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Nº 1521
Boas Festas
e bom
N O I T E D E R E I S
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Nº 1521-1 - (5-13)
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Nº 1521-1 – (5-13)
SIMEÃO ESTILISTA, Santo
Confessor (392-459)
A Vida de São Simeão Estilista está cheia de factos tão extraordinários e maravilhosos, que deve ser considerada mais como prodígio para admirar, do que como modelo para imitar.
Quis o Senhor mostrar nessa vida o que é capaz de fazer uma alma generosa, quando a anima o seu espírito ; e ao mesmo tempo quis confundir o nosso grande desejo de comodidades com uma penitência tão grande e tão autorizada por milagres.
São Simeão, chamado Estilista por ter passado a maior parte da vida sobre uma alta coluna (stilos, em grego), nasceu em Sisã, confins da Cicília e da Síria, pelo ano de 392. Passou os primeiros anos a guardar ovelhas.
Achando-se na igreja, quando tinha apenas treze anos, ouviu ler aquelas palavras do Evangelho: «Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus (Mt, 5, 5). Perguntando a um santo velho o que elas significavam, este instruiu-o sobre a felicidade daqueles que se entregam a uma vida retirada e penitente, tendo sem cessar diante dos olhos a Jesus Cristo crucificado. O menino Simeão imediatamente se retirou para um deserto próximo, onde passou sete dias inteiros sem comer nem beber, chorando e orando. Depois, foi lançar-se aos pés do abade de um mosteiro vizinho, o qual, movido pelas lágrimas, o recebeu entre os monges.
A todos excedeu em jejuns, vigílias e todo o género de austeridades, passando semanas inteiras na mais rigorosa abstinência. Cingiu a cintura com uma corda, a qual apertou tão fortemente, que se lhe introduziu nas carnes a o fim de dez dias. Não se pôde arrancar a corda sem grandes e terríveis dores; e a chaga levou dois meses a cicatrizar. Logo que se restabeleceu, o abade despediu-o, com receio de que este modo de proceder tão singular prejudicasse a uniformidade na disciplina monástica. Retirou-se Simeão para outro deserto não muito distante. Passado pouco tempo, o abade ordenou a alguns monges que fossem procurar o servo de Deus a fim de que voltasse para o mosteiro. Encontraram-no em oração e foi com dificuldade que os acompanhou, pois temia que no mosteiro lhe não permitissem passar uma vida tão austera e penitente como desejava.
Três anos esteve o Santo nessa casa; não podendo, porém, sofrer as atenções com que o tratavam, obteve finalmente licença para se retirar a outra solidão mais oculta. Aqui esteve três anos como que sepultado em uma choça arruinada, exposto a todos os rigores do tempo.
Desejoso de imitar mais perfeitamente o jejum do Salvador do mundo, passou uma quaresma inteira sem comer coisa alguma. Chegado o dia de Páscoa, veio um sacerdote vê-lo, e achando-o quase a expirar, administrou-lhe a Sagrada Comunhão. Este divino alimento restituiu-lhe logo todas as forças. Cheio então de confiança no Senhor, que operara esta maravilha, resolveu passar, dali em diante, todas as quaresmas com a mesma prodigiosa abstinência.
Assombrosas como eram essas austeridades, o santo considerava-as muito leves, sempre que opunha os olhos em Jesus crucificado. retirando-se para o cimo de uma alta montanha, traçou um pequeno círculo que murou com pedras, e lá permaneceu muito tempo, sem tecto nem abrigo, exposto a todas as inclemências das estações. E para tirar a si toda a liberdade de transpor aqueles estreitos limites, prendeu os pés a uma cadeia de ferro. Esta singularidade foi desaprovada por Melécio, virtuoso Bispo de Antioquia. Foi o bastante para que Simeão imediatamente a cortasse, por reconhecer que a verdadeira virtude não se prendia ao próprio sentir.
Inutilmente procurava o Santo fugir para os montes mais inacessíveis, a fim de viver ignorado. A sua fama espalhou-se tanto, que bem depressa foi cercado por inumerável multidão, atraída pelo odor das virtudes e pelo eco dos milagres.
O desejo de fugir da multidão, que lhe interrompia as orações, foi o principal motivo que o levou à estranha resolução de se isolar sobre uma coluna, sendo esta cada vez mais alta. A primeira teve a altura de uns 2 metros e meio, a segunda uns 8 e meio e a terceira 14 e meio, e a quarta e última quase 28 metros. Assim conseguiu cada vez maior isolamento. O plano superior destas colunas media só um metro e meio de diâmetro e era circuncidado por uma espécie de apoio ou parapeito, que chegava à cintura do santo,. Não tinha espaço para se deitar, nem podia tomar qualquer posição que não fosse incómoda; passava a maior parte do dia e da noite de joelhos, ou em pé, ou recostado sobre o parapeito da coluna.
Tão extraordinário parecia a todos este género de vida, que se moveram contra o Santo muitas perseguições, . Uns falavam com desprezo daquela austeridade singular; outros olhavam-na com indignação, tratando o Santo de impostor; muitos acusavam-no de vaidade e soberba. Até os próprios solitários do Egipto, tendo-o por homem que pretendia fazer-se estimar e deixar fama de si com aquele novo género de vida, estiveram a ponto de o separarem da comunidade.
Antes, porém, de tal extremo, pareceu-lhes conveniente experimentá-lo. Com este intuito mandaram um solitário que fosse intimá-lo, por ordem dos superiores, a que imediatamente descesse da coluna e viesse para junto dos outros. Logo que o enviado significou ao Santo a ordem dos superiores, ele começou a descer, sem replicar nem dar o mínimo indício de repugnância. Tão pronta obediência desvaneceu inteiramente as dúvidas, e todos ficaram convictos da eminente virtude de Simeão.
Ali, como sobre um altar, sacrificava-se a Deus com orações e austeridades sem número; dali pregava a duas ou três vezes por dia a penitência e o desprezo do mundo à multidão numerosíssima que se apinhava em redor da coluna para o ouvir.
Persas, Etíopes e muitos outros povos idólatras vinham em bandos pedir-lhe o batismo depois de o terem visto ou de o terem ouvido falar; e os imperadores cristãos valiam-se da sua intercessão diante de Deus nas necessidades públicas do Estado e da Igreja. Todas estas honras não alteraram em nada a sua humildade. É certo que Deus cuidou sempre de o manter nela por meio de grande provas, permitindo que Simeão fosse quase continuamente exercitado com violentas tentações. Assegura Teodoreto que a divina Eucaristia, que ele recebi de oito em oito dias era quase o seu único alimento.
No meio duma vida tão extraordinariamente dura, que se podia chamar um martírio continuado ou um milagre da penitência, causava admiração que fosse inalteravelmente afável com a doçura característica da verdadeira piedade.
Enfim, sentiu este grande santo que se aproximava o termo da sua peregrinação terrena. Entregou a alma ao Criador pelo ano 460, já com idade avançada. Os despojos mortais de São Simeão foram conduzidos para Constantinopla. E levantou-se nesta cidade uma igreja magnifica em sua honra.
Terminamos citando um autor moderno: «Confessamos que uma vida de tanta austeridade não só está acima do que é ordinário, mas se torna difícil de explicar sem uma intervenção de Deus Nosso Senhor. Passara a era dos mártires, e agora os anacoretas ofereciam uma nova forma de ser mártir, isto é, testemunha de Jesus… Foram modos de viver que hoje nos parecem extravagantes, porque não se ajustam ao nosso modo de pensar; mas foram de grande exemplaridade naqueles tempos. Deus suscitou a santidade por inúmeros caminhos, segundo as necessidades de cada época». Antes tinha dito o autor que as austeridades do Santo se encontram bem provadas historicamente. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
TELÉSFORO, Santo
Papa, mártir (136)
Grego de origem, Telésforo ocupa o oitavo lugar da lista dos pontífices romanos. Pelo ano de 126, sucedeu a Santo Sisto I, ocupou a sé de Roma durante dez anos e presenciou as devastações da Igreja devidas à perseguição de Adriano. Eusébio e Santo Ireneu concordam em dizer que morreu mártir. Quanto ás disposições que lhe atribui o Liber Pontificalis, como a celebração da missa da meia-noite no Natal, carecem de fundamento sólido; é que, na verdade, os testemunhos sobre a festa de Natal não são anteriores ao século IV; o rito das três missas, nesse dia, na Igreja Romana, só mais tarde aparece.
Havia , no tempo de Telésforo, divergência no Oriente sobre a celebração da Páscoa; Ireneu observa, a este propósito, que Telésforo manteve as melhores relações com a Ásia Menor. Os carmelitas pretenderam fazer de Telésforo um membro da ordem deles; é bem difícil ver sobre que base histórica se apoia semelhante pretensão. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
JOÃO NEPOMUCENO NEUMAN, Santo
Confessor (1811-1860)
Nasceu em 1811 e faleceu em 1860. Foi redentorista. Exercitou o zelo e esgotou cedo as forças trabalhando pelos seus compatriotas de língua alemã imigrados para os Estados Unidos. Natural de Prochatiz (Boémia), morreu como Bispo de Filadélfia (Pensilvânia), depois de construir a Sé, oitenta igrejas e umas cem escolas: tudo isto em oito anos. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
MARIA REPETTO, Beata
Religiosa (1807-1890)
Veio ao mundo em Voltaggio, Itália, a 31 de Outubro de 1807, primogénita de oito filhos de João Baptista Repetto e Teresa Gazzale. Eis como João Paulo II retratou a fisionomia da Serva de Deus na homilia de beatificação, a 4 de Outubro de 1981:
«Com 22 anos entrou em Génova na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Refúgio, no Monte Calvário. Nas numerosas e graves epidemias de cólera que infestam a cidade, ela corre intrépida para a cabeceira dos doentes. A fama de “religiosa santa” cresce de dia para dia e, quando toma o ofício de porteira, continua a dar os tesouros da sua alta espiritualidade a todos os que a ela recorrem para ajuda e conselho.
Maria Repetto desde a juventude aprendeu e viveu uma grande verdade, que nos transmitiu também a nós; Jesus deve ser contemplado, amado e servido nos pobres, em todos os momentos da nossa vida. Ela dá tudo o que tem; as economias, as coisas, a palavra, o tempo e o sorriso. “Servir os pobres de Jesus” era o programa do seu Instituto; programa que ela executou nos 50 anos de vida religiosa, servindo primeiramente a Jesus, crescendo na perfeição do amor, recordando a si mesma que “primeiro que tudo era religiosa”, e servindo os pobres, pois Cristo vive nos pobre”»,
E o Santo Padre termina as suas considerações, referindo como foi a morte desta bem-aventurada, que ocorreu em Génova a 5 de Janeiro de 1890:
«Maria Repetto estava sempre satisfeita e serena,e alegrava-se de ter o coração aberto, mais que a porta do convento, e de dar, dar sempre, dar tudo. E esta alegria da dádiva a Deus culminou na sua morte; com o sorriso nos lábios, a beata pronunciou as últimas palavras, que são um hino de júbilo à Mãe de Deus: Rainha dos Céus, alegrai-vos, aleluia!”». AAS 61 (1969) 201-4; L’OSS. ROM. 11-10.1981. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
PEDRO BONILLI, Beato
Fundador (1841-1935)
Sacerdote, fundador das Irmãs da Sagrada Família de Spoleto, nasceu em São Lourenço de Trevi (Itália), a 15 de Março de 1841. Primogénito de 4 irmãos, de uma família de pequenos proprietários, pouco se sabe da sua infância, que ele recordada com um misto de tristeza.
Aos 7 anos recebeu o sacramento da Confirmação e aos 9 dirigiu-se a Trevi para continuar os estudos. Ali encontrou o P. Luís Pieri, apóstolo da juventude e promotor da devoção à Sagrada Família que o encaminhou nas vias do espírito. O menino bem, cedo sentiu o chamamento divino para o sacerdócio. Em 1857 vestiu o traje eclesiástico embora permanecesse fora do seminário e continuasse os estudos por conta própria.
Na pujança dos 19 anos de idade fez voto de castidade e entrou no seminário de Spoleto. Em Dezembro de 1863, ordenou-se e foi mandado como pároco para Cannaiola, um dos lugares mais humildes e desprezados da diocese. O Santo Padre João Paulo II na homilia de beatificação do Servo de Deus, a 24 de Abril de 1988 disse a respeito dele:
«Permaneceu durante 35 anos numa paróquia situada no território mais deserdado da diocese de Spoleto, onde a condição religiosa e moral era singularmente pobre e aviltante, marcada pela degradação da blasfémia, da libertinagem, do jogo, da embriaguez».
É num campo tão adverso que o P. Pedro Bonilli, com apenas 23 anos, começa o seu trabalho pastoral. Se não fosse o homem humilde e de muita oração, teria recusado paróquia tão difícil. Ele, no entanto, aceitou.
Por meio de pregações adequadas, catequese, exercícios espirituais, missões, tratamento pessoal com as as pessoas, interesse pela solução dos problemas sociais e sobretudo por muita oração aos pés do Sacrário, de dia e de noite, conseguiu o milagre de transformar aquele povo.
As suas atenções voltaram-se também para o estado degradado da igreja paroquial. Logrou restaurá-la e ampliá-la.
Um recurso de suma importância tanto no progresso espiritual da sua alma quanto na transformação da comunidade paroquial foi a devoção à Sagrada Família, que lhe tinha sido inculcada pelo P. Luís Pieri. A devoção não devia constar apenas de preces a Jesus, Maria e José, mas sobretudo no empenho em imitar as suas virtudes, o que naturalmente levaria à frequência dos sacramentos. O Servo de Deus esforçou-se por estender esta devoção a toda a Itália por meio de publicações que ele mesmo preparava na sua tipografia. Não lhe faltaram sérios dissabores por causa disto.
Em 1884 abriu na paróquia um pequeno orfanato para rapazes, que depois destinou a jovens cegas e surdas-mudas. para tratar delas, fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família.
Com a mudança das Irmãs para Spoleto em 1898, o P. Pedro Bonilli, por ordem do Bispo, deixou a querida paróquia e acompanhou-as como capelão. Nesse mesmo ano foi nomeado cónego penitenciário da catedral e mais tarde ecónomo e reitor do seminário arquidiocesano. Em 1908, o Sumo Pontífice S. Pio X concedeu-lhe o título de Monsenhor.
Estes cargos e honras não afectaram o porte humilde do P. Bonilli, que viveu ainda por largos anos. Teve que suportar grandes sofrimentos, sobretudo no final da vida com a privação da vista. Apesar disso, o seu coração rejubilou muitas vezes como, por exemplo, quando a Santa Sé, em 1911, promulgou o decreto de louvor da sua querida congregação, e lhe deu a aprovação definitiva em 1932.
Viu-a crescer e expandir-se por muitas dioceses de Itália e países estrangeiros. Podia, pois, partir para os braços do Pai, seguro de que as suas filhas espirituais continuariam a sua ação caridosa em prol dos mais necessitados. Faleceu santamente com quase 94 anos, a 5 de Janeiro de 1935. AAS 57 (1965) 667-9; 78 (19896) 1194-1200; DIP 1, 1522-4. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
Carlos de San Andrés (Juan Andrés Houben), Santo
Passionista
Carlos de San Andrés (Juan Andrés Houben), Santo
Martirológio Romano: Em Dublin, na Irlanda, São Carlos de San Andrés (Juan Andrés Houben), presbítero da Congregação da Paixão, admirável ministro do sacramento da penitência. O Samaritano de Irlanda - Os autênticos santos são imitadores de Cristo e o beato Carlos Houben foi um destes. Assim nos diz Pierluigi di Eugénio: “Passou bendizendo, sarando e perdoando. Sempre disposto e amável. Pobre entre os pobres, fez de sua vida um dom para os que sofrem. Todo de Deus, todo do próximo. Os necessitados da alma e do corpo não o deixavam repousar nem um momento. Profundamente dedicado á família e à pátria trabalhou por muitíssimos anos longe de uma e de outra, encontrando nos que sofrem aos próprios irmãos e na terra de Irlanda sua própria pátria”. Juan Andrés nasce em Munstergeleene na Holanda em 11 de Dezembro de 1829, quarto de dez filhos numa família endinheirada. Cresce em inteligência, idade e graça. O irmão José dirá dele: “Conhecia só dois caminhos, o da Igreja e o da escola”. Enquanto no ânimo do jovem nasce o desejo de ser sacerdote. Conhece os Passionistas, com pouco tempo em Holanda levados pelo P. Domingo Barberi e aos 24 anos, em 5 de Novembro de 1845, entra no noviciado em Ere, Bélgica e veste o hábito com o nome de Carlos. Durante o noviciado é irrepreensível. Este é o testemunho de um de seus companheiros: “Sentia-me muito edificado diante de sua grande santidade. Era exemplar, cheio de fé e de piedade, pontual, observante das regras, simples, amável e de carácter doce. Sua piedade e sua natural alegria lhe ganhavam o afecto de todos”. Em 21 de Dezembro de 1850 é ordenado sacerdote. Em 1852 é enviado a Inglaterra onde estavam os Passionistas desde há 10 anos. Carlos não regressará mais a Holanda nem voltará a ver aos seus. Sua mãe havia morrido 8 anos atrás e o pai há perto de dois. Passará mais de quarenta anos de sua vida nas ilhas britânicas. Estabelece-se primeiro em Aston em Inglaterra; onde se prodigaliza a favor dos imigrantes irlandeses que levam a cabo o duro trabalho das minas. Esta experiência será útil na sua próxima permanência em Irlanda. Doa-se completamente a eles, se interessa de seus problemas, de sua saúde. Conforta, ajuda, cura, enquanto continua trabalhando a favor da congregação e da Igreja. Em 1857 transfira-no para Irlanda, em Dublin / Mount Argus, onde os Passionistas chegaram havia pouco tempo. Construirá o convento e a igreja. O P. Carlos se revela providencial. O povo Irlandês que o tinha visto a seu lado com tanta solicitude, mostra-se generoso. Se constrói o convento e uma bela igreja dedicada a são Paulo da Cruz. O P. Carlos, sem o saber, prepara seu próprio santuário. Carlos não será nunca um grande pregador, sobretudo pela dificuldade da língua mas passa horas e horas no confessionário, assiste os moribundos, bendiz os enfermos com a relíquia de são Paulo da Cruz. Acompanhando a bênção com estremecedoras orações compostas por ele próprio. Tem a fama de taumaturgo. Cada dia cerca de trezentas pessoas, provenientes de todas as partes de Irlanda, de Inglaterra, de Escócia e até de América, acodem a ele, atraídos da fama de sua santidade. Encontravam um coração compassivo, disponível e terno. Médicos e enfermeiros de Dublin, frente a casos desesperados, aconselhavam chamar ao P. Carlos e Carlos acudia às casas e aos hospitais, levando quase sempre o dom de uma cura inesperada e sempre um pouco de serenidade. Com amor preparava os moribundos ao grande passo, ajoelhado em oração, junto de seus leitos. Para fazê-lo descansar um pouco, os superiores várias vezes o mudam de convento, mas depois fazem-no regressar a Dublin. Na comunidade era exemplar, cheio de fé e de piedade, simples e afável, de uma amabilidade angelical. Não obstante as ocupações passa longo tempo em adoração diante do tabernáculo. Muitas vezes é encontrado em êxtase, especialmente durante a missa. Às vezes o acólito se vê obrigado a sacudi-lo para que prossiga a celebração. Nos últimos anos de sua vida sofre muito por uma gangrena numa perna e outros males. Suporta a enfermidade com paciência continuando a desenvolver seu apostolado. Cada dia continua a subir e a descer uma escadaria de 59 degraus, e centos de vezes, para receber as pessoas que vêm até ele. Morre serenamente em 5 de Janeiro de 1893. Por cinco dias, antes de ser sepultado, recebe honras fúnebres devida a um rei, com gente proveniente de toda Irlanda. João Paulo II o declara beato em 16 de Outubro de 1988, fazendo oficial a santidade do padre Carlos, que já em vida todos chamavam o santo de Mount Argus. Bento XVI o declarou santo em 3 de Junho de 2007.
Deogratias, Santo
Bispo
Deogratias, Santo
Martirológio Romano: Em Cartago, cidade do norte de África (hoje Túnis), são Deogratias (Diosgracias), bispo, que redimiu muitos cativos capturados pelos vândalos, oferecendo-lhes asilo em duas grandes basílicas dotadas de camas e leitos (457/458).. Com o rei dos vândalos Genserico, filho ilegítimo de Godegiselo à frente, os bárbaros passam Hispânia e chegam até África. São arianos e frequentemente qualificados como gente cruel, dura, inclemente e devastadora. Cartago foi invadida no ano 439 e ali é o lugar geográfico onde tem lugar o nosso relato de hoje. Os novos donos fazem segundo o costume uma limpeza geral entre a gente mais influente no povo; aos nobres não os matam, desterram-nos; os bispos são considerados igualmente como um poder digno de ter em conta na hora de assentar os territórios conquistados e os colocam para além das fronteiras por um pouco; os bens materiais de uns e outros são caçados e passam para outras mãos, porque para algo são as guerras. Já o bispo Quodvultdeus foi metido com outros num navio à deriva e colocados algures no meio do alto mar para morrer sem remédio. Deste modo, estiveram os fieis de Cartago sem pastor por catorze anos. A rogos do imperador Valentiniano III permitiu Genserico que fosse mandado àqueles cristãos romanos um bispo; se chamava Deogracias e recebeu a consagração no ano 453. Um homem probo, limpo, sábio e santo. Roma era um fruto sumamente apetecido para os bárbaros. Genserico lhe pôs sítio com o seu exército e a toma no ano 455. Cada rincão da Cidade Santa mostra nos catorze dias de saque as consequências da invasão bárbara; se veem incêndios e há destruição por toda a parte. Os tesouros mudam de mão porque são o despojo e uma parte da população é levada cativa a África. Os prisioneiros se distribuem entre os vândalos e os mauritanos naturais do pais produzindo-se em cada caso um drama pessoal: as famílias ficam destruídas, os pais são separados de seus filhos e as esposas estão sem seus maridos. O bispo Deogracias realiza um trabalho humanitário de primeira ordem que é obra de misericórdia nesta conjuntura de emergência. Vende os vasos sagrados de ouro e prata que estão ao serviço do altar para resgatar os cativos pagando seu preço; habilita os templos de são Fausto e são Severo para que sirvam de hospital, asilo e residência onde se possa prestar um socorro imediato aos enfermos e aos mais débeis; ele próprio não se dispensa de atender pessoalmente aos que estão perto com o peso da cruz às suas costas dando-lhes o apoio e consolo que necessitam. Reza e faz; é o que manda a caridade. Em Cartago se apalpa o evidente. Todos veem em Deogracias a um adiantado dos direitos humanos que ainda não se haviam inventado. O fez tão bem ao sussurro da caridade que os invejosos ainda quiseram tirá-lo do meio sem que o bom Deus lhes desse essa oportunidade porque se o levou antes, justamente no ano 456.
Eduardo III O Confessor, Santo
Rei de Inglaterra
Eduardo III o Confessor, Santo
Martirológio Romano: Em Londres, Inglaterra, Santo Eduardo, o Confessor, sobrenome, que, como rei da Inglaterra, foi muito amado por sua caridade excelente, e trabalhou incansavelmente para manter a paz em seus estados em comunhão com a Sé de Roma (1066). Eduardo, neto de Santo Eduardo chamado o Mártir, nasceu em 1004 em Islip, perto de Oxford. Seu pai era o rei Etelredo II, chamado o Desaconselhado. Sendo ainda menino, teve que empreender o caminho do desterro e viveu de 1014 a 1041 em Normandia com uns familiares de sua mãe. Se diz que fez o voto de ir em peregrinação a Roma se a Divina Providência o levasse de novo á sua pátria. Quando isto sucedeu, Eduardo queria cumprir fielmente o voto, mas o Papa o dispensou. O dinheiro que ia a gastar na viagem o deu os pobres e outra parte do mesmo o dedicou à restauração do mosteiro a oeste de Londres (West minster, hoje Westminster). Apesar dos fracassos políticos de seu governo, Eduardo rei de Inglaterra do 1043 a 1066, deixou uma vivíssima recordação em seu povo. As razões desta veneração, que continuou com os séculos, há que buscá-las não só em algumas medidas sábias administrativas, como a abolição de um pesado imposto militar que agoniava a toda a nação, mas sobretudo em seu temperamento suave e generoso (jamais um desacato ou uma palavra de reprovação ou um gesto de ira nem sequer com os súbditos mais humildes) e em sua vida privada. Um ano depois de sua coroação se havia casado com a cultíssima Edith Godwin, filha de seu mais terrível adversário barão Godwin de Wessex. Havia sido uma hábil jogada política de seu sogro, pois tinha a esperança de que Eduardo, a quem já chamavam “o Confessor”, lhe confiaria a administração do governo para se dedicar com mais liberdade a suas orações e à meditação. O plano, demasiado subtil, só teve êxito em parte, porque em 1051 o barão foi desterrado e a rainha foi encerrada num convento. Mas só foi um parêntesis, porque o acordo entre Eduardo e a rainha era muito profundo, até ao ponto que, segundo os biógrafos, os dois haviam feito de comum acordo voto de virgindade. A solene inauguração do famoso coro do Mosteiro de Westminster, que ele mesmo havia financiado, teve lugar em 28 de Dezembro de 1065. Mas o rei já estava gravemente enfermo. Morreu em 5 de Janeiro de 1066 e foi enterrado na Igreja da abadia recentemente restaurada. Pronto houve muitas peregrinações à sua tumba. No reconhecimento de 1102 encontraram seu corpo incorrupto e em 17 de Fevereiro de 1161 o Papa Alexandre III o incluiu na lista dos santos. O dia de sua festa coincide com a data em que Santo Tomás Becket trasladou solenemente suas relíquias ao coro da mesma Igreja. Hoje, à distância de quase dez séculos, ainda Inglaterra chama a sua Coroa "de Santo Eduardo". Não a teve fácil ¿verdade? Recordo agora esse maravilhoso refrão castelhano que diz: "Todos os dias são bons para louvar a Deus". Se queres aprofundar mais a vida de Eduardo III consulta EWTN
Genoveva Morales, Santa
Fundadora
Genoveva Torres Morales, Santa
Fundadora da Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus e dos Santos Anjos
Nascida em Almenara (Castellón) a finais do século XIX, no seio de uma família humilde, com oito anos perde a seus pais e a quatro de seus cinco irmãos. Aos 13 anos sofre a amputação da perna esquerda à altura da coxa, numa operação sem anestesia. A ponto de morrer, Genoveva sobreviverá para se converter numa mulher forte, valente, animosa, capaz de sofrer sem queixa, amorosa, humilde, simples… Com quinze anos ingressa na “casa de Misericórdia” de Valência, onde as Carmelitas da Caridade cuidaram dela. Dez anos de sua vida passará com estas religiosas, tempo durante o que aprofundará sua formação espiritual e sua relação com Deus, até ao ponto de solicitar seu ingresso na Congregação. Ante a negativa, motivada por sua impossibilidade física, Genoveva irá descobrindo o caminho que Deus lhe tem reservado: a fundação de uma congregação que atenda, com amor, a mulheres solitárias, aflitas, dando sentido a sua vida e estimulando sua prática religiosa. Em 1911 se inaugura em Valência a primeira residência da Associação que receberá o nome de Sociedade Angélica do Sagrado Coração, sendo o definitivo Irmãs do Sagrado Coração de Jesus e dos Santos Anjos. Será Saragoça onde instalam a Casa Geral e o Noviciado, em uma hospedaria junto aos pés da Virgem do Pilar e inaugurada em 1941. Apesar do seu coxear, a Madre Genoveva viajará pelas principais cidades espanholas fundando residências, em Madrid, Barcelona, Bilbau, Santander, Pamplona… resolvendo problemas, atendendo a suas filhas… Mulher doente durante toda sua vida, faleceu em Saragoça em 1956. ¿Quais foram as virtudes da Madre Genoveva? Menina simpática, alegre, trabalhadora. Generosa e desprendida, reparte sua pouca comida com os pobres. Aceita cumprir a vontade de Deus, para lhe agradar. Tem grande capacidade de sofrimento, é grata, de bom carácter, humor e piedade. Os jesuítas, ao longo de sua vida, a ajudaram a aprofundar em sua vida espiritual e a abrir-se à vontade de Deus. Anima a suas filhas a amar muito a Deus para acertar no trato com as senhoras que vivem nas residências da Congregação. O objectivo é que se sintam como em sua própria casa. Madre Genoveva se caracterizará por esse amor, atendendo às residentes mais necessitadas. Sua incapacidade física nunca será impedimento para novas fundações ou para visitar a suas filhas. E, como companhia em suas viagens, uma caixa de sapatos em que guarda uma imagem da Virgem Maria. Sua enfermidade, companheira contínua, nunca arranca uma queixa nela. “¿Quem sou eu? Mais nada que ninguém”:
Genoveva Torres Morales, Santa
Esta frase da Madre foi uma realidade em sua própria vida, chegando a dormir no chão, ou recusando as homenagens pessoais. Sua grande preocupação são suas filhas, a quem animará e acompanhará sobretudo durante as épocas difíceis e instáveis da República e a Guerra Civil. Os últimos anos de sua vida mantém comunicação com todas suas filhas desde a Casa Geral, em Saragoça, onde morre. Seu grande amor à Eucaristia a levou a solicitar a Vela noturna ao Santíssimo, para as mulheres. E seu amor à Virgem a fez consagrar a Congregação religiosa por ela fundada a Maria, na festividade de Nossa Senhora da Esperança. Foi canonizada por João Paulo II em 4 de Maio de 2003 em Madrid, Espanha.
Marcelina Darowska, Beata
Fundadora
Marcelina Darowska, Beata
Maria Marcelina da Imaculada Conceição
Fundadora. Nasceu em Szulaki, Ucrânia, no seio de uma família latifundiária. Desde pequena destacou-se por sua piedade e contínua oração, virtudes pelas quais decidiu dedicar-se à vida religiosa; sem embargo, no leito de morte de seu pai prometeu que contrairia matrimónio para preservar a linhagem; casou-se com Karol Darowski, com quem procriou dois filhos. Enviuvou depois de três anos de matrimónio, e morreram seus filhos, pelo que pôde ingressar num convento. Viajou para Roma, onde conheceu o padre Hieronim Kajsiewicz (que se converteu em seu diretor espiritual) e, por meio dele, a Josephine Karska, que já tinha a ideia de fundar uma congregação dedicada à formação integral da mulher; este foi o início da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição da Bendita Virgem Maria. Ao morrer soror Josephine, Marcelina assumiu o cargo de superiora. Mudou para o seu país natal a sede da congregação, e em Jazlowiec, Ucrânia — onde radicaria o resto de sua vida —, fundou a primeira escola para meninas, a qual converteu num importante centro cultural e espiritual. Seu carisma se baseava no renascimento e na consolidação da família sobre as bases do amor, o respeito e a oração, e em fincar sólidas bases morais na sociedade. As escolas que fundou anexas aos mosteiros eram gratuitas. Nos cinquenta anos que foi abadessa fundou sete conventos, com igual número de escolas. Deixou a herança de oração, amor ao próximo, e formação académica e religiosa. A beatificou Sua Santidade João Paulo II em 6 de Outubro de 1996.
Rogério de Todi, Beato
Presbítero Franciscano
Rogério de Todi, Beato
Martirológio Romano: Na cidade de Todi, na Umbria (Itália), beato Rogério, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, discípulo de são Francisco e fervente imitador seu (1237). Data de beatificação: Bento XIV em 24 de abril de 1751 aprovou a invocação como beato. A primeira Clarissa honrada com culto público não foi Santa Clara, mas sim a Beata Felipa Mareri, morta em 1236, quando santa Clara ainda vivia em São Damião de Assis. Ao nome e à vida da Beata Felipa está ligada a vida e a figura do Beato Rogélio, também da Umbria, de Todi, que conheceu pessoalmente a São Francisco e foi um de seus primeiríssimos seguidores junto com Bernardo de Quintaval, Gil, León, Silvestre. São Francisco podia dizer: verdadeiro irmão menor é o que tem a fé de Frei Bernardo, a simplicidade e a pureza de Fr. Leão, a benignidade de Fr. Angel, a presença agradável de Fr. Maseo, a paciência de Fr. Junípero, a solicitude de Fr. Lúcido e a caridade de Fr. Rogélio. Por seu equilíbrio, unido ao mais fervente zelo missionário, foi enviado por São Francisco a Espanha para fundar ali a Ordem Franciscana. Erigiu conventos, acolheu religiosos que soube formar no espírito seráfico e os organizou como Província religiosa. Quando cumpriu seu oficio de organizador, regressou a Itália. São Francisco confiou-lhe então a direção espiritual do mosteiro das Clarissas fundado pela beata Felipa Mareri, depois que esta mulher de vida excepcional e quase desconcertante descansou de um eremitério rural sua vocação de penitente e de guia de outras mulheres penitentes. Con los sabios consejos del franciscano Rogelio, la comunidad de Felipa Mareri, que al principio había tenido carácter un poco irregular, o mejor, no bien definido, se enmarcó ejemplarmente en la Regla de la Segunda Orden, la misma que San Francisco había dictado para Santa Clara y sus damas y que ya producía copiosos frutos espirituales. Felipa Mareri se ligó con afectuosa devoción al franciscano de Todi, bajo cuya dirección la comunidad por ella querida, progresaba tan claramente en la perfección. Cuando la Beata de Rieti estuvo cercana a la muerte, pidió ser confortada por el Beato de Todi. En el elogio fúnebre él la invocó como se invoca a los santos. Rogelio sobrevivió poco a su hija espiritual. Volvió a Todi, donde su vida dio nuevos fulgores de santidad. Meditaba a menudo en el nacimiento de Jesús, que muchas veces se le apareció en forma de niño y tuvo el gozo de apretarlo amorosamente en sus brazos. Una mujer paralítica volvió a caminar después de haber recibido su bendición. Otra mujer afectada de locura, que se descontrolaba con gritos y acciones descompuestas, al contacto de su mano curó perfectamente. El 5 de enero de 1237 fue llamado por Dios al premio eterno el siervo fiel y bueno. Gregorio IX, que lo conoció personalmente, aprobó su culto locla, y Benedicto XIV el 24 de abril de 1751 aprobó la invocación como beato.
Sinclética, Santa
Virgem,
Sinclética, Santa
Martirológio Romano: Em Alexandria de Egito, santa Sinclética, virgem, de quem se conta que levou vida eremítica (s. IV). Santa Sinclética nasceu em Alexandria de Egito, de uma rica família de Macedónia. Sua grande fortuna e beleza atraíram-lhe numerosos pretendentes, mas Sinclética havia consagrado seu coração ao Esposo celestial e para se livrar daqueles recorria à fuga. Sem embargo considerava a seu próprio corpo como a seu pior inimigo e se dedicou a domá-lo com jejuns e outras asperezas. Seu maior sofrimento era ver-se obrigada a comer mais frequentemente do que desejava. Seus pais a constituíram herdeira de toda sua fortuna, pois seus dois irmãos haviam morrido e sua única irmã era cega e estava confiada a sua custódia. Havendo distribuído sua fortuna entre os pobres. Sinclética retirou-se com sua irmã a uma câmara sepulcral abandonada, que formava parte das posses de seus parentes. Aí cortou os cabelos, em presença de um sacerdote, para mostrar seu absoluto despego do mundo, e renovou sua consagração a Deus. A partir desse instante, a oração e as boas obras constituíram sua principal ocupação; mas seu total retiro, que a ocultou aos olhos do mundo, deixou-nos também sem noticias. Numerosas mujeres acudían a ella en busca de consejo. Si su humildad le hacía difícil instruir a otros, su caridad la impulsaba a hacerlo. Sus palabras tenían un acento tan profundo de humildad y de convencimiento, que impresionaban profundamente a sus oyentes. «¡Oh —exclamaba Sinclética—, cuan felices seríamos si trabajáramos por ganar el cielo y servir a Dios, como los mundanos trabajan por acumular riquezas y bienes perecederos! En tierra arrostran a los bandidos y salteadores; en el mar se exponen a los vientos y a las olas y sufren naufragios y calamidades; todo lo intentan y a todo se atreven; en cambio nosotros, que servimos a un Señor tan grande y esperamos un premio inefable, tenemos miedo de la menor contradicción». Frecuentemente predicaba la humildad: «Un tesoro sólo está seguro cuando está escondido; descubrirlo equivale a exponerlo a la codicia del primero que venga y a perderlo; igualmente, la virtud sólo está segura cuando permanece secreta, y quien la ostenta la verá disiparse como el humo». Con estos y otros discursos exhortaba nuestra santa a la caridad, a la vigilancia y a todas las virtudes. A los ochenta años de edad, Sinclética contrajo una intensa fiebre que le atacó los pulmones, al mismo tiempo que una violenta gangrena le consumía los labios y las mandíbulas. Llevó su enfermedad con increíble paciencia y resignación, a pesar de que en los últimos tres meses el dolor no le dejaba reposo. Aunque la gangrena la había privado del uso de la palabra, su paciencia era un sermón más eficaz que cualquier predicación. Tres días antes de su muerte, Sinclética tuvo una visión en la que le fue revelada la hora en que su alma abandonaría el cuerpo. Al llegar el momento previsto, aureolada de una luz celestial y consolada con divinas visiones, Sinclética entregó su alma a Dios, a los ochenta y cuatro años de edad.
• Deogratias, Santo
Enero 5 Obispo
• Eduardo III el Confesor, Santo
Enero 5 Laico
• Juan Nepomuceno Neumann, Santo
Enero 5 Obispo y fundador
• Genoveva Torres Morales, Santa
Enero 5 Fundadora
• Carlos de San Andrés (Juan Andrés Houben), Santo
Enero 5 Pasionista
• Marcelina Darowska, Beata
Enero 5 Fundadora
• María Repetto, Beata
Enero 5 Religiosa
• Pedro Bonilli, Beato
Enero 5 Sacerdote y Fundador
• Sinclética, Santa
Enero 5 Virgen
• Rogerio de Todi, Beato
Enero 5 Presbítero Franciscano
91165 > Sant' Amata (Amma Talida) della Tebaide Vergine 5 gennaio
36300 > Sant' Amelia Vergine e martire 5 gennaio
92155 > Sant' Astolfo Monaco e vescovo 5 gennaio
91576 > San Carlo di S. Andrea Houben Passionista 5 gennaio MR
36340 > San Convoione Abate di Redon 5 gennaio MR
36320 > San Deogratias Vescovo 5 gennaio MR
93926 > Beato Dionisio Ammalio Mercedario 5 gennaio
74150 > Sant' Edoardo III il Confessore Re d'Inghilterra 5 gennaio MR
36330 > Santa Emiliana Vergine 5 gennaio MR
36370 > Beati Francesco Peltier, Giacomo Ledoyen e Pietro Tessier Sacerdoti e martiri 5 gennaio MR
91490 > Santa Genoveva Torres Morales Fondatrice 5 gennaio MR
36350 > San Gerlaco di Valkenburg Eremita 5 gennaio MR
36360 > San Giovanni Nepomuceno Neumann Vescovo 5 gennaio MR
92201 > Beata Marcellina Darowska (Maria Marcellina dell’Immacolata Concezione) Fondatrice 5 gennaio MR
90896 > Beata Maria Repetto 5 gennaio MR
90712 > Beato Pietro Bonilli 5 gennaio MR
39450 > Beato Ruggero di Todi 5 gennaio MR
36310 > Santa Sincletica Monaca in Egitto 5 gennaio MR
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