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Nº 1536-1 - (20-13)
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Nº 1536-1 – (20-13)
FABIÃO (ou FABIANO), Santo
Papa, Mártir (250)
A Igreja celebra hoje também a festa de São Fabião, papa e Mártir. Era romano e sucedeu ao Papa Santo Antero, no ano de 236.
A sua eleição foi maravilhosa, segundo conta Eusébio. Tinham-se reunido o clero e o povo para nomear sucessor a Santo Antero; e como estivessem divididos os votos, viu-se baixar do alto uma pomba, que foi poisar sobre a cabeça de Fabião. Imediatamente todos os fiéis começaram a clamar que devia ser ele o escolhido. E por mais que resistisse, alegando que era indigno de tão alta dignidade, foi consagrado Sumo Pontífice naqueles difíceis e calamitosos tempos da cruel perseguição de Maximino.
Exuberantes provas deu este santo Papa da sua firmeza e vigilância em conservar a pureza da fé e a santidade da religião cristã, pelo modo como castigou Priva, Bispo de Lambessa, na África, acusado de heresia e de vida escandalosa.
Ao zelo deste santo papa deve a Igreja de França a frutuosa pregação de vários missionários, dirigidos por São Dinis.
Finalmente, havendo, sob o Império de Décio, uma cruel perseguição contra os cristãos, à frente dos quais se colocou Fabião, que heroicamente os animava com a palavra e com o exemplo, veio o santo a receber a coroa do martírio no ano 250.
Segundo o seu biógrafo grego, do século VI, chamado Cirilo de Scitópolis, Eutímio era filho de um rico mercador de Melitina, hoje Malatia, na Turquia. Foi educado em casa do Bispo Orteu de Melitina, o que leva alguns historiadores a concluírem que, provavelmente, Eutímio teria ficado órfão muito jovem. Por volta de 396, Eutímio foi ordenado e posteriormente o Bispo nomeou-o superintendente dos mosteiros da diocese. Quando Eutímio tinha cerca de 30 anos, retirou-se para uma cela, a cerca de 10 quilómetros de Jerusalém. Sustentava-se fazendo cestos e guardava para si só o suficiente para comprar pão, distribuindo o restante pelos necessitados. Cinco anos mais tarde, foi viver para uma gruta perto de Jericó com um homem chamado Theoctistus. Um pequeno número de discípulos em breve se reuniu à sua volta, formando uma pequena comunidade. De início, Eutímio e Theoctistus deixavam a cela regularmente para oferecerem aos seus seguidores conselhos espirituais. Contudo, com o crescimento da comunidade, Eutímio deixou Theoctistus à frente da comunidade e começou a deslocar-se de caverna em caverna, perto do Mar Morto, de forma a levar uma vida mais solitária de oração.
Curas milagrosas e conselhos – Conta-se que, após Eutímio ter curado um menino paralítico, filho de um xeque árabe, se converteram tantos árabes que o Patriarca de Jerusalém consagrou Eutímio Bispo e construiu um mosteiro entre Jerusalém e Jericó. Também se conta que a Imperatriz Eudóxia, viúva do Imperador Teodósio II, procurou o seu conselho. Eutímio veio a falecer aos 95 anos, tendo passado quase 70 anos da sua vida no deserto.
Em Roma, Beato Angelo Paoli, sacerdote († 1720) Data de beatificação: 18 de abril de 2010, em San Giovanni in Laterano, Roma, no pontificado de S.S. Bento XVI Nasceu em 1 de setembro de 1642 em Argigliano, alheio então do município de Fivizzano, hoje de Casola em Lumigiana (Massa). No baptismo lhe puseram o nome de Francisco. Em 1660 recebeu a tonsura e as duas primeiras ordens menores. Depois de passar alguns meses com sua família, tomou o hábito carmelita em Fivizzano e foi enviado a fazer o noviciado em Siena e ali pronunciou os votos em 18 de dezembro de 1661. Estudou filosofia e teologia em Pisa e Florença e nesta cidade celebrou sua primeira Missa em 7 de janeiro de 1667. Su vida puede dividirse en dos periodos: en su provincia religiosa de Toscana y en Roma. El primer periodo se caracteriza por frecuentes cambios de residencia: en Argigliano y en Pistoya, en 1675 vuelve a Florencia como Maestro de novicios. Dieciocho meses más tarde se halla de párroco en Corniola y en 1677, diez meses después, es trasladado a Siena y luego a Montecatini en 1680, donde dos años después se le encarga la enseñanza de la gramática a los religiosos jóvenes; pero ese mismo ano le trasladan a Pisa y pocos meses mas tarde a Fivizzano como organista y sacristán. En 1687 el General de la Orden lo llama a Roma donde, en el convento de S. Martino ai Monti, vivió los treinta y dos años restantes de su vida, primero como Maestro de novicios y luego como ecónomo, sacristán y organista y al mismo tiempo como director del conservatorio para muchachas fundado por Livia Vipereschi. Durante la primera época de su vida, por doquier había ido dejando a su paso el muy grato recuerdo de un alma sedienta de silencio, de oración, de mortificación, pero sobre todo de un hombre entregado a la caridad espiritual y corporal hacia los enfermos y los pobres, tanto que en Siena le dieron el apelativo de “Padre Caridad”. Y siempre hizo honor a este apelativo dondequiera que se hallara, especialmente en Roma donde cuido de los dos hospitales de S. Juan (el de hombres y el de mujeres) y fundo el hospicio para convalecientes pobres en la avenida entre el Coliseo y la basílica de S. Juan. Su lema fue: “Quien ama a Dios debe buscarlo entre los pobres». Supo también atraer a muchas personas que le imitaron en su atención a los necesitados. Y así se comprobó sobre todo durante las calamidades públicas, tales como los terremotos e inundaciones que se abatieron sobre Roma en los anos 1702 y 1703, en una época en la que el fasto de unos pocos contrastaba con la miseria de la mayoría. Acertó a dar a los ricos muy buenos consejos y ellos le estimaron y le secundaron y emplearon como mediador en sus propias obras de beneficencia. Enseñó a los pobres a ser agradecidos y a encontrar en su humilde condición motivos de perfeccionamiento moral. Fue consejero de príncipes y de otros “grandes” de la Roma de entonces o de los huéspedes ilustres de la ciudad. Cardenales y altos prelados le tenían en gran estima. Rehusó la púrpura que le ofrecieron Inocencio XII y Clemente XI porque - decía – “habría redundado en perjuicio de los pobres a los que no habría podido atender”.Tuvo una confianza plena en la Divina Providencia, a la que solía llamar su “despensa”, en la cual nunca falta nada. Esta confianza se vio no pocas veces recompensada con hechos humanamente inexplicables, tales como la multiplicación de cosas sencillas destinadas al alimento de los pobres. Al practicar la caridad, no descuidaba, sin embargo, la justicia: siendo el mismo ejemplo de justa retribución a 1os obreros, sabía conseguir también que obraran con justicia quienes a veces se olvidaban de ello. Su unión profunda con Dios la buscaba en la oración solitaria, ya fuese en una cueva como cuando era niño en Argigliano, en los espacios ilimitados del Monte S. Peregrino, en los sótanos del convento de Florencia, o en las catacumbas romanas, en su celda o en el corillo de la iglesia de S. Martino donde la noche se le pasaba en un santiamén, descansando —solía decir— como S. Juan “sobre el pecho de Cristo por medio de la oración”. Destaco por su amor a la Cruz que quiso alzar incluso materialmente allá donde le fue posible: entre Argigliano y Minucciano, en el Monte S. Peregrino, junto a Corniola, y en Roma tres en el Testaccio y tres dentro del Coliseo. El Señor le dio a conocer algunos sucesos lejanos (como la muerte de Luis XIV y la victoria del Príncipe Eugenio de Saboya; en Petrovaradin) o futuros (como su propia muerte y la de otros). Varias personas le atribuyeron señaladas gracias estando él todavía en vida. Murió el 20 de enero de 1720 y fue sepultado en la iglesia de S. Martino ai Monti donde se encuentra actualmente en la nave izquierda. Tres af1os después de su muerte se inicio el proceso informativo diocesano en Florencia, Pescia y Roma. El apostólico se desarrollo de 1740 a 1753. La heroicidad de sus virtudes fue reconocida por Pío VI en 1781. El Papa Benedicto XVI el 3 de julio de 2009 firmó el decreto de reconocimiento de un milagro obrado por intercesión del P. Angel.
O Beato Basílio António Maria Moreau nasceu em Laigné-en-Bélin, distrito de Le Mans (França), em 11 de Fevereiro de 1799. Foi o oitavo de catorze filhos de uma família piedosa. Com seu pároco, o p. Julián Le Provost, aprendeu as primeiras noções de latim. Prosseguiu os estudos no colégio de Château-Gontier, e os terminou no seminário maior de Le Mans. Em 12 de Agosto de 1821 recebeu a ordenação sacerdotal. Em seu coração ardia o zelo pelas missões, mas seu bispo, Mons. De la Myre, que o queria para professor no seminário diocesano, o enviou a realizar estudos superiores, primeiro em São Sulpício, em Paris, e depois na "Solitude D´Issy", dirigida também pelos sulpicianos. Ali permaneceu de 1822 a 1823, e encontrou a quem seria seu pai espiritual, o p. Gabriel Mollevaut. Ao voltar a Le Mans, ensinou filosofia, teologia dogmática e sagrada Escritura desde 1823 até 1836. Ao mesmo tempo, desenvolveu com fruto uma intensa atividade pastoral. Em 1833 participou na fundação do Bom Pastor de Le Mans, instituição destinada à reeducação de delinquentes juvenis. Em 1835 seu bispo, Mons. Bouvier, o encarregou a guia espiritual da congregação dos Irmãos de São José, constituída por laicos fervorosos que tinham como missão instruir a gente do campo de Le Mans.Nesse mesmo ano fundou a sociedade de Sacerdotes Auxiliares, com a finalidade de ajudar aos párocos mediante retiros espirituais, pregações de missões populares e cursilhos. Em 1 de Março de 1837 o p. Basílio uniu os Sacerdotes Auxiliares com os Irmãos de São José numa única comunidade, que tomou o nome de Congregação da Santa Cruz. Completou sua obra em 1841, fundando o ramo feminino das Marianitas de la Santa Cruz. Desse modo, realizou seu ideal de uma única congregação religiosa com três secções, seguindo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré: aos sacerdotes lhes deu o nome de Salvatoristas; aos irmãos, o de Josefinos; e as religiosas, o de Marianitas. A finalidade da Congregação era: a educação, a pregação, sobretudo nas zonas rurais e nas missões estrangeiras, o ministério paroquial, a difusão da boa imprensa, assim como a direção de casas destinadas à acolhida de delinquentes jovens ou de pessoas abandonadas. Entre os anos 1840 e 1847 a Congregação, respondendo ao impulso missionário de seu fundador, enviou a alguns de seus membros a Argélia, Estados Unidos e Canadá para estabelecer novas casas. Por desejo expresso do Papa Pío IX, o p. Basílio fundou na Argélia as primeiras escolas cristãs do país e contribuiu para a introdução e ao progresso da Igreja católica nos Estados Unidos. Em 1853 a Congregação assumiu a responsabilidade da missão em Bengala (atualmente Bangladesh). A vida do p. Basílio, como a vida de quase todos os fundadores, esteve marcada pelo sofrimento e a incompreensão, mas ele se sentiu sempre um simples instrumento nas mãos de Deus: "A obra da Santa Cruz — escreveu a seus filhos espirituais — não é obra do homem, mas sim obra de Deus mesmo. (...) Por isso os exorto a renovar o espírito de vossa vocação, que é um espírito de pobreza, castidade e obediência". Ainda que o nome eleito para a Congregação não foi fruto de sua devoção particular à cruz de Cristo, esta esteve muito presente em sua vida, e insistiu a miúdo nela para formar a vida espiritual de seus membros. Por isso deu como lema a sua comunidade o verso de um hino litúrgico: "Salve, oh cruz, nossa única esperança". O Beato viveu retirado durante seus últimos anos numa casita junto ao Instituto da Santa Cruz; pregava nas paróquias dos arredores de Le Mans, onde morreu em 20 de Janeiro de 1873. Os três ramos da Congregação, que têm vindo a crescer e estendendo-se pelo mundo, estão presentes em França, África e Ásia. Desempenham sua missão em escolas e universidades, na pastoral e serviços sociais. A fase diocesana da causa de beatificação do Beato começou em Le Mans em 1948; em 1994 prosseguiu em Roma, na Congregação para as causas dos santos. Em 12 de Abril de 2003 o Santo Padre João Paulo II declarou ao p. Basílio António Maria Moreau "venerável", reconhecendo suas virtudes heroicas e S.S. Bento XVI o declarou beato em 15 de Setembro de 2007 em cerimónia realizada em Le Mans (França). Reproduzido com autorização de Vatican.va Se tiverem informação relevante para a canonização do Beato Basílio, contacte a: Congregazione di S. Croce, via Framura, 85 - 00168 Roma, ITALY - o - Soeurs de Sainte-Croix 905, rue Basile-Moreau - Saint-Laurent, QC H4L 4A1, CANADA - o - Sisters of the Holy Cross - Saint Mary’s - Bertrand Hall, Notre Dame, IN 46556, USA - o - Marianites of the
Martirológio Romano: No mosteiro de Mount Saint Bernard, perto de Leicester, em Inglaterra, beato Cipriano (Miguel) Iwene Tansi, presbítero, da Ordem Cisterciense, que nasceu no território de Onitsha, na Nigéria, e sendo ainda menino, e contra sua família, abraçou a fé cristã. Foi ordenado sacerdote, dedicando-se com grande diligência à cura pastoral até que, feito monge, mereceu coroar com uma santa morte uma vida santa (1964). Iwene Tansi nasceu em Aguleri, perto de Onitsha, Nigéria, no ano 1903. Foi batizado com a idade de 9 anos com o nome cristão de Miguel. Seu baptismo o afectou profundamente apesar de seus poucos anos, e chocou com seus pais não-cristãos, ao atrever-se a destruir seu ídolo pessoal, dado tradicionalmente aos meninos varões no momento de nascer. Depois de trabalhar por vários anos como mestre e catequista, entrou no seminário em 1925, onde deixou uma impressão perdurável por sua entrega, por seu zelo pelo Reino de Deus e por seu intenso espírito de oração. Foi ordenado sacerdote em 1937 para a diocese de Onitsha. Como sacerdote, trabalhou sem repouso e com toda sua alma durante 13 anos para aliviar as necessidades espirituais e materiais de seu povo. Tinha que caminhar a pé para visitar as aldeias e as capelas de sua grande paróquia. Logo passava dias inteiros no confessionário. Prestava atenção especial à preparação adequada para o matrimónio, contra a tradição, muito difundida entre os pagãos de aquele então, de "matrimónios provisórios". A grande quantidade atual de cristãos em muitas aldeias da tribo igbo testemunha seu zelo sacerdotal. Sem embargo e apesar de tudo o que fazia, o P. Tansi sentia a chamada a servir a Deus de uma maneira mais directa numa vida de oração e contemplação, com o desejo também de trazer a Nigéria a vida monástico- contemplativa. Assim, no ano 1950, seu bispo o deixou livre para provar sua vocação cisterciense na abadia de Mount Saint Bernard,perto de Nottingham em Inglaterra. No mosteiro se chamava "Padre Cipriano". A mudança total de vida, especialmente o viver sob a obediência depois de haver sido um líder de seu povo, a mudança de clima, de comida e, sobretudo, a mudança brutal de cultura punham à prova sua vocação, mas estava No ano 1962 Mount Saint Bernard decidiu fazer uma fundação em África, haja sido nomeado mestre de noviços para a fundação, Padre Cipriano, já muito enfermo, não pôde ir. Morreu em 20 de Janeiro de 1964, poucos meses depois da saída dos fundadores. A reputação de santidade que havia deixado em Nigéria antes de ir a Inglaterra não deixou de crescer. Muitas pessoas afirmaram haver recebido favores por meio de sua intercessão, de tal maneira que a causa de sua beatificação, aberta na diocese de Nottingham, foi transferida em 1986 à arquidiocese de Onitsha. O arcebispo de Onitsha era então Monsenhor (logo Cardeal) Francis Arinze, que havia sido entre os primeiros meninos batizados pelo Padre Tansi quando era um jovem pároco. Em 22 de Março de 1998, em Onitsha, durante uma viagem a Nigéria feito precisamente para este fim, o Santo Padre João Paulo II beatificou ao Padre Cipriano Miguel Tansi, ao propô-lo como modelo de zelo e de oração sacerdotais.
Martirológio Romano: Em Finlândia, santo Enrique, bispo e mártir, nascido em Inglaterra, a que se confiou a igreja de Upsala, onde se dedicou com empenho à evangelização dos finlandeses, sendo ferido de morte por um homicida, a que havia tratado de corrigir com a disciplina eclesiástica (c. 1157). Etimologia: Enrique = Aquele que é chefe de lar, é de origem germânica. Por falta de documentos contemporâneos de valor, só podemos dar um breve resumo da vida de Santo Enrique. Se bem tenha nascido em Inglaterra, é possível que residisse em Roma, quando o cardeal Nicolás Breakspear, que foi posteriormente Papa com o nome de Adriano IV, tenha partido como legado pontifício a Escandinávia, em 1151. Enrique parece haver formado parte de sua comitiva, e não faltam razões para crer que o próprio legado pontifício o consagrou bispo de Upsala, em 1152. O novo bispo ganhou a benevolência do rei São Erico de Suécia. Quando o monarca empreendeu uma espécie de cruzada contra os pagãos de Finlândia, o bispo o acompanhou nela. Os suecos obtiveram uma assinalada vitória, a qual teve como efeito a conversão de alguns finlandeses. Erico retornou a Suécia, mas o bispo ficou na Finlândia para continuar o trabalho das conversões "com zelo apostólico, ainda que em algumas ocasiões, com pouca prudência apostólica". Santo Enrique impôs penitência a um convertido, chamado Lali, que havia cometido um assassinato. Considerando-a este como uma humilhação, se pôs à espreita do bispo e o assassinou. O santo realizou algumas curas e outros milagres. Ainda que a afirmação de que o mártir foi canonizado pelo Papa Adriano não descansa sobre nenhuma prova, o certo é que os holandeses o consideram como seu santo patrono, desde épocas muito remotas. Segundo se depreende de uma carta de Bonifácio VIII, escrita em 1296, a catedral de Abo estava já dedicada a Santo Enrique; e quando, no século XVI, a série de pinturas dos mártires ingleses foi colocada no Colégio Inglês de Roma, o patrono de Finlândia figurava nela. De maior interesse e mérito artístico é o extraordinário baixo relevo de bronze (c. 1440), todavia existente, que cobria as relíquias de Santo Enrique em Nousis, com nove placas secundárias em que estavam gravados os milagres e episódios de sua vida. As relíquias de Santo Enrique foram trasladadas em 1300 para a catedral de Abo (atualmente Turku).
Martirológio Romano: Na cidade de Casoria, perto de Nápoles, em Itália, beata María Cristina de la Imaculada (Adelaida) Brando, virgem, que dedicou sua existência à formação cristã das crianças e fundou a Congregação das Irmãs Vítimas Expiatórias de Jesus Sacramentado, com a qual promoveu em grande maneira a adoração à Sagrada Eucaristia (1906). Etimologia: Adelaida = aquela que é de nobre berço, é de origem germânica. Nasceu em Nápoles em 1 de Maio de 1856. Sua mãe morreu poucos dias depois. De carácter amável e dócil, recebeu uma boa educação religiosa. Pronto deu sinais de uma clara inclinação à oração e a a virgindade. Atraída pelas coisas de Deus, fugia das Costumava repetir: "Devo ser santa; quero ser santa". Aos doze anos fez voto de castidade perpétua ante uma imagem do Menino Jesus. Em 1876 ingressou na congregação das Sacramentinas de Nápoles, tomando o nome de María Cristina de la Inmaculada Concepción. Por motivos de saúde teve que abandonar esse caminho que havia iniciado com tanto fervor. Então compreendeu que havia chegado o momento de dar vida a um instituto, missão a que se sentia chamada. Em 1878 fundou as Religiosas Vítimas Expiadoras de Jesus Sacramentado, congregação que cresceu rapidamente, apesar das estreitezas económicas, as oposições e a saúde precária da fundadora. Depois de mudar de sede várias vezes, a comunidade, por conselho do servo de Deus Michelangelo da Marigliano e do beato Ludovico de Casoria, se estabeleceu em Casoria, perto de Nápoles. O novo instituto enfrentou numerosas e sérias dificuldades, mas sempre experimentou a ajuda da divina Providência, e pôde contar com o apoio de muitos benfeitores e amigos eclesiásticos. A congregação se incrementou com novos membros e casas, mostrando grande solicitude pela educação de meninos e meninas. Em 1897 a serva de Deus emitiu os votos temporais. Em 20 de Julho de 1903 a congregação obteve a aprovação canónica por parte da Santa Sede, e em 2 de Novembro desse mesmo ano a fundadora, juntamente com muitas irmãs, emitiu a profissão perpétua. Viveu sua consagração com generosidade, com perseverança e gozo espiritual, e desempenhou o cargo de superiora geral com humildade, prudência e amabilidade, dando às irmãs contínuos exemplos de fidelidade a Deus e à vocação. Sua vida sempre esteve iluminada por uma fé simples, firme e viva, que alimentou com a escuta da palavra de Deus, com a frutuosa participação nos sacramentos, com a assídua meditação das verdades eternas e com a oração fervorosa. Cultivou particularmente a devoção à Encarnação, à paixão e morte de Cristo, e à Eucaristia. Para estar mais perto do Sacrário, com o espírito e com o corpo, mandou construir uma cela contígua à igreja. Foi muito intensa sua espiritualidade reparadora, até ao ponto de que se converteu no carisma de sua congregação. "O fim principal da Obra – afirma - é a reparação dos ultrajes que recebe o Sagrado Coração de Jesus no Santíssimo Sacramento, especialmente as muitas irreverências e descuidos, comunhões sacrílegas, sacramentos recebidos indignamente, missas mal escutadas, e o que amargamente trespassa aquele Coração Santíssimo, é que muitos de seus ministros e muitas almas consagradas a ele se unem a esses ingratos (...). As Adoratrices perpétuas ao divino Coração de Jesus há querido encomendar-lhes o doce e sublime ofício de vítimas de perpétua adoração e reparação a seu divino Coração horrivelmente ofendido e ultrajado no Sacramento do amor". Percorreu com grande empenho o caminho da santidade e progrediu ininterruptamente na imitação do Senhor, na obediência ao Evangelho e na perfeição cristã. Morreu em 20 de Janeiro de 1906. Foi beatificada por S.S. João Paulo II em 27 de Abril de 2003.
Martirológio Romano: Em Niceia, cidade de Bitinia (hoje Turquia), são Neófito, mártir (s. IV). Foi um jovem cristão de Nicea, em Bitinia. Seus pais foram cristãos, desde a época em que Diocleciano governava o Império. Como dado prodigioso de sua vida, se conta que, aos nove anos, era capaz de instruir aos companheiros de sua idade e que aos dez, se retirou para uma gruta do monte Olimpo. Uma estranha besta vermelha saiu da sua cova para o sitiar. Quando tinha quinze anos, ena altura em que a perseguição ardia com mais fúria, foi detido por cristão, em Niceia de Bitinia. Recusou sacrificar aos ídolos e por este motivo foi açoitado com varas e atirado a um braseiro ardente. Como estes suplícios não fizeram nenhum efeito nele foi decapitado. Barónio nas suas Notas sobre o martyrologe romain o há inscrito no dia 20 de Janeiro, segundo o que disse dele o monológico grego.
Martirológio Romano: Na cidade de Worcester, em Inglaterra, são Wulfstano, bispo, que, passando do claustro à sede, manteve os costumes monásticos junto ao zelo pastoral. Visitou incansavelmente as paróquias de sua diocese, ocupando-se em erigir igrejas, fomentar os estudos e condenar a venda de escravos (1095). Beneditino e bispo de Worcester; nasceu em Long Itchington, Warwickshire, Inglaterra, aproximadamente em 1008; morreu em Worcester, em 19 de Janeiro de 1095. Foi educado nas grandes escolas monásticas de Evesham e Pterborough. Resolutamente combateu e superou as tentações de sua juventude, e ingressou ao serviço de Brithege, Bispo de Worcester, que o ordenou como sacerdote aproximadamente em 1038. Recusando todas as prerrogativas eclesiásticas, chegou a ser noviço no grande priorado de Worcester, e logo de ocupar posições em várias oficinas no mosteiro chegou a ser prior da catedral. Manteve esta posição de maneira edificante, guiado por seu sentido de caridade, santidade em sua forma de vida, e estrita observância das normas,até 1062, quando a Sede de Worcester teve como vacante o cargo de Bispo, devido a que quem o ocupava, o Bispo Aldred, foi para ser Arcebispo de York. Dois cardeais romanos, recomendaram a Wolstan ante o Rei Eduardo para que preenchesse esta vaga. Estes dois cardeais haviam sido hóspedes de nosso personagem com anterioridade. O rei acedeu e o consagrou em 8 de Setembro de 1062. Não foi exatamente um homem de aprendizagem especial, nem de grande intelecto, sem embargo se dedicou com devoção durante sua vida completa ao cuidado de sua diocese, visitando, pregando, e confirmando. Sem intermediários, reconstruiu sua catedral no mais puro estilo saxão, além de estabelecer igrejas em muitos lugares. Em tudo isso manteve sua atitude e forma de vida caracterizada pelos hábitos ascéticos que havia adquirido em sua vida enclaustrada. Não obstante isso, sua vida esteve cheia de assíduas atividades, além de estar dedicada à oração e meditação. Os Salmos estiveram sempre em seus lábios, e recitava o Divino Ofício em voz alta, com os assistentes no que ia até à área rural a fim de cumprir com seus deveres episcopais. Wolstan foi o último bispo inglês que foi nomeado por um rei saxão, o último representante episcopal representante da Igreja de Bede e de Cuthbert, e o enlace entre estas igrejas e a Igreja de Lanfranc e Anselmo. Logo da conquista, quando quase todos os saxões nobres e o clero foi despojado de suas oficinas e honras a favor dos normandos, Wolstan reteve sua sede, e gradualmente foi ganhando a estima e a confiança tanto de Lanfranc e do próprio conquistador. Aelred de Rievaulx conta a lenda de quando se lhe pediu que renunciasse a ser bispo, e de como colocou sua cruz frente ao túmulo de Eduardo o Confessor em Westminster. A cruz se manteve fixa, como um símbolo do céu de que o santo bispo devia permanecer em seu cargo. Sobreviveu tanto a Guillermo o Conquistador, como a Lanfranc, e foi um dos que consagrou a Santo Anselmo.
• Eustoquia (Esmeralda) Calafato de Mesina, Santa
Enero 20 Abadesa
• Sebastián, Santo
Enero 20 Mártir
• Fabián, Santo
Enero 20 XX Papa
• Basilio Antonio María Moreau, Beato
Enero 20 Sacerdote y Fundador
• María Cristina de la Inmaculada Concepción (Adelaida) Brando, Beata
Enero 20 Virgen y Fundadora
• Cipriano (Miguel) Iwene Tansi, Beato
Enero 20 Presbítero
• Neófito, Santo
Enero 20 Mártir
• Enrique de Upsala, Santo
Enero 20 Obispo y Mártir
• Wulfstano (Wolstan) de Worcester, Santo
Enero 20 Monje y Obispo
• Angelo Paoli, Beato
Enero 20 Sacerdote Carmelita
Santa Ascla, mártir
En la ciudad de Antinoe, en la Tebaida (hoy Egipto), san Ascla, mártir, que no temió las amenazas del juez, dado que le causaba mucho más temor renegar de Cristo, y después de variados tormentos, fue arrojado al río (s. IV)
San Esteban Min Kuk-ka, mártir
En Seúl, ciudad de Corea, san Esteban Min Kuk-ka, mártir, que fue degollado en la cárcel por ser catequista cristiano (1840).
En Palestina, san Eutimio, abad, que, nacido en Armenia y consagrado a Dios desde la infancia, fue a Jerusalén y, después muchos años pasados en la soledad, al final de su vida, fiel y esforzado en la humildad y en la caridad, murió dejando ejemplo de observancia y disciplina (473).
En el monasterio de Coltibuono, en la Toscana (hoy Italia), beato Benito Ricasoli, eremita de la Congregación de Valumbrosa (c. 1107).
91063 > Beata Maria Cristina dell'Immacolata Concezione (Adelaide Brando) Religiosa e fondatrice 20 gennaio
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