durante dos años, transcurridos los cuales, fue enviado de nuevo a Nápoles, al colegio de San Carlos, esta vez como profesor de filosofía. El año 1773 pasó al colegio que los barnabitas tenían en Santa María in Cosmedin o de Portanova, en la misma ciudad de Nápoles, con la misma misión pedagógica. No había aún cumplido los treinta años cuando fue nombrado propósito de dicho colegio, cargo que regentó durante doce años.
Los testigos, llamados a declarar en los procesos de beatificación, le llaman el San Felipe de Nápoles, porque ambos santos, el Bianchí y el Neri, como se decía agudamente, tienen muchos rasgos paralelos, no sólo por su largo apostolado de dirección espiritual, sino también por el don de discreción de los espíritus.
Durante estos doce años, su apostolado fue fecundo, principalmente en el confesionario y en el púlpito, y sobre todo, conforme exigían los calamitosos tiempos, con el ejemplo que dio siempre de la más observante disciplina regular. Director y consejero de la clase más escogida de Nápoles, su discreción y su cultura se propagaba entre los círculos concéntricos de su celda y del confesionario, a donde acudían cada día toda clase de personas. principalmente del ambiente intelectual. Movido por esta fama el rector magnífico de la Universidad de Nápoles, monseñor Mateo Genaro Testa Piccolomini, titular de la sede de Cartago, le ofreció una cátedra en el Estudio General, que Bianchi rehusó. A pesar de esto, el rector del Ateneo, el 15 de septiembre, extendió el nombramiento de profesor de teología dogmática y polémica a favor del padre Bianchí, y el 21 de marzo del año siguiente (1779), el príncipe de Francavilla, presidente de la Academia de Ciencias y Letras, propuso fuera nombrado socio de número de dicha Academia, propuesta que fue aceptada por unanimidad.
Debemos tener presente que el siglo XVII transmitió al XVIII gérmenes de ideas nuevas, que se manifestaban externamente en una fiebre de saber. Por otra parte. los barnabitas, con sus renombrados colegios. recogían este afán de cultura, manifestada en la amplitud y brillantez de conocimientos que comunicaban a los escolares de su tiempo, pero principalmente a los religiosos de su instituto, que habían de profesarlos en sus cátedras. San Francisco Javier alcanzó este afán, que él llamaba intemperantia Iitterarum, que fue moderada después por consideraciones espirituales, religiosas, que desembocaron en sus últimos años al apostolado de la predicación y del consejo, en medio del cual, como en su ambiente propio, terminó los últimos años de su sufrida existencia.
Así se explica la nutrida correspondencia que mediaba entre el tío, canónigo, y el sobrino, barnabita, pidiendo éste libros a don Antonio y reclamando éste su devolución. Un modelo de esta erudición son también las notas que preparaba para sus lecciones y conferencias. Y la variedad de sus conocimientos se adivina en la lista de los libros del Santo, en el cual figuran tratados de omnire scibili, desde las lenguas, hebreo, griego y latín, literatura italiana y cristiana, hasta la filosofía, cristiana y profana, entre cuyos autores se distinguen Voltaire y Rousseau, para combatirlos, pues sabían todos que había obtenido del Santo Oficio permiso para leer estos autores. Cuando fue decretada la persecución a las órdenes religiosas, intentó salvar d6s cosas: la caja o fondo de la beatificación de la madre Francisca de las Llagas, de la que era el promotor con permiso de sus superiores, y treinta cajas de libros que quiso poner a salvo de las ruinas y destrucciones, que van siempre emparejadas con todas las persecuciones religiosas.
Los procesos están llenos de testigos, que narran sucesos extraordinarios o experimentados en sus propias personas o presenciados u obrados en otros.
Queremos reducir a pocos casos verdaderamente atestiguados por personas que los presenciaron: se refieren a las erupciones del Vesubio, La revolución, y la invasión francesa después, habían creado en Nápoles un ambiente de materialismo capaz de ahogar el espíritu religioso y moral que había conservado la tradición de la ciudad y los grandes ejemplos de santidad dados por una legión de sacerdotes y religiosos edificantes y santos. Los terremotos habían agrietado muchas casas de la ciudad, y el Vesubio, de cuándo en cuándo, rugía arrojando de sus entrañas ríos de fuego vivo. El dedo de Dios, vengándose de tantas iniquidades, parecerá evidente a las personas más temerosas y religiosas; pero, en medio de tantas pruebas, era también potente el Dios consolador, que hacia surgir hombres extraordinarios para conservar su fe con sus prodigios.
Dos casos solamente. El 22 de mayo se hallaba el padre Bianchí en Torre del Greco, a las faldas del Vesubio, en el Retiro de la Visitación. Instantáneamente, las llamas del volcán se desbordan y avanzan hacia el Retiro. La destrucción de la casa religiosa parecía inminente. Los más desesperados intentaron salvar lo irreparable, poniendo a salvo muebles y enseres. Este nerviosismo contrastaba con la calma y serenidad del padre Bianchí, asegurando que no pasaría nada. Enfermo, a duras penas pudo subir a la terraza, y ante aquel espectáculo apocalíptico del fuego que avanza, se detiene, musita una oración rogando a Dios detuviera aquel torrente amenazador. Y la lava se detuvo al margen mismo del Retiro, y se solidificó, no pasando adelante. En el mismo muro, formado por la solidificación de la lava, el cardenal arzobispo Guillermo Sanfelice levantó una capilla.
El día 12 de agosto, desde Pietra Bianca, escribe a las religiosas del refugio de Vía dei Portici que se pongan a salvo, pues el Vesubio quiere vengarse. La carta llegó al día siguiente; pero aquella noche, a las doce, el volcán irrumpió de nuevo y la casa fue destruida. El volcán estaba imponente y ante el gran peligro que todos presentían, el padre Bianchí fue llevado casi a cuestas al encuentro de la lava, y al hallarse frente a frente, venció la oración del padre Bianchí, pues la lava se detuvo instantáneamente a los pies del Santo.
La alcantarina Francisca de las Llagas le predijo una enfermedad larga y dolorosa. Y el vaticinio fue cumplido al pie de la letra. Empezó con una hinchazón en las piernas, que ni la ciencia de los médicos ni los cuidados de los amigos podían detener. Y en medio de terribles sufrimientos, recluido en la soledad de su celda, continuaba su apostolado de consejo y de edificación. A sus médicos les pedía sufrimientos, pues sus dolores eran las misericordias de Dios. Un alma eucarística como la suya sufría solamente ante el temor de no tener fuerzas para celebrar la santa misa. Sus amigos lo bajaban a la iglesia, y cuando ni esto podía hacer, le fue concedida la gracia de celebrarla en su celda. Durante la misa todos notaban la alegría que se leía en su semblante, como si le hubieran pasado todos los dolores. Se probó todo, incluso el cambio de clima; su amigo Buoncore le hospedó en su casa de Castelamare durante los años 1804-05. Un poco de alivio animaba a Bianchi físicamente; pero las calamidades morales que se cernían sobre la Iglesia y sus amigos le atormentaban extraordinariamente y quiso volver a animar a todos desde su soledad de Portanova. La dispersión de las órdenes religiosas fue un golpe duro para su alma apostólica. El párroco de Santa María in Cosmedin se arregló para que la celda que ocupaba en el contiguo colegio de Portanova fuese considerada como formando parte íntegramente de la parroquia, atendida la impotencia en que se hallaba el padre Bianchi. Esto sucedió el año 1810. Un cáliz más amargo tuvo que apurar hasta las heces: el abandono casi total de sus amigos, precisamente cuando más necesitaba de ellos: hubo tiempo en que era un peligro para el gobierno el trato con el padre Bianchi, Y el espionaje funcionaba.
Los últimos días de su existencia no tenía fuerzas para celebrar; pero cada día tuvo el consuelo de recibir la santa Eucaristía. El último aviso llamó a su puerta el día 27 de enero de 1815 bajo la apariencia de un accidente simple y fortuito. En virtud de una especie de contrato que había hecho con la venerable Francisca de las Llagas, ésta se le apareció para anunciarle que había llegado la hora de recibir el Viático, para el cual se preparó sonriente y alegre con todos los que le visitaron. El 31 del mismo mes de enero, muy de mañana, insistió en que le administraran la sagrada Eucaristía, habiendo recibido la noche anterior la extremaunción, y poco después de haber sido confortado con el pan de los ángeles, plácidamente expiró.
La fama de su santidad corrió rápidamente después de su muerte. Las gracias por él concedidas eran innumerables. Probáronse con la suficiencia requerida los milagros necesarios, y el barnabita padre Francisco Javier Bianchi fue solemnemente canonizado por la Iglesia.
Para el mundo, la vida es un hombre entre dos fechas: 2 diciembre 1743 - Francisco Javier María Bianchi - 31 de enero 1815.
Ludovica Albertoni, Beata
Viúva
Ludovica Albertoni, Beata
Terciaria Franciscana
Martirologio Romano: En Roma, beata Ludovica Albertoni, que educó cristianamente a sus hijos y, al morir su esposo, entró en la Tercera Orden de San Francisco y prestó ayuda a los necesitados hasta tal punto que de ser rica llegó a ser pobre (1533).
Fecha de beatificación: Culto confirmado el 28 de enero de 1671 por el Papa Clemente X.
Nació en Roma de familia noble en 1473. A los dos años murió su padre y, al casarse nuevamente su madre, ella fue encomendada a las tías paternas y a la abuela materna. A los veinte años se casó y tuvo tres hijas. Sus características fueron la fidelidad a los propios deberes y el amor para con los pobres. Amó a su esposo con santo afecto. Se dedicó a la educación de sus hijas dirigiendo su oración y sus lecturas. Cuando tenía treinta y tres años enviudó, duro golpe que finalmente supo aceptar con resignación.
A la muerte de su esposo se suscitaron problemas de herencia que le causaron vejaciones de parte de los parientes. Vivió todo el drama del saqueo de Roma y se prodigó a favor de los necesitados. Dedicaba parte de la noche al descanso, el resto a la penitencia. Solía repetir: «¿Cómo es posible vivir sin sufrir, cuando se contempla a nuestro Dios colgado en una Cruz?». Por la mañana participaba en la eucaristía y recibía devotamente la comunión. Luego distribuía el tiempo del día entre los trabajos de casa y la asistencia a los pobres y enfermos, a quienes visitaba en casa o en los hospitales. Dedicaba todos sus cuidados a las muchachas abandonadas o en peligro.
Decía a menudo: «Dios nos dio los bienes de la tierra para que los compartamos con los que los necesitan». Distribuyó todos sus bienes entre los pobres y pasó los últimos años de su vida en la más grande pobreza. Murió el 31 de enero de 1533 a los 60 años de edad. Todo Roma lloró su muerte juzgándola como la pérdida de la madre de todos. Su cuerpo se venera en la iglesia de San Francisco a Ripa, en Roma.
Marcela de Roma, Santa
Viúva
Marcela de Roma, Santa
Martirologio Romano: En Roma, conmemoración de santa Marcela, viuda, la cual, como recuerda san Jerónimo, abandonando sus riquezas y dignidades, se ennobleció con la pobreza y la humildad (410). San Jerónimo llama a santa Marcela «la gloria de las matronas romanas». Habiendo perdido a su esposo a los siete meses de matrimonio, Marcela rechazó las proposiciones del cónsul Cereal y decidió imitar a los ascetas del oriente. Se privó del vino y de la carne, consagró su tiempo a la lectura espiritual, la oración, las visitas a las iglesias de los mártires, y no habló jamás a solas con ningún hombre. Otras mujeres de noble linaje siguieron su ejemplo y se pusieron bajo su dirección, y Roma presenció la formación de varias comunidades de ese tipo en breve tiempo. Nos han quedado dieciséis cartas de san Jerónimo a santa Marcela, en respuesta a las preguntas que la santa le hacía; pero ésta no se contentaba con escuchar pasivamente las respuestas del Doctor de la Iglesia, sino que discutía a fondo sus argumentos y aun le reprendía por su mal carácter. Cuando los godos saquearon Roma, el año 410, maltrataron a Santa Marcela para que revelase el sitio en que había escondido sus supuestos tesoros, que en realidad habían pasado a manos de los pobres, desde mucho tiempo atrás.
La santa no temía por sí misma, sino por su discípula Principia (no su hija, como algunos han supuesto erróneamente). Arrodillándose, pues, ante los soldados, les rogó que no le hicieran daño alguno. Dios les movió a compasión, y estos condujeron a las dos mujeres a la iglesia de San Paulo, en la que Alarico respetaba el derecho de asilo. Santa Marcela murió poco tiempo después, en los brazos de Principia, a fines de agosto del año 410. El Martirologio Romano venera su memoria en el día de hoy.
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