Novo Ano, nova vida.
Entremos todos com o pé direito à frente e pensamento positivo, para que a Vida que nos resta não seja tão “madrasta” como foi até ontem.
Espero e desejo que este Ano que agora começa seja de recuperação integral para todos os Portugueses e que a “crise” desapareça rapidamente e não se volte a instalar.
BOAS FESTAS e BOM ANO DE 2013
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Caros Amigos:
Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)
segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.
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BONIFÁCIO II
Bonifácio II
(De 530 a 532)
Foi o primeiro papa de sangue germânico, eleito em 22 de Setembro de 530 e, logo a seguir, convocou uma assembleia na Basílica de São Pedro para impor a legitimidade da eleição por designação do papa, como fizera Félix IV. Não conseguiu concordância e desistiu, reconhecendo ter errado. Os papas teriam, sempre de ser eleitos por maioria de votos e nunca designados ou impostos por ninguém, até porque a designação pelos pontífices ultrapassava os seus poderes,.
O Liber Pontificalis começou a ser escrito no seu tempo por um clérigo anónimo.
Confirmou os cânones do Concílio de Orange como norma de fé.
O seu epitáfio nas grutas vaticanas exalta-lhe a simplicidade e misericórdia.
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JOÃO II
João II
(De 533 a 535)
Foi eleito em 2 de Dezembro de 533 e como tinha o nome de Mercúrio entendeu que não ficava bem a um papa ter o nome de uma divindade pagã e mudou-o para João, sendo o primeiro papa a adotar um nome diferente do seu, prerrogativa que mais tarde, todos os papas seguiriam.
Com a morte do jovem Atalarico, consumido por vícios, o novo imperador do Oriente, Justiniano, com o seu reino godo muito enfraquecido, tenta alarga o seu poder a Roma. Procura insinuar-se junto de João II e envia-lhe legados com presentes e uma profissão de fé totalmente ortodoxa. Ao mesmo tempo pede a condenação dos acemetas suspeitos de nestorianismo, que costumavam rejeitar a divindade de Cristo. João II, depois de um sínodo em 534, não hesita em condená-los e escreve ao imperador louvando os seus protestos de fé católica, escrevendo também a outros bispos orientais.
Roma, sem confiança nos Godos, preparava-se para entrar na órbita bizantina.
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SANTO AGAPITO I
Santo Agapito I
(De 535 a 536)
Descendente de senadores romanos, foi eleito em 13 de Maio de 535 com, o apoio dos partidários de Dióscoro, que em 530 tinha sido eleito papa com o apoio da facção filobizantina, tendo obtido mais votos do que Bonifácio II, o que levou este a destituí-lo e a excomungá-lo.
Um dos primeiros atos de Agapito I foi reabrir o processo de condenação daquele papa, fazendo-o reexaminar para ser levantada a excomunhão determinada por Bonifácio II.
Um concílio romano, reunido para o efeito, levantou a excomunhão e rejeitou a eleição pontifícia por designação papal, como Bonifácio II pretendia, deixando o poder eleitoral ao claro e ao povo.
Mas o breve pontificado de Agapito I teria de resolver outros problemas. O imperador do Oriente, Justiniano, conquistou o Norte de África aos Vândalos e ocupou também a Sicília.
Teodato, rei dos Godos, sente a Itália ameaçada, mas não tem força para se opor ao poder dos Bizantinos. Então, força Agapito I a presidir a uma embaixada junto da corte de Constantinopla, com o fim de obter a paz e convencer Justiniano a desistir dos seus intentos de unificação imperial.
Agapito aceita a incumbência, mas vê-se obrigado a empenhar parte do tesouro sagrado de São Pedro, movido pelo desejo de consolidar a unidade da fé.
Bem acolhido pelo imperador não o conseguiu demover dos seus intentos. Entretanto, reúne em Constantinopla um sínodo que afasta e substitui o patriarca Antimo, de tendências monofisitas.
No seu breve pontificado fundou escolas para adultos e crianças pobres, uma biblioteca no próprio palácio familiar, para centro de investigação de carácter teológico. A sua ideia viria a ter seguimento pela ação do colaborador Cassiodoro, que, no seu mosteiro da Calábria, instalou uma oficina de tradutores e editores, a quem, muito ficou a dever a cultura medieval.
Adoece inesperadamente e a 22 de Abril de 536 falece, sem completar um ano de pontificado, diz-se que envenenado por conspiração de Teodora, esposa do imperador.
Todos choram a sua morte e, nesse mesmo ano o seu cadáver seria transportado para Roma e aí sepultado no átrio da Basílica de São Pedro, em 20 de Setembro do mesmo ano.
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Continua:…
Post colocado em 1-1-2013 – 11H00
ANTÓNIO FONSECA
Esta é a primeira edição desta página, no ano de 2013.
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